Por trás da figura de homem simples, religioso, pai de família, Júlio Santana escondia um segredo assustador: a profissão de matador de aluguel responsável pela morte de 492 pessoas. A vida do assassino será levada para as telas do cinema neste ano com “O Nome da Morte”.

Dirigido por Henrique Goldman (“Jean Charles”), o filme traz Marco Pigossi como o protagonista. A produção será baseada no livro “O Nome da Morte”, escrito por Klester Cavalcanti e lançado em 2006. A série de assassinatos começou em 1971. Foi, a muito custo, convencido por um tio, também pistoleiro, que, doente, não tinha condições de assassinar um estuprador, serviço pelo qual já havia recebido. Culpado após sua primeira execução, recebe do parente a recomendação de rezar dez Ave-Marias e 20 Pai-Nossos, ritual que, em busca de perdão divino, repetiria centenas de vezes depois de puxar o gatilho. Uma delas, após matar a militante Maria Lúcia Petit durante a Guerrilha do Araguaia, ocasião em que feriu o ex-deputado José Genoíno.

Além de Pigossi, o elenco ainda conta com Matheus Nachtergaele, Fabiúla Nascimento, André Mattos, Augusto Madeira e Tony Tornado. O roteiro é de George Moura, responsável por sucessos como “Redemoinho” e “Getúlio” e as séries “Amores Roubados” e “O Rebu”. “O Nome da Morte” deve chegar aos cinemas neste ano.