Se o Studio Ghibli é excelência na animação no Oriente, o mesmo vale para a Pixar na indústria de Hollywood. O prêmio de Melhor Animação conquistado pelo superfavorito “Viva – A Vida é uma Festa” vem para confirmar isso mais uma vez: esta é a oitava estatueta da empresa em 16 vezes que o troféu foi disputa, ou seja, metade.

“Viva – A Vida é uma Festa” teve como ponto a favor uma disputa quase sem concorrentes. Dos EUA, “O Poderoso Chefinho” e “O Touro Ferdinando” estavam apenas para cumprir tabela sem grande brilho. O canadense-irlandês “The Breadwinner” surgiu muito tímido sem chances de ir longe, enquanto “Com Amor, Van Gogh” apareceu como a maior chance de zebra. Infelizmente, o brilhante trabalho técnico de fazer uma animação com pintura à óleo está anos luz à frente da narrativa convencional adotada pelo roteiro e direção da dupla Dorota Kobiela e Hugh Welchman.

Desta forma, o filme da Pixar consegue ser mais completo seja pela história muito bem desenvolvida com ótimas reviravoltas e uma bela reflexão sobre memória e a necessidade de preservação do nosso passado seja pela beleza visual da construção da cidade dos mortos. “Viva” também merece méritos ao falar de forma tão respeitosa da cultura e tradições mexicanas em um tempo de Donald Trump.

Pode-se questionar a Academia de cair em uma zona de conforto ao dar o Oscar mais uma vez para a Pixar, porém, assim como em outras ocasiões (exceto “Valente”), não é possível dizer que trata-se de um prêmio injusto.

Kobe Bryant ganha Oscar

A Academia de Hollywood não resistiu ao charme de Kobe Bryant e premiou “Dear Basketball” com o Oscar de Melhor Curta-Metragem de Animação. Trata-se de uma animação inspirada na carta escrita pelo ex-jogador, quando se despediu das quadras.

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