A Polícia Metropolitana de Londres (Met) informou nesta quarta-feira que recebeu uma nova acusação contra o produtor de cinema Harvey Weinstein por assédio sexual, o que eleva para dez o número de denúncias contra o produtor apenas no Reino Unido.

A nova acusação contra Harvey procede de uma mulher que assegurou que o produtor a “agrediu sexualmente” no bairro londrino de Westminster em meados da década de 1990 e a polícia a incluiu em sua investigação, que denominou de Operação Kaguyak.

Os agentes britânicos começaram a investigar os supostos abusos de Weinstein no país no ano passado, depois que as forças da ordem de Merseyside, no noroeste da Inglaterra, receberam uma denúncia de agressão sexual em Londres, que teria ocorrido na década de 1980.

Depois disso, as denúncias contra o produtor no Reino Unido foram se sucedendo, entre elas a interposta pela atriz britânica Lysette Anthony, que afirmou que o produtor a assediou em Londres no final da década de 1980.

O poderoso produtor foi acusado de assédio e violência sexual pela primeira vez em duas reportagens publicadas nos Estados Unidos em outubro do ano passado e, depois disso, dezenas de mulheres denunciaram que foram vítimas de Weinstein.

No dia 11 de fevereiro deste ano, o procurador-geral de Nova York, Eric Schneiderman, abriu um processo na justiça federal dos EUA contra Weinstein, seu irmão Robert e a empresa que ambos dirigiam, The Weinstein Company, após uma investigação por conduta sexual inadequada.

Fruto de quatro meses de investigações, a denúncia incluiu novas alegações contra Weinstein, o principal responsável da The Weinstein Company, a respeito dos “maus-tratos impiedosos e exploradores” que ele exercia sobre seus funcionários, assim como depoimentos destes como vítimas de assédio sexual, intimidação e outras condutas.

da Agência EFE