Pela primeira vez na carreira, o Brad Pitt se sagra ganhador do SAG em categoria individual. Por “Era uma vez em Hollywood”, ele leva o prêmio de Melhor Ator Coadjuvante, já encaminhando uma estatueta dourada.
Apesar de vitórias surpresas como Idris Elba, esnobado do Oscar por “Beasts of no Nation”, nas 25 edições anteriores, o SAG de Melhor Ator Coadjuvante coincidiu com o ganhador do Oscar 16 vezes, média de 64%. Isso, inclui, as três últimas edições quando Mahershala Ali venceu por “Moonlight” e “Green Book” e o Sam Rockwell faturou por “Três Anúncios Para um Crime”.
Além da ótima atuação do Brad Pitt, é preciso destacar que há uma narrativa para que ele vença. Pitt é um dos atores mais lucrativos, produtivos e talentos de Hollywood sem um Oscar encontrando um personagem que mescla tanto o lado galã quanto as qualidades inegáveis de atuações que ele possui.
E acho extremamente simbólico que ele vença justo em um ano com tantos monstros de diversas gerações do cinema americano e britânico. É como se fosse uma passagem de bastão de uma geração para outra.