Indicado três vezes ao Oscar de Melhor Direção (“Sideways”, “Os Descendentes” e “Nebraska”), Alexander Payne lançou, no fim do ano passado, o drama com toques de comédia “Pequena Grande Vida”. Estrelado por Matt Damon, o projeto era considerado um forte candidato na temporada de premiações, porém, a avaliação pouco receptiva da crítica e o fracasso comercial minaram as chances do filme.

Agora, em bate-papo especial durante o Festival de Tribeca, Alexander Payne admitiu que o filme foi o mais difícil da carreira. Para o cineasta, as dificuldades foram em todos os níveis desde a escrita do roteiro passando pelo financiamento até o processo de montagem. Ele ainda apontou como frustrante as críticas, questionando se o escopo do que queria abordar seria ambicioso demais para tratar em apenas uma única obra.

Perguntado sobre o que faria de diferente nos filmes que já dirigiu, Payne respondeu: “Se você é um diretor receptivo, você tem que evitar que os ventos da história percam seu filme. Quando você liga a câmera, você coloca o tempo em uma garrafa e não faz tudo no tempo que quer”, afirmou.

“Pequena Grande Vida” começa na cidade de Omaha, onde as pessoas descobrem a possibilidade de reduzir de tamanho para uma versão minúscula, a fim de terem menos gastos vivendo em pequenas comunidades que se espalham pelo mundo. Encantado após ter contato com amigos que passaram pelo processo, um homem (Matt Damon) decide convencer sua esposa (Kristen Wiig) a adotar o curioso novo estilo econômico de vida. Christoph Waltz, Kristen Wiig e Hong Chau integram o elenco do filme.