A Promotoria de Los Angeles descartou vários processos contra o cineasta James Toback por denúncias de assédio e abuso sexual feitas contra ele por cerca de 40 mulheres, principalmente porque a maioria havia prescrito.

O escritório da promotora Jackie Lacey enviou nesta segunda-feira (9) à AFP os documentos sobre cinco denúncias feitas entre 1978 e 2008.

Delas, uma era processável atualmente, a de Jane Doe 5 (nome atribuído nos EUA a uma mulher com identidade desconhecida ou protegida por anonimato), que assegurou que em 2008 o diretor de 73 anos “esfregou sua virilha contra a perna nua da mulher até ejacular”.

“Jane Doe 5” tinha previsto dar um depoimento à Promotoria, mas não se apresentou, indicou o documento.

Outra denunciante, uma atriz identificada como “Jane Doe 4”, indicou que o diretor se masturbou quatro vezes em sua presença durante uma reunião no hotel Bervely Hills em 1993. Também disse que Toback havia esfregado seu pênis contra a perna da vítima.

Este tipo de crime, detalhou a Promotoria, prescreve depois de um ano.

O mais recente filme de Toback, “The Private Life of a Modern Woman” (2017), com Sienna Miller, foi apresentado no Festival de Cinema de Veneza.

da Agência France Press