O Festival Tudo Sobre Mulheres anunciou os filmes premiados na sua 6ª edição na noite de domingo, dia 9, em Chapada dos Guimarães. Formado pela especialista em políticas públicas para o audiovisual Vera Zaverucha, atriz e roteirista Julia Katharine, a mestre em estudos de cultura contemporânea Juliana Segóvia, a atriz e apresentadora Maria Ceiça, o cineasta Amauri Tangará, e o doutor em Comunicação Social Leonardo Esteves, o júri escolheu:

– Melhor Filme (Prêmio O2 Play e O2 Pós): “Embaraço”, de Mirtes Agda Santana;

– Melhor Curta (Prêmio Cia Rio e Coletivo C/as4tro): “Peripatético”, de Jessica Queiroz;

– Melhor Média (Prêmio Cia Rio): “Estamos Todos Aqui”, de Rafael Mellim E Chico Santos;

– Melhor Documentário (Prêmio Cia Rio): “Tia Ciata”, de Mariana Campos e Raquel Beatriz;

– Melhor Filme CONNE (Prêmio Mix Estúdios, Mistika Post e Bússola Brasil): “Simbiose”, de Julia Amorim;

– Melhor Filme FAMES (Prêmio Mix Estúdios, Mistika Post e Bússola Brasil): “Divina Luz”, de Ricardo Sá;

– Melhor Filme RJ/SP (Prêmio Mix Estúdios, Mistika Post e Bússola Brasil): “Demônia – Melodrama em Três Atos”, de Fernanda Chicolet e Cainan Baladez;

– Melhor Filme Universitário (Prêmio Academia Internacional de Cinema): “A Gente Nasce Só de Mãe”, de Caru Roelis;

– Prêmio Aquisição Elo Company: “Embaraço”, de Mirtes Agda Santana;
Além da premiação prevista, o júri outorgou mais três prêmios:

– Melhor Atriz: Ana Flavia Cavalcanti, protagonista do filme “Rainha”;

– Melhor Direção: Carla Saavedra Brychcy (O Espírito do Bosque);

– Menção Honrosa ao Filme Tetê, de Clara Lazarim.

O EVENTO

Com curadoria de Aline Wendpap, Danielle Bertolini e Fernanda Solon, o festival tem como objetivo estimular a produção audiovisual que aborde a questão feminina, não importando o sexo dos realizadores.  “Após um período sem festival, a transformação foi muita – agora os filmes chegam pelas nuvens e não mais em DVD pelos correios, tudo está definitivamente digital, evoluiu. Por outro lado, a questão de gênero também se modificou neste período, e percebo que agora temos muito mais o que reivindicar e lutar – por equidade, por salários compatíveis, contra a violência, o feminicídio, pelo direito de viver nossos corpos e sexualidade como julgarmos que seja o melhor para nós”, afirma Danielle. Não à toa, o nome “Tudo Sobre Mulheres” foi inspirado pelo filme Tudo Sobre Minha Mãe, de Pedro Almodóvar, cineasta que sabe como poucos retratar o universo das mulheres em sua filmografia.

“Tudo Sobre Mulheres” ainda contribui com a urgente necessidade de descentralização da produção cultural, ao sair do eixo Rio-São Paulo e levar o Tudo Sobre Mulheres para o interior do Brasil, Chapada dos Guimarães – patrimônio ambiental da humanidade. Além da exibição de obras audiovisuais na Mostra Competitiva, o festival também oferece apresentações de companhias de teatro, shows, lançamento de livros, feira de artesanato, dança e exposição de artistas locais.

O evento teve “Pés de Anta – As Cineastas Munduruku”, de Kátia Brasil, como representante do Amazonas.

com informações de assessoria