A Spcine vai selecionar 30 projetos com o edital de produção de curta-metragem, levando em conta perfis sociais dos realizadores. Em termos de critério de avaliação, o peso maior continua sendo a qualidade artística dos projetos, com 80% de relevância na escolha, mas há algumas exigências adicionais. Serão escolhidas criações de pelo menos dez cineastas negros, um(a) índio(a), um homem trans ou mulher transexual e/ou travesti, e uma pessoa com mobilidade reduzida e/ou com deficiência.

A paridade de gênero também será contemplada, o número de homens e mulheres selecionados deve ser igual, assim como o número dos componentes no corpo de jurados. Além disso, os projetos de moradores de áreas de maior vulnerabilidade social terão maior pontuação.

Serão selecionados pelo menos cinco curtas para cada categoria, sendo elas técnicas de animação, ficção live action/documentário e curta experimental/cinema imersivo. Os valores são de R$ 80 mil, R$ 60 mil e R$ 40 mil para cada um dos proponentes aprovados conforme a linha do edital.

O processo para inscrição é dividido em duas etapas: a primeira é onde o criador deve enviar um projeto em vídeo, enquanto a segunda envolve a associação do realizador com uma produtora para receber os recursos. Também podem receber aqueles que tiverem registro de MEI (Microempreendedor Individual).

A Spcine também reserva outros R$ 100 mil para a exibição de curtas-metragens que serão mostrados regularmente antes dos filmes em cartaz do Circuito Spcine de Cinema. Os projetos selecionados nesta linha, não necessariamente serão os contemplados pelo edital.

Para maiores informações acesse a plataforma SPCULTURA.