No dia 11 de agosto de 2014, o mundo foi surpreendido pela notícia do suicídio de Robin Williams. O ator marcado pelo bom humor e felicidade ingênua chocava a todos com um desfecho tão trágico. Quase quatro anos depois, os fatos que antecederam a morte do astro começam a ser revelados em um livro intitulado “Robin” escrito por Dav Itzkoff e recé-lançado nos EUA. As informações são do site da revista Monet.

Dave Itzkoff entrevistou pessoas próximas ao ator e integrantes do elenco de “Uma Noite no Museu 3”, um dos últimos longas da carreira do ator. Segundo estes entrevistados, Robin Williams demonstrava desespero por não conseguir mais decorar as falas em decorrência do avanço de uma doença cerebral incurável. “Ele chorava nos meus braços todos os dias. Era horrível. Ele me dizia: ‘Não consigo mais, não sei mais como ser engraçado'”, declarou a maquiadora Cheri Minss. Ela até recomendou para que ele falasse aos produtores sobre o problema, mas, o astro se recusou.

A viúva do ator, Susan Schneider, disse que os primeiros sintomas sentidos foram devastadores. “A gente tentou procurar as respostas para aquilo, mas não conseguia. Tentamos de tudo”, disse. Intitulada Demência com corpos de Lewy, a doença provoca indigestão, tremores dificuldade para urinar, insônia, perda de olfato, além de problemas de memória.