Mexer com grandes nomes da política internacional é uma faca de dois gumes: se as produções mostram coragem ao tocar em assuntos e personagens delicados, por outro, ficam expostos a eventuais polêmicas e ataques. Que o diga “A Entrevista”, comédia estrelada por James Franco e Seth Rogen. A Sony enfrentou o vazamento do projeto antes do lançamento nos cinemas em represálias às brincadeiras do longa contra o ditador da Coreia do Norte, Kim Jong-un.
O temor venceu a coragem e os estúdios de Hollywood estão retirando qualquer referência ao atual presidente da Rússia, Vladimir Putin. A Fox, por exemplo, tomou esta atitude com “Red Sparrow”, longa de espionagem estrelado por Jennifer Lawrence. No livro escrito por Jason Matthews em que o filme se baseia, o aliado de Donald Trump tinha papel central na história. Segundo o site The Hollywood Reporter, a ideia de ambientar o projeto dirigido por Francis Lawrence nos anos 1970 foi uma forma de evitar qualquer chance de problemas.
A EuropaCorp também resolveu não arriscar e fez o mesmo no suspense “Kursk”, de Thomas Vintenberg. A produção mostra a história real do submarino russo que naufragou no Mar de Barents em agosto de 2000. O roteiro de Robert Rodat até chegou a ter Putin no primeiro tratamento, porém, foi retirado logo em seguida.
Ao ler o título da reportagem lembrei do filósofo Slavoj Zizek.
Zizek em vários textos escreve sobre a covardia, Zizek não fala da covardia apenas cita a covardia porque é difícil cobrar atos de coragem em nossos dias.
Num dos poucos movimentos atuais dos Estados Unidos, o Occupy, Zizek deixou claro pros participantes desse movimento da necessidade de manter a luta. O Occupy sumiu e seus integrantes foram comprados pelo sistema. Quando li o texto do Zizek sobre o Occupy pensei que os participantes do Occupy estavam cumprindo uma fase de um jogo pra ganhar qualquer coisa dali um tempo. As pessoas que participaram do Occupy estavam cumprindo um trâmite do sistema. Foi isso que eu pensei depois de saber do movimento, ler o Zizek, ver notícias velhas do Occupy na TV.
O povo dos Estados Unidos está covarde e suas instituições também. Pra mim Hollywood é uma instituição dos Estados Unidos.
Chamar o Putin de “aliado de Donaldo Trump” é rídiculo, mentiroso, e só serve para reforçar a propaganda do Deep State Americano junto ao establishment político e mediático. Não existe NENHUMA evidência concreta de que a Rússia hackeou as eleições americanas, como os jornais brasileiros (papagaiando jornais americanos) gostam de repetir. Veja que a estória da suposta interferência Russa sempre muda, uma hora é emails outro hora passa pra algo completamente diferente. Muito pelo contrário, o que existe é uma enxurrada de reportagens do Washington Post, CNN, etc acusando a Rússia e Putin de terem feito coisas ABSURDAS, como hackeado grid elétrico americano, etc que depois acabaram sendo COMPLETAMENTE falsas. Sugiro que deem uma olhada nessa artigo como referència. (https://theintercept.com/2017/06/27/cnn-journalists-resign-latest-example-of-media-recklessness-on-the-russia-threat/). É importante não cair no conto do vigário da propaganda do imperialismo norte-americano, que absolutamente NÃO interessa ao Brasil.