O Netflix provavelmente entrará no mercado chinês sem um parceiro local, o que pode tornar mais difícil fazer negócios no maior mercado de internet do mundo, amplamente conhecido por sua censura e regulações duras.

A companhia, conhecida pela produção da série “House of cards”, também planeja avaliar a exportação de conteúdo feito na China para o resto do mundo, disse Ted Sarandos, vice-presidente de conteúdo da Netflix, a repórteres numa conversa em Xangai nesta segunda-feira (2).

Empresas mundiais estão de olho numa fatia do mercado de entretenimento da China que cresce rapidamente, mas muitas vezes têm enfrentado uma recepção turbulenta. Google, YouTube, Facebook e Twitter foram todos bloqueados no país.

“Não é provável que buscaríamos (um modelo de parceiro local) como estratégia… essas ventures se tornam muito complexas e difíceis de gerenciar, e finalmente difíceis de serem bem-sucedidas”, disse Sarandos.

Sem um parceiro local, o Netflix terá que obter múltiplas licenças operacionais sozinha, algo que a empresa disse anteriormente que poderia ser um potencial obstáculo.

A companhia disse que precisará de cerca de oito autorizações diferentes para operar na China, disse Sarandos, acrescentando que os negócios no país estão “sujeitos a uma censura e um ambiente regulatório com o qual nunca tivemos que lidar”.

da Agência Reuters