A partir desta quinta feira (10), o Rio de Janeiro recebe, pela primeira vez, o Festival de Cinema da Nova Zelândia. Depois de passar por São Paulo, o evento, gratuito, conta com nove filmes longa-metragem de diferentes gêneros cinematográficos premiados internacionalmente. A exibição será no Espaço Itaú de Cinema, em Botafogo, na zona sul do Rio.

O primeiro Festival de Cinema da Nova Zelândia na América Latina será apresentado também na Argentina, no Paraguai, Chile, México, em Cuba e na Colômbia. De acordo com o cônsul-geral da Nova Zelândia, Nick Swallow, o cinema é uma ótima forma de apresentar a cultura do país e o intuito do projeto é aproximar e aumentar a interação entre os países, principalmente o Brasil, por meio de coproduções audiovisuais.

“Sabemos que há crescente interesse no Brasil por cinema de qualidade e também por coproduções internacionais. Estamos trabalhando para que haja cada vez mais interação entre nossas indústrias [de cinema]. Nossa indústria de cinema é relativamente pequena, mas é muito inovadora, criativa e internacionalizada. Acreditamos que, juntos, os profissionais de audiovisual do Brasil e da Nova Zelândia, possam realizar produções de altíssima qualidade”, disse o cônsul-geral.

Segundo Swallow, o Brasil e a Nova Zelândia vêm estreitando relações há um tempo e por diversos motivos. “Creio que estamos nos dando conta, cada vez mais, de que somos mais próximos do que imaginamos e que temos muitos pontos culturais em comum. Estilos de vida simples e informais são, talvez, os principais deles. Acreditamos que laços pessoais e interação cultural são fundamentais para as relações de longo prazo”.

A embaixadora da Nova Zelândia, Caroline Bilkey, destaca também a semelhança entre as histórias e personagens registrados em obras audiovisuais de ambos os países. “Talvez a semelhança mais interessante entre os dois países seja o fato de que ambos acumulam grandes histórias, vividas por personagens aparentemente triviais e documentadas em obras cinematográficas. As obras que selecionamos para o festival abordam essas possibilidades. São filmes que traduzem para o cinema a força dos personagens, o impacto, as contribuições e revoluções que podem ser causadas por indivíduos”, disse a embaixadora.

Dentre os filmes que estarão à disposição do público, dois são destaque: Mahana (The Patriarch), indicado a seis prêmios no New Zealand Film and TV Awards 2017; e Mentiras Brancas (White Lies), que recebeu o prêmio de melhor direção no The WIFTS Foundation International Visionary. Ambos são baseadas nas obras do escritor Witi Ihimaera.

A lista de produções também conta com o documentário Hip Hop-eration and The Ground We Wone outros longas de ficção baseados em fatos reais: Whale Rider, Boy, The Dead Lands, The Dark Horse e Born to Dance.

O festival vai até o dia 16 de agosto e depois passará por Curitiba (17 a 23 de agosto) e Belo Horizonte (24 a 30 de agosto). Outras informações sobre o festival podem ser obtidas no site http://www.itaucinemas.com.br/pag/festival-de-cinema-da-nova-zelandia .

da Agência Brasil