“A Bela e a Fera” teve uma notícia boa e outra ruim na Rússia:

  • a boa: o filme não será censurado;
  • a ruim: a classificação indicativa da produção será de 16 anos.

A produção da Disney estava com a ameaça de não estrear no país. Tudo por causa de um pedido do deputado do partido Rússia Unida, Vitaly Milonov. O parlamentar defendia a censura ao projeto por considerar que “A Bela e a Fera” pode conter ‘elementos de propaganda homossexual’.

O motivo seria a presença do personagem LeFou, vivido por Josh Gad. Ele é apaixonado por Gastón, o vilão do filme interpretado por Luke Evans, e externa isso no filme. “LeFou é alguém que um dia quer ser Gaston e no outro dia quer beijar Gaston”, explicou o diretor Bill Condon à revista gay “Attitude”. “Ele está confuso sobre o que quer. É alguém que está se dando conta de que tem esses sentimentos. É um momento legal e exclusivamente gay em um filme da Disney.”

“A bela e a fera” estreia em 16 de março no Brasil. O filme é uma recriação da animação original de 1991, dirigida por Gary Trousdale e Kirk Wise, que arrecadou US$ 424 milhões no mundo todo e se tornou o primeiro longa do gênero a ser indicado ao Oscar de melhor filme.