A poucos dias da estreia de “Rogue One: uma aventura Star Wars”, apoiadores de Donald Trump, presidente eleito dos EUA, prometem um boicote ao filme. O motivo? Eles alegam que o final do spin-off foi regravado a fim de se inserirem cenas “anti-Trump”. Como resultado, a hashtag #DumpStarWars vem ganhando destaque nas discussões do Twitter.

A polêmica começou quando o roteirista Chris Weitz declarou no Twitter que certos pontos da trama poderiam ser interpretados como uma crítica a Trump, tal como o fato de que o Império, grupo antagonista no universo Star Wars, “é uma supremacia organizada de homens brancos”. Soma-se a isso o fato de que o longa passou por extensas refilmagens no meio do ano.

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O rebuliço alcançou tamanha proporção que Bob Iger, presidente da Disney, acabou sendo indagado sobre o assunto durante uma entrevista ao The Hollywood Reporter. Discreto, Iger comentou que “essa história é exagerada e, sinceramente, um pouco boba. Eu não quero reagir de forma nenhuma a essa história. Esse não é um filme político. Não há sentenças políticas nele, de forma alguma”.

“Rogue One: Uma História Star Wars” estreia em 15 de dezembro. Com direção de Gareth Edwards (“Godzilla”),  o primeiro spin-off da franquia “Star Wars” trata da missão do  grupo de rebeldes para roubar os planos da Estrela da Morte.