O conselho de diretores da The Weinstein Company planeja decretar a falência da empresa. O motivo foi o fracasso das negociações com o grupo de investidores liderados por Maria Contreras-Sweet e Ron Burkle interessados na compra da companhia. As informações são do site Deadline.

Os executivos da empresa que foi comandada pelo ex-todo-poderoso de Hollywood, Harvey Weinstein, acreditam que a proposta do grupo de Contreras estavam fora da realidade e só levaria a The Weinstein Company à morte. “Embora reconheçamos que este é um resultado extremamente infeliz para nossos funcionários, nossos credores e quaisquer vítimas, o Conselho não tem escolha senão prosseguir sua única opção viável para maximizar o valor restante da Companhia: um processo de falência ordenado”, informou, em comunicado, o conselho.

A The Weinstein Company definiu a tentativa de acerto com a Contreras-Sweet e Burkle como frenéticas visando sempre um pedido de acordo com o definido pelo Procurador Geral de Nova York, Eric Schneiderman. O principal advogado do estado arquivou uma ação de direitos civis contra a empresa e seus fundadores, Harvey Weinstein e Bob Weinstein, dizendo que queria garantir que as vítimas fossem adequadamente protegidas na venda. Contreras-Sweet e Burkle comprometeram-se a aumentar as vítimas em uma reunião na semana passada com o Ministério Público.

Empresa responsável pelas vitórias no Oscar de “O Artista” e “O Discurso do Rei”, a The Weinstein Company entrou em crise após as acusações contra Harvey. Várias mulheres alegaram ter sofrido assédio do executivo ao longo das últimas três décadas. Weinstein negou ter feito sexo não consensual com qualquer uma delas. Angelina Jolie, Gwyneth Paltrow, Ashley Judd estão entre as vítimas.