O trauma da DC Comics/Warner Bros com “Esquadrão Suicida” é tão grande para evitar pesadas críticas que os estúdios estão promovendo uma série de regravações em “A Liga da Justiça”. Os novos takes já custaram US$ 25 milhões em dois meses de gravações em Los Angeles e Londres. O trabalho extra tem complicado a agendas das principais estrelas do elenco. As informações são do site da Variety.

Tradicionalmente, as regravações em grandes filmes custam entre US$ 6 a 10 milhões, além de não ocuparem muito tempo, no máximo uma ou duas semanas. Com isso, Ben Affleck e Gal Gadot, dois nomes bastaste requisitados em Hollywood, estão impossibilitados de assumirem novos projetos. Já Ezra Miller deve encerrar as filmagens em “A Liga da Justiça” e emendar “Animais Fantásticos e Onde Habitam 2”.

Quem está sofrendo mesmo é Henry Cavill: o atual Superman está, ao mesmo tempo, nas gravações de “A Liga da Justiça” e o sexto “Missão Impossível”. O problema é tamanho que a DC/Warner terá que remover digitalmente um bigode utilizado pelo ator para o filme de Ethan Hunt.

Outro problema será relacionado a Joss Whedon. Com o suicídio da filha e consequente afastamento de Zack Snyder do comando do filme, o diretor conhecido pelos dois primeiros “Os Vingadores” assumiu as regravações de “A Liga da Justiça”. A princípio, ele não irá receber o crédito de co-diretor, sendo colocado apenas como um produtor ou roteirista. Tal fato aconteceu recentemente com Tony Gilroy chamado para a mesma função em “Rogue One: Uma História Star Wars”.

De acordo com a Variety, as regravações estão sendo utilizadas para melhorarem os diálogos do projeto devido à capacidade de Whedon de desenvolver melhor os personagens que Snyder. “A Liga da Justiça” estreia nos cinemas mundiais no dia 17 de novembro de 2017.