Patricia Arquette voltou a fazer discurso pela igualdade de homens e mulheres dentro da indústria do cinema em evento da ONU nesta terça-feira (10). Durante encontro da UN Women, entidade das Nações Unidas para a Igualdade de Gêneros e o Empoderamento das Mulheres, a vencedora do Oscar de Melhor Atriz Coadjuvante por “Boyhood” cobrou por mesmos salários para atrizes, diretoras, produtoras, roteiristas e outras profissionais da sétima arte.

“Nós somos cidadãs, somos eleitoras, nós somos americanas, somos um movimento, e estamos fazendo mudanças para nossas filhas. Nós importamos. Surpresa, América!”, declarou Patricia Arquette. Em outro momento, a atriz trouxe dados informativos e a própria experiência sobre as dificuldades vividas por mulheres no cinema. “Se eu lhe dissesse que eu fui mãe solteira aos 20 anos e vivia com meu bebê em uma garagem convertida em quarto, e que eu me preocuparia com a alimentação do bebê durante a amamentação, porque eu só conseguia comer macarrão com queijo instantâneo por uma semana para que eu pudesse comprar fraldas, isto também seria verdade. Em um estudo analisando a igualdade salarial recente em 142 países, a América se classificou a 65° lugar. As mulheres ganham menos que os homens pelo mesmo trabalho em quase todas as profissões e indústria”, disse.

Com a presença de Hillary Clinton, Chaka Khan e Jill Scott no evento, Patricia Arquette voltou a questionar a diferença salarial entre homens e mulheres nos EUA. “Em um estudo analisando a igualdade salarial recente em 142 países, a América se classificou a 65° lugar. As mulheres ganham menos que os homens pelo mesmo trabalho em quase todas as profissões e indústria”, declarou.