O mais influente grupo conservador republicano de Hollywood ruiu após a eleição de Donald Trump para a presidência dos EUA. Intitulado ‘Friends of Abe’, a iniciativa trazia importantes nomes da indústria como, por exemplo,  Clint Eastwood, Jon Voight e Kelsey Grammer chegou ao fim após divergências entre os membros devido ao apoio e oposição contra o atual mandatário da Casa Branca. As informações são do site The Guardian.

Formado em 2005 por iniciativa do ator Gary Sinise, o ‘Friends of Abe’ era um grupo secreto em Hollywood, utilizando no nome uma referência ao ex-presidente Abraham Lincoln. Os republicanos tinham, inclusive, como primeira regra uma fala do filme “Clube da Luta’: “não fale sobre o “Friends of Abe”. Tudo para evitar represálias de colegas liberais. No auge, o movimento chegou a contar com 2.000 membros.

A corrida de Trump para chegar à Casa Branca, entretanto, ruiu o ‘Friends of Abe’ no ano passado. Com isso, dois outros grupos surgiram em meio a uma troca de acusações de ambas as parte. Diretor executivo da iniciativa original e contrário a Trump, Jeremy Boreing, declarou que um ex-membro desapontado, David Cole, enganou outros integrantes ao roubar o nome do grupo e simular eventos. “É apenas uma maneira de tentar quebrar algo porque você não pode tê-lo. Ele está fingindo ser algo que ele não é. A vergonha é que as pessoas que participam desses eventos pensam que estão em um evento FoA. Não é um grupo de separação “, afirmou.

Apoiador do atual presidente americano, David Cole, entretanto, se defende dizendo que iniciou o grupo como uma resposta à negligência do clube original. “Fui muito cuidadoso com a forma pela qual apresentei o meu novo grupo. Não somos o ‘Friends of Abe’. Somos, sim, um novo tipo de interação com novos membros. Somos um spin-off, nascido da necessidade. Se o Boreing deixou bola cair, isso não é problema nosso”, declarou.