“Aquarius”, de Kleber Mendonça Filho (inicialmente proibido até 18 anos e, depois, com censura reduzida para 16 anos), estreou na quinta, 1.º de setembro, em 89 salas do País. Nos quatro primeiros dias, até domingo, fez mais de 55 mil espectadores, com média de 600 pagantes por sala. Com isso, converteu-se na segunda maior abertura nacional do ano, à frente das comédias populares e atrás somente de “Os Dez Mandamentos”, sobre o qual pesa a suspeita de que foi um êxito fraudado.

Em várias captais têm havido manifestações de repúdio ao governo efetivado, com gritos de “Fora, Temer” após as sessões de Aquarius.

Desde o protesto da equipe em Cannes, o filme de Kleber Mendonça estrelado por Sonia Braga ficou associado aos movimentos contra a saída da ex-presidente Dilma Rousseff. A produção ainda se vê envolvida na polêmica da comissão do Oscar após a postagem de um dos integrantes, o crítico Marcos Petrucelli, contra o diretor e elenco de “Aquarius”.

A distribuidora é a Vitrine, de Sílvia Cruz, publicamente elogiada em Gramado por Kleber e pelo produtor Rodrigo Teixeira – de outro longa, O Silêncio do Céu – como a melhor independente do Brasil.

do Estadão Conteúdo