Depois de Harry Potter foi incrível a tentativa dos estúdios em tentar pegar para si uma fatia do público órfão do menino que sobreviveu, as salas foram inundadas de aventuras infanto-juvenis. Se por um lado “Crepúsculo” e “Jogos Vorazes” foram um sucesso de público, de outro tivemos fracassos como os filmes, “Eu sou número 4”, “Divergente”, “O Jogo do Exterminador” e “Doador de Memórias” (quem lembra desse?). Maze Runner é uma franquia sobrevivente, baseada nos livros de James Dashner (que não li) são filmes com ação surpreendentemente bem feita e efeitos competentes – mesmo com o seu baixo orçamento – a trilogia chega agora ao fim com “A Cura Mortal”.
Essa terceira parte é retomada meses depois do último capítulo, isso é exposto pelos personagens através de diálogos expositivos e principalmente pelo visual dos mesmos. Thomas (Dylan O’Brien) continua correndo atrás de resgatar o seu amigo Minho (Ki Hong Lee), que ainda está nas garras da CRUEL (organização vilã da franquia) e nesse processo ele reencontra sua amiga/traidora Teresa (Kaya Scodelario), descobre a última cidade humana que ainda resiste e que a cura para o vírus que destruiu a humanidade está prestes a ser descoberta.
Um dos pontos que incomoda nessa franquia é ela parecer um remendo de referências misturados a uma fórmula, tornando-se algo genérico. Apesar das sequências de ação bem orquestradas e enérgicas, tudo soa como pastiche, desde a sequência inicial aos planos de resgate que não dão certo e que precisam de improvisos, entre outros clichês – depois de dois se torna possível adivinhar a trama – e quem acompanhou os filmes anteriores é possível até adivinhar os vários plot twists que a história apresenta ao seu decorrer, o que sabota qualquer tentativa de suspense.
Zumbis, vírus mortal, metrópoles destruídas, futuro pós-apocalíptico, e cidades cercadas por muros “intransponíveis”, perceba que coloco entre aspas, pois sabem que no fim, ele não são tão resistentes assim (lembrar do momento atual da América de Trump é natural). Existe espaço aqui até para a cientista obsessiva, toda de branco, observe que a Dr.Ava Paige (Patricia Clarkson) usa essa cor para demonstrar uma falsa assepsia, enquanto sua pupila Teresa mistura cores escuras e fica desengonçada sobre o salto, mostrando sua natureza hesitante, mas persistente em seu objetivo. Aliás é interessante afirmar que Teresa é a personagem mais complexa da série e é uma pena ter seu potencial desperdiçado nos três filmes.
Mas o maior problema da série enfim é o seu protagonista. Sim, Thomas é um personagem que não demonstra nenhuma evolução (não por culpa do ator) no que diz respeito a maturidade. Sempre correndo em direção ao perigo, o jovem chega a ter sua condição de “Escolhido” questionada, pena que seja ao fim do terceiro ato e que tenha sido o vilão a mostrar que o rapaz tem problemas, ou seria o roteiro? A motivação do rapaz no fim das contas é apenas resgatar um amigo (não importando se outros morrerem no caminho), o que ocorre em sua volta é apenas consequência.
“A Cura Mortal” é uma sessão pipoca pra quem é fã da série e quem acompanhou os filmes anteriores e precisa saber da sua conclusão. Porém suas cenas caprichadas não o salvam de ser um filme genérico, faltou carisma, um fim mediano para uma franquia mediana, nada memorável.
o final me surpreendeu
Que bom que ela é insignificante, uma pena Percy Jackson não ter essa mesma insignificância, talvez teríamos visto um desfecho da saga. Obrigado Fox por acreditar em Maze Runner!
Eu adorei muito mesmo um filme Mazé runner Acura mortal ❤ eu queria outro deles
Um filme me surpreendeu muito eu quero outro
nao importa o que falam de maze runner,eu continua achando uma das melhores franquias que eu ja assisti
As vezes eu acho que quem faz essas críticas que leio sobre os filmes é mal amado, sei lá, falam e genérico, mas as críticas são exatamente as mesmas pra tudo, mediano, ruim, chat, meia boca. Acham que criticar é falar mal. Os filmes são bons e pronto. E eu veria até um 4 se o fizessem.
Thiago Olliver, Tá aí uma coisa que eu concordo, viu!?
falou tudo meu amigo
Eu concordo com vc,as pessoas só sabem criticar,gostaria de ver esses críticos lá fazendo o filme,talvez mudasse de percepção
Que final de merda, vários pontos sem conclusão. Seria melhor se eles encontrassem a cura para o vírus e vacinassem todas as pessoas.
Poderiam lançar o Maze runner 4 covid-19
Insignificante mesmo foram seus comentários sobre essa fantástica série que merecia mais uns dois episódios.
Ótimos filmes.
Tive que comentar.. pq depois de anos, resolvi finalmente finalizar a trilogia.. e fiquei “como assim?”, o cara descobre que é a cura e larga o foda-se, vai viver na “Nova Zelândia” e a humanidade que lute! Kk
Além de que, foi em busca de um amigo, pra perder o outro! Fora um milhão de outros problemas.. me soou como eugenia até.. os não imunes que lutem! ??♀️
Também acho!! A Teresa, do grupo, foi a única que lutou realmente pela humanidade!?