Foi noticiado nesta terça-feira o falecimento do ator britânico Roger Moore, famoso mundialmente por ter vivido o agente James Bond 007 em sete filmes da franquia cinematográfica durante os anos 1970 e 1980. A notícia foi divulgada pelos filhos do ator, que faleceu na Suíça, após “uma curta mas corajosa batalha contra o câncer”.

Nascido em Londres em 1927, Moore trabalhou como modelo nos anos 1950. Assinou um contrato com o estúdio MGM, mas seus primeiros filmes não foram bem sucedidos. O ator então encontrou sucesso na tela pequena, ao protagonizar os seriados “Ivanhoé”, “O Santo” e “The Persuaders”.

Quando a franquia cinematográfica de James Bond estava iniciando, Moore foi um dos atores considerados pelos produtores Harry Saltzman e Albert R. Broccoli para viver o super-agente. Mas seus compromissos televisivos impediram que ele assumisse o papel, que foi para Sean Connery. Quando Connery deixou o papel no começo dos anos 1970, 007 já era uma franquia milionária e sucesso mundial, e Moore então assumiu o posto.

Oficialmente, Moore é o recordista da série, detentor do papel por 12 anos e astro de sete filmes: “Com 007 Viva e Deixe Morrer” (1973), “007 Contra o Homem com a Pistola de Ouro” (1974), “007: O Espião Que Me Amava” (1977), “007 Contra o Foguete da Morte” (1979), “007: Somente para Seus Olhos” (1981), “007 Contra Octopussy” (1983) e “007 Na Mira dos Assassinos” (1985). Mais suave do que Connery, Moore trouxe também um toque de humor ao papel, e suas aventuras com teor mais cômico o tornaram muito popular junto ao público.

Enquanto vivia Bond, Moore assumiu também o papel de embaixador mundial do UNICEF e ficou conhecido  pelo seu trabalho humanitário. Após seu desligamento da franquia 007, Moore passou a atuar apenas esporadicamente no cinema e na TV. Foi sagrado cavaleiro do Império Britânico em 2003. O ator escreveu também duas autobiografias e dois livros sobre sua época como James Bond.