A Disney calcula um prejuízo de US$ 75 milhões (cerca de R$ 280,4 milhões) com o filme “Horas Decisivas”, que abriu a lista de fracassos do estúdio que no fim do ano passado foi às estrelas com o novo “Star Wars”.

Baseado no livro homônimo, o longa estrelado pelo galã Chris Pine (de “Star Trek”) rendeu apenas US$ 40,5 milhões em bilheteria no mundo, com orçamento rondando a casa de US$ 70 milhões.

As perdas, que também estão relacionados à publicidade e ao licenciamento de produtos, foram reveladas nesta segunda (7) pelo diretor-executivo da Disney, Bob Iger, na conferência anual de mídia, internet e telecomunicações do Deutsche Bank, na Flórida, com a presença de investidores.

O executivo, no entanto, minimizou o fiasco citando os bons resultados recentes dos filmes da Marvel, Pixar e Lucasfilm, estúdios adquiridos pela Disney na gestão dele, que teve início em 2015.

Segundo Bob Iger, dos 26 filmes lançados pela Disney sob essas bandeiras, 25 “foram sucessos reais”, com média de US$ 760 milhões arrecadados em bilheteria.

Ainda de acordo com o mandatário, o retorno do capital investido nas produções do estúdio passou de 20% em 2014 para 30% em 2015, número corroborados pelo ótimo resultado da empresa no primeiro trimestre fiscal de 2016: lucro recorde de US$ 2,88 bilhões.

No Brasil, mesmo estreando em 3.000 salas, “Horas Decisivas” levou apenas 88 mil pessoas ao cinema.

Dirigido por Craig Gillespie, o filme lembra o caso verídico do resgate dos náufragos no navio SS Pendleton, que se partiu após uma tempestade histórica na costa da Nova Inglaterra, leste dos Estados Unidos.

Lançada no final de janeira com coprodução da Whitaker Entertainment, a história recebeu críticas mistas. No site “Rotten Tomatoes”, que reúne a opinião dos principais jornais e blogs americanos, recebeu cotação de 63%.

do site UOL