O cineasta israelense Amos Gitai afirmou nesta terça-feira (11) que Israel precisa de um “homem de Estado determinado” para lutar contra o extremismo judeu.

Israel necessita de um “homem de Estado determinado” para vencer o extremismo judeu, mas “infelizmente não estamos nesta situação”, declarou o diretor à rádio francesa France Inter.

O governo israelense atual “não tem uma posição clara” sobre a questão, lamentou Gitai, cujo filme “Rabin, o Último Dia“, sobre o assassinato em 1995 por um extremista judeu do ex-primeiro-ministro israelense Yitzhak Rabin, será exibido na mostra oficial do Festival de Veneza em setembro.

O diretor revelou que gostaria de ver uma personalidade política israelense que tentasse de “forma sincera” resolver o conflito com os palestinos.

Ao ser questionado se Israel seria um estado “enfermo”, disse esperar que não se encontre em “fase terminal”.

A morte de um bebê palestino e de seu pai após um incêndio criminoso na casa da família, as agressões a participantes da mais recente passeata do Orgulho Gay em Jerusalém e o vandalismo contra locais cristãos, todos atos recentes atribuídos a judeus extremistas, provocaram uma onda de condenação internacional.

da Agência France Press