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O Cine Set encerra agora a transmissão do Globo de Ouro 2015!

Nesta segunda-feira (12), um texto com a análise da festa de abertura da temporada de premiações no cinema.

Não perca: cobertura das indicações do Oscar 2015 nesta quinta-feira (15).

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LISTA COMPLETA DOS VENCEDORES DO GLOBO DE OURO 2015:

Melhor Filme Drama – Boyhood
Melhor Ator de Filme Drama – Eddie Redmayne, por A Teoria de Tudo
Melhor Atriz de Filme Drama – Julianne Moore, por Para Sempre Alice
Melhor Filme Comédia/Musical – O Grande Hotel Budapeste
Melhor Diretor -Richard Linklater, por Boyhood
Melhor Ator Comédia/Musical – Michael Keaton, por Birdman
Melhor Atriz Comédia/Musical – Amy Adams, por Grandes Olhos
Melhor Ator Coadjuvante – J.K Simmons, por Whiplash
Melhor Atriz Coadjuvante – Patricia Arquette, por Boyhood
Melhor Roteiro – Birdman
Melhor Trilha Sonora – A Teoria de Tudo
Melhor Canção Original – Glory, de Selma
Melhor Filme Estrangeiro – Leviatã (Rússia)
Melhor Animação – Como Treinar Seu Dragão 2

TV

Melhor Série de Drama – The Affair
Melhor Ator Drama – Kevin Spacey, por House of Cards
Melhor Atriz Drama – Ruth Wilson, por The Affair
Melhor Série/Telefilme – Faro
Melhor Série de Comédia – Transparent
Melhor Ator Minissérie/Telefilme – Billy Bob Thorton, por Fargo
Melhor Atriz Minissérie/Telefilme – Maggie Gyllenhaal, por The Honourable Woman
Melhor Atriz Comédia/Musical – Gina Rodriguez, por Jane The Virgin
Melhor Atro Coadjuvante Minissérie/Telefilme – Matt Bomer, por The Normal Heart
Melhor Atriz Coadjuvante Minissérie/Telefilme – Joanne Froggatt, por Downton Abbey

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Melhor Filme de Drama – Boyhood

Camila Henriques: “Boyhood” confirma o favoritismo e leva mais um prêmio para a estante. O feito inédito de Linklater já merece aplausos por si só, e o fato de o filme ser muito bom torna a vitória ainda mais doce. Se é o melhor entre os indicados, ainda não se sabe. Mas não há dúvidas que é maravilhoso ver um filme como esse recebendo esse tipo de reconhecimento. Que a Academia siga essa corrente!

Diego Bauer: Ganhou Boyhood. Sou suspeito pra falar desse filme. Considero o trabalho de Linklater uma obra-prima, e o reconhecimento trazido pelo Globo de Ouro é mais do que merecido. Um filme para sempre.

Gabriel Oliveira: Toda vez que eu falo desse filme, eu digo a mesma coisa, mas é inevitável: “Boyhood” é uma obra-prima. Nada mais justo que levar o prêmio. Além de coroar a carreira de Linklater como diretor, trata-se de uma vitória do cinema independente americano, em uma cerimônia inusitada que, mesmo com algumas escolhas questionáveis, fugiu de escolhas óbvias de filmes “com cara de premiação”. Ponto para “Boyhood” e para a grande conquista de Richard Linklater!

Ivanildo Pereira: Boyhood é o melhor filme, claro… Sinceramente, os demais concorrentes nessa categoria, pelos trailers e cenas vistas, não parecem de modo algum serem tão especiais quanto a obra de Richard Linklater. Todos os prêmios são poucos para a façanha e o milagre que esse filme é.

Renildo Rodrigues: Uma escolha muito justa da Associação. Apesar do perfil independente, diria até “maldito”, de Richard Linklater, conhecido por fazer filmes pequenos e pessoais, o diário do garoto Mason (Ellar Coltrane) gerou ondas de comoção e identificação nos espectadores. Tratando de forma sublime a jornada de amadurecimento comum a todos nós, descobrindo diamantes no lodo do cotidiano, do banal – supúnhamos que era lodo, até ver este filme – “Boyhood” leva uma sensibilidade sofisticada e a grandeza advinda da determinação do diretor e sua equipe, que filmaram a trama ao longo de doze anos, para produzir um dos filmes mais marcantes do cinema americano em muuuuito tempo. Merecidíssimo.

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Melhor Ator de Drama – Eddie Redmayne, por A Teoria de Tudo

Caio Pimenta: personagem querido, atuação física exigente, cinebiografia… A receita para ganhar prêmios Eddie Redmayne cumpriu. Caminha para o primeiro Oscar da carreira.

Ivanildo Pereira: A disputa foi entre ingleses no duelo das cinebios, e o mais jovem ganhou: Eddie Redmayne, um ator que vem construindo uma carreira interessante, levou por sua atuação como Stephen Hawking. Essa vitória o deixa forte no Oscar, e ao que parece ele agora disputará com Michael Keaton. Esperemos que sua atuação eleve o filme em relação às tradicionais biografias e seus clichês… Vamos conferir quando o filme estrear.

Lucas Jardim: Numa noite que tem prezado por uma divisão igualitária de prêmios e boas surpresas, teríamos uma dessas inevitavelmente: Eddie Redmayne leva o prêmio pela atuação (extremamente física) de Stephen Hawking. O filme é isca de prêmios e o papel também, mas só o conservadorismo não explica essa escolha troncha e sem imaginação, pois Steve Carell poderia ter levado numa boa por mesmos motivos (fisicalidade e história baseada em fatos reais).

Susy Freitas: Eddie Redmayne? “A Teoria de Tudo” ainda não chegou por essas bandas, mas verdade seja dita, o papel aparenta certo grau de dificuldade. Ainda assim, muito provavelmente o momento de coroar Steve Carell (“Foxcatcher”) ou Jake Gyllenhaal (“O Abutre”) seria muito mais adequado que premiá-lo por uma cinebiografia de gosto um tanto duvidoso por conta de tantas “omissões” que humanizariam o personagem tanto quanto sua condição de saúde. Escolha polêmica, com certeza.

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Melhor Atriz de Filme de Drama – Julianne Moore, por Para Sempre Alice

Camila Henriques: Sem surpresas. Julianne Moore finalmente leva um prêmio por seu trabalho em cinema com um filme mais tradicional e com mais cara de Oscar do que “Mapas Para as Estrelas”, seu outro desempenho lembrado pela imprensa estrangeira. É um reconhecimento merecido para uma atriz que já nos entregou trabalhos memoráveis em filmes como “Longe do Paraíso”, “Fim de Caso”, “As Horas”, “Safe”, entre tantos outros… É uma pena por Rosamund Pike, mas o prêmio está em boas mãos.

Diego Bauer: A sempre ótima Julianne Moore recebe o seu primeiro Globo de Ouro. Reconhecimento que pode ser considerado tardio, a uma atriz que há muitos anos vem fazendo um grande trabalho.

Gabriel Oliveira: Já que não levou por “Mapas Para as Estrelas”, a HFPA se redimiu com Julianne Moore premiando-a pelo drama “Para Sempre Alice”, conquista merecida por uma excelente atriz. Que nos próximos anos ela se dedique a tantos projetos bons assim e continue explorando o talento que já conhecemos tão bem.

Ivanildo Pereira: Uma hora a Julianne Moore teria que ganhar alguma coisa, e numas ocasiões ela bem que merecia, e agora chegou. A vitória dela em “Para Sempre Alice” a coloca na frente do páreo do Oscar, e embora confesse que ainda não vi o trabalho dela, Julianne é sempre maravilhosa, mesmo quando o filme é ruim. Pena pela Rosamund Pike, inesquecível no seu papel em “Garota Exemplar”.

Renildo Rodrigues: Outra escolha mais conservadora da Associação de Imprensa Estrangeira. Depois de surpreender com o pouco cotado “O Grande Hotel Budapeste”, os críticos elegem a grande atriz, que teve um ano fortíssimo em 2014 e chegou à cerimônia com duas produções no páreo. Se não foi uma escolha original, pode-se dizer que faz justiça a uma das grandes atrizes a surgir nas últimas duas décadas.

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Melhor Filme Comédia/Musical  – O Grande Hotel Budapeste

Caio Pimenta: queria surpresa? Eis a vitória de “O Grande Hotel Budapeste” sobre “Birdman”. Como isso vai repercutir no Oscar? Sabe Deus!

Ivanildo Pereira: O Globo de Ouro esse ano teve uma tendência mais democrática de distribuir prêmios, então a vitória de “O Grande Hotel Budapeste” sobre “Birdman” pareceu uma pequena surpresa. Mas é merecido: “Hotel Budapeste” é maluco, divertido e diferente, e não poderia ser diferente vindo de Wes Anderson. Um dos melhores e mais especiais filmes de 2014.

Susy Freitas: A vitória de “O Grande Hotel Budapeste” coroa o talento nem sempre reconhecido de Wes Anderson como diretor. Ao criar universos pitorescos, ele já errou tanto quanto acertou, mas acertos como esse filme merecem ser reconhecidos pela indústria e abrir espaço para filmes similares e necessários para renovar os ares.

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Melhor Ator Comédia/Musical – Michael Keaton, por Birdman

Camila Henriques: Michael Keaton confirma o favoritismo e leva mais um prêmio por “Birdman”. Um retorno legal e até metalinguístico para o ator, que andava bem esquecido. Simpático e humilde, Keaton se destacou em um elenco de estrelas como Naomi Watts, Emma Stone e Edward Norton. Tomara que o reconhecimento se transforme em uma nova chance para o ator e que ele não fique só com um grande trabalho recente como Mickey Rourke, outro ator que teve um celebrado retorno às telas, em 2008.

Diego Bauer: O retorno! Ainda não pude ver a “Birdman”, mas presenciar Michael Keaton voltando aos grandes holofotes, num personagem que parece dizer muito sobre a sua vida profissional, é um momento indiscutivelmente interessante de se acompanhar.

Gabriel Oliveira: Nenhuma surpresa no front, é verdade, mas é tão bom ver Michael Keaton sendo reconhecido por voltar a um bom papel. Além da ansiedade para enfim conferir “Birdman”, também fica desde já a torcida de que essa seja definitivamente uma “ressurreição” para o ator, e não fique só na promessa como aconteceu com Mickey Rourke anos atrás.

Ivanildo Pereira: Nos anos 80 e 90, eu adorava ver a energia maluca do Michael Keaton em filmes como “Beetlejuice”, “O Jornal”, “Fábrica de Loucuras”, “Medidas Desesperadas”, um pouco dela em “Jackie Brown”, até mesmo em “Batman”… É muito bom vê-lo de volta depois de tantos anos de papeis inexpressivos e filmes tolos. Sempre foi um ator muito incomum, e precisamos cada vez mais disso. Agora é ver “Birdman” no final do mês, na tela grande!

Renildo Rodrigues: A previsão mais “prevista” da noite se confirmou. “Birdman – Homem-Pássaro”, do qual NÃO se conhece expectativa de vinda a Manaus, consagrou o retorno de Michael Keaton ao primeiro time, após um longo ostracismo no qual o intérprete, famoso na virada dos anos 1980-90, parecia ter virado definitivamente coisa de museu. Uma comédia inovadora, pelas mãos do diretor mexicano Alejandro González Iñarritú, “Birdman” deu a Keaton a oportunidade de recomeçar a carreira, algo que, sabemos, é incomum em Hollywood. Bem-vindo!

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Melhor Diretor – Richard Linklater, por Boyhood

Caio Pimenta: depois de uma trilogia romântica das melhores da história do cinema, Linklater inova e traz algo ainda mais espetacular ao realizar um filme por 12 anos. Nada menos que justo.

Gabriel Oliveira: Numa disputa com nomes fortes, agraciar qualquer um dos outros candidatos com o prêmio não seria injusto. Porém, Richard Linklater é realmente o nome do ano e a escolha é mais que acertada. Orquestrar um filme por doze anos é arriscado e ousado, mas ainda mais impressionante é ver que o resultado é não menos que uma obra-prima. Grande acerto de Linklater como diretor.

Lucas Jardim: Talvez ninguém da onda do cinema independente americano dos anos 90 tenha chegado com tanto buzz a uma premiação quanto Linklater. Não é desmerecido: ele chegou ao Globo de Ouro apresentando um filme que se propõe a tarefa, ao mesmo tempo, hercúlea e simples, de representar a vida. O fato de conseguir equilibrar um filme com tal proposta com longas como “Escola do Rock” e “Nação Fast-Food” exemplifica uma das filmografias mais diversificadas e interessantes de hoje em dia. Palmas pela escolha.

Ivanildo Pereira: O feito de Richard Linklater em “Boyhood” é digno de entrar para a história – passar 12 anos trabalhando num filme não é algo que se vê todo dia – mas apenas isso não define o seu trabalho. É a sua visão humana, simples, tocante e sensata, que faz do filme uma experiência marcante. Já tínhamos visto isso antes em alguns dos seus filmes, mas este por enquanto é a sua obra-prima. Talvez ele faça outra mais à frente? Esperemos que esse prêmio sirva de incentivo.

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Prêmio Cecil B. De Mille – George Clooney

Camila Henriques: Como um prêmio da indústria, nada mais natural que um nome como George Clooney sendo reconhecido no prêmio Cecil B. DeMille de conjunto da obra. No entanto, ele levar o troféu antes de nomes como Sean Penn, Denzel Washington, Tom Hanks e Meryl Streep parece mais forçação de barra do que qualquer coisa. Pesou a fama, o carisma e, claro, o lado humanitário do ator (que inclusive está com um botton com os dizeres ‘Je Suis Charlie’). A escolha é bem precipitada, na minha opinião. Nesse ritmo, não duvido que o Cecil B. DeMille seja entregue a Brad Pitt e a Angelina Jolie nos próximos anos. Não que não mereçam, mas se Robert De Niro só levou o dele há pouco tempo…

Diego Bauer: George Clooney certamente é um dos nomes mais interessantes do cinema há alguns anos. Atuando como produtor, roteirista, diretor e ator, a cada ano que passa ele se mostra mais interessante. Claro que há outros nomes do cinema norte-americano que poderiam merecer esta homenagem antes do que ele, mas não é de todo mal esse reconhecimento a um dos artistas mais influentes do cinema mundial.

Gabriel Oliveira: Pelo menos metade de Hollywood tem mais motivos para receber um prêmio pela carreira do que George Clooney. Mesmo com um currículo recheado de boas atuações, além das experiências na direção, essa ainda não era a hora de Clooney receber o Cecil B. DeMille. Mas é o Globo de Ouro puxando o saco e fazendo jus à sua má fama de premiação pouco respeitada exatamente por isso, então… Só faltou lembrarem dos momentos preciosos de “Batman & Robin” nessa retrospectiva.

Lucas Jardim: Aqui estamos, George Clooney ganhando o prêmio Cecil B. DeMille. Que George tem carisma e boas amizades, todo mundo sabe. Teríamos dificuldade em encontrar alguém que não gostaria de sentar com ele para uma tarde de bom papo e whisky, porém é difícil não levar esse prêmio com uma pitada de sal, pois é a consagração de Hollywood como indústria e da necessidade que essa indústria tem de espetáculo. Clooney merece um salvo por sua devoção a filmes pequenos (o que ele citou em seu discurso) e por ser um dos últimos character actors de nossa era a realmente se consolidar uma estrela, mas é inegável que a premiação é prematura.

Ivanildo Pereira: George Clooney ainda não tem uma carreira tão extensa a ponto de garantir uma homenagem pelo conjunto da obra, mas é um cara querido, simpático, humanitário, bom ator e, de vez em quando, ótimo diretor… Esse prêmio DeMille pode ser prematuro, mas está em boas mãos.

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Melhor Ator de Drama Para Série de TV – Kevin Spacey, por House of Cards

Sem Bryan Craston em “Breaking Bad”, ficou fácil para Kevin Spacey levar o prêmio de Melhor Ator. Um prêmio justo que coroa uma excelente atuação com a coragem de fazer o caminho inverso de sair do cinema para a televisão. Os espectadores do mundo inteiro agradecem por Frank Underwood existir.

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Melhor Série de Drama de TV – The Affair

Melhor Atriz Principal em Minissérie ou Filme para TV – Maggie Gyllenhall, por The Honourable Woman

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Melhor Filme Estrangeiro – Leviatã (Rússia)

Caio Pimenta: A força da crítica ao presidente da Rússia, Vladimir Putin, se mostrou mais forte que a beleza visual de “Ida” e um recado da imprensa contra um governo em oposição aos EUA após a crise na Ucrânia. Candidata-se como forte concorrente ao Oscar de Melhor Filme Estrangeiro.

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Melhor Ator Principal em Série de TV – Comédia ou musical – Jeffrey Tambor, por Transparent

Melhor Ator Coadjuvante em Série, Minissérie ou Filme para TV – Matt Bomer, por The Normal Heart

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Melhor Roteiro – Birdman

Escrito por Alexander Dinelaris, Nicolás Giacobone, Alejandro González Iñárritu, Armando Bo, “Birdman” brinca com Hollywood e os altos e baixos de um astro do cinema americano. Ter Michael Keaton retratando quase que a própria vida contribui muito para dar uma força a mais ao filme. Deve faturar o Melhor Roteiro Original no Oscar.

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Melhor Atriz Coadjuvante – Patricia Arquette, por Boyhood

Caio Pimenta: a evolução de um trabalho ao longo do tempo coroada por uma frase perfeita. Merecido o prêmio para uma atriz com a chance de recomeçar na carreira.

Camila Henriques: Sem vaidade e nem medo de mostrar uma mulher comum que só tenta sobreviver a cada obstáculo que a vida lhe apresenta, Arquette cria uma das grandes mãezonas do cinema. Só a sua cena final já merece todos os prêmios. Assim como J.K. Simmons, bacana ver uma pessoa não tão reconhecida subindo no palco. Deve levar o Oscar também.

Diego Bauer: Mesmo não tendo visto os trabalhos das outras concorrentes, não tenho receio em dizer que o prêmio a Patricia Arquette é merecido. Uma performance que acompanha a evolução do filme, desenvolvendo com inteligência e talento um riquíssimo personagem.

Renildo Rodrigues: Patricia Arquette ganhar um prêmio de vulto seria algo impensável ao longo de toda a carreira da atriz americana, que desfrutou um período de maior fama durante os anos 1990, mas nunca fez parte do primeiro escalão. Mesmo sem os requisitos de uma grande atriz, o trabalho obstinado e cativante em “Boyhood – Da Infância à Juventude”, como a mãe do protagonista Mason, comprova a força do estilo naturalista e da direção excepcional de Richard Linklater. Na pele de uma “everyday woman”, Arquette talvez tenha encontrado o papel de sua vida – e o prêmio do Globo de Ouro confirma isso.

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Melhor Animação –  Como Treinar Seu Dragão 2

Caio Pimenta: uma pena o Globo de Ouro ser tão conservador: “Como Treinar Seu Dragão 2” é um filme correto, mas convencional. “Uma Aventura Lego” era mais inteligente e cínico. Venceu o mais do mesmo.

Gabriel Oliveira: Embora “A Aventura Lego” seja a melhor sátira do ano e tenha um tom anárquico inovador, “Como Treinar Seu Dragão 2” é uma sequência que fica no excelente nível do filme original. A história de amadurecimento de Soluço é contada mais uma vez com escolhas corajosas e com um nível técnico melhor ainda. Não deixa de ser uma escolha justa.

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Melhor Atriz Comédia/Musical – Amy Adams, por Grandes Olhos

Caio Pimenta: Amy Adams superou a má repercussão de “Grandes Olhos” e vence Julianne Moore ganhadora de Melhor Atriz no Festival de Cannes por “Mapas Para as Estrelas”. Confirma a grande fase da carreira e ser uma das mais talentosas do cinema de Hollywood.

Gabriel Oliveira: Por mais competente que Amy Adams seja, a atuação de Juliane Moore em “Mapas Para as Estrelas” é um dos pontos altos de uma atriz que voltou a fazer ótimas escolhas. A versão de uma celebridade fracassada que lembra uma Lindsay Lohan mais velha é um dos destaques do longa de Cronenberg, e merecia o prêmio.

Lucas Jardim: Escolha café com leite, Amy Adams leva a premiação por, talvez, um de seus papeis menos excitantes dos últimos anos (OK, competindo com o de “Trapaça”). Longe de mim de duvidar do talento da atriz (seu papel coadjuvante em “Ela” foi um show, por exemplo), mas seu prêmio teve uma pegada decididamente conservadora.

Ivanildo Pereira: Amy Adams é tão boa atriz que um dia ela teria que ganhar alguma coisa… TIm Burton anda muito em baixa e ainda não tivemos a chance de ver “Grandes Olhos”, mas quem não gosta da Amy, não é mesmo?

Susy Freitas: Amy Adams surpreende e passa a perna em nada menos que a favorita Julianne Moore (“Mapas Para as Estrelas”). Com tantos trabalhos de grande calão no currículo (“Ela”, “O Vencedor”, “O Mestre”) , ela merecia vencer por um filme menos irregular, mas não deixa de ser uma forma de reconhecer o talento dessa grande atriz. Só espero que Moore não ganhe essa espécie de prêmio de consolação no futuro, tal como fizeram com Adams hoje…

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A Zoeira…

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Melhor Música Original – Glory, de Selma

Desbancando o hype de Lorde (que veio penteada para a premiação), John Legend e Common foram agraciados pela composição “Glory”. A música faz parte da trilha de Selma, e pode ser um dos poucos prêmios ganhos pelo filme, a não ser que venham surpresas pela frente.

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Melhor Trilha Sonora Original – A Teoria de Tudo

Já da terra fria da Islândia, o compositor desconhecido Jóhann Jóhansson venceu o prêmio de Melhor Trilha Sonora Original por conta de “A Teoria de Tudo”. Pelo menos não foi a trilha brega de Hans Zimmer… (embora a ausência de Mica Levi por “Sob a Pele” deva ser notada). Pena também por Trent Reznor e Atticus Ross, que mais uma vez são a parceria perfeita para David Fincher em “Garota Exemplar”.

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Melhor Série de TV Comédia ou Musical – Transparent

Melhor Atriz Principal em Série de TV Comédia ou musical – Gina Rodriguez, por Jane the Virgin

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EQUIPE DO CINE SET NA COBERTURA DO GLOBO DE OURO 2015

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Melhor Minissérie ou Filme Para TV – Fargo

Melhor Ator em Minissérie ou Filme Para TV- Billy Bob Thorton, por Fargo

Melhor Atriz Coadjuvante em Série, Minissérie ou Filme Para TV – Joanne Froggatt, de Downton Abbey

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Melhor Ator Coadjuvante – J.K Simmons, por Whiplash

Camila Henriques: Coadjuvante por excelência, JK Simmons recebeu seu primeiro grande prêmio de uma temporada que promete ser muito boa para ele. O desempenho de Simmons em “Whiplash” recebeu muitos elogios desde a estreia do filme no Festival de Toronto de 2014. Sempre legal ver um nome relegado a papeis menores sendo reconhecido.

Diego Bauer: J.K. Simmons alcança o maior prêmio da sua carreira, e mostra que pode alcançar maior reconhecimento e melhores papéis, pois é um ator que sempre desempenha com enorme competência os personagens que assume.

Ivanildo Pereira: J. K. Simmons é uma daquelas figuras que a gente sempre vê nos filmes, mas nem sempre lembra de onde ou do nome dele. Mas ele já esteve em vários filmes dos irmãos Coen, nos do Jason Reitman e foi o inesquecível chefe do Homem-Aranha na trilogia de Sam Raimi. É um ator com ótimo tempo de comédia e, embora “Whiplash” ainda não tenha passado aqui em Manaus para conferirmos, pelo trailer e algumas cenas ele parece usar também um pouco de um lado negro nesse papel. É querido e um ótimo ator, e alcançou a consagração – embora eu gostaria de ter visto o Ethan Hawke ganhar…

Renildo Rodrigues: Confesso que a premiação de J.K. Simmons (“Whiplash – Em Busca da Perfeição”) foi mais importante pelo reconhecimento tardio deste ótimo ator do que pelos méritos do filme em si – sem querer ser polêmico, o trabalho de Simmons apenas mantém o nível de brilhantismo que ele vem exibindo, tenazmente, em vários trabalhos no cinema e no teatro. Parabéns!

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Curiosidades do Globo de Ouro: Atores com Mais Indicações

Não que isso seja uma surpresa pra alguém, mas claro que o maior número de indicações ao prêmio de Melhor Atriz na história dos Globos de Ouro vai para Meryl Streep, que a cada ano quebra o seu próprio recorde. Este ano, a atriz conseguiu sua 29ª indicação, pelo papel da Bruxa no musical “Caminhos da Floresta”. De todas essas indicações, Meryl já conquistou nove vezes o prêmio, por filmes como “A Escolha de Sofia”, “As Pontes de Madison”, “O Diabo Veste Prada” e “Julie & Julia”.

Já do lado dos homens, quem detém o recorde de indicações é Jack Nicholson, com o número total de 17, contando com sete vitórias entre elas. Seu último prêmio conquistado foi em 2003, pelo drama “As Confissões de Schmidt”. Além disso, Nicholson também foi homenageado com o Cecil B. DeMille na cerimônia de 1999, recebendo os prêmios das mãos de Warren Beatty – e, em seu discurso, aproveitou pra sacanear um pouco com a própria Associação de Imprensa Estrangeira de Hollywood…

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Brasil no Corpo Votante do Globo de Ouro

Daqui a pouco, em Los Angeles, começa a entrega do Globo de Ouro e, vale lembrar, temos duas brasileiras votantes na premiação: Paoula Abou-Jaoude e Ana Maria Bahiana são as únicas brazucas na Associação de Correspondentes Estrangeiros de Hollywood.

Paoula escreve para o New York Times e Ana Maria escreve para um blog na UOL, além de ser crítica de cinema para o programa Just Seen It, da rede americana PBS.

Com a presença das duas, o Brasil empata com o México como o país da América Latina com mais membros na Associação (a Argentina, por exemplo, tem apenas um). A Alemanha detém, atualmente, o maior número de membros (oito), com Itália (cinco), Canadá (quatro) e França (três) vindo logo atrás.

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Apalpadas marcam Globo de Ouro

Mão boba está em alta no tapete vermelho do Globo de Ouro 2015. Jennifer Aniston inaugurou a festa das apalpadas com Kate Hudson.

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A segunda “aventura” da noite foi com o ator Kevin Hart que apareceu em entrevista no E! segurando o bumbum da mulher.

A noite promete!

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George Clooney e o prêmio Cecil B De.Mille: justo ou não?

O estreante da noite, Lucas Jardim, comenta ao lado de Caio Pimenta e Ivanildo Pereira se é justo ou não o prêmio em homenagem à carreira de George Clooney.

Assista!

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TV em Alta

O Globo de Ouro ilustra bem a tão alardeada era de ouro da televisão americana. Com produções elogiadas pela crítica e sucesso de público, a atenção para os vencedores das categorias televisivas aumentou nos últimos anos.

Em série dramática, sem a presença de “Breaking Bad”, a briga deve ser boa entre “Game of Thrones” e “House of Cards” com “Downtown Abbey” correndo por fora. Já entre as comédias, o fenômeno “Girls” luta contra “Orange is the New Black”.

A força da televisão cresce mesmo quando vemos antigos astros de Hollywood na briga pelas categorias de atuação. Nomes como Viola Davis (“How to Get Away with Murder”), Kevin Spacey e Robin Wright (“House of Cards”), Clive Owen (“The Knick”), Claire Denis (“Homeland”), Don Cheadle (“House of Lies”), William H. Macy (“Shameless”), Bill Murray (“Oliver Kitteridge”), Jon Voight (“Ray Donovan”) elevaram o nível de forma impressionante dessa competição.

O caso mais célebre disso neste Globo de Ouro fica por conta da categoria Melhor Ator em Minissérie ou Filme para TV. Olha o naipe dos indicados: Matthew McConaughey e Woody Harrelson (“True Detective”), Mark Ruffalo (“The Normal Heart”) e Martin Freeman e Billy Bob Thorton (“Fargo”).

Vale ou não acompanhar essa disputa?

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Tapete Vermelho do Globo de Ouro
Felicity Jones, Jessica Chastain, Dakota Johnson

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Amy Adams, Helen Mirren, Julianne Moore

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Luta contra o Terrorismo

A atriz Diane Kruger (“Tróia” e “Eu, Mamãe e os Meninos”) atravessou o tapete do Globo de Ouro com um cartaz escrito “Je Suis Charlie”.

A mensagem é um apoio aos franceses após ao ataque terrorista cometido por duas pessoas no jornal Charlie Hebdo em Paris. Ação causou a morte de 11 jornalistas e um policial, iniciando uma onda de violência na capital francesa.

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Cardápio do Globo de Ouro 2015

Realizada todos os anos no salão de festas do hotel Bervely Hilton, a cerimônia do Globo de Ouro é mais descontraída que o ainda sisudo Oscar. Sentados em mesas, os convidados passarão a noite bebendo champagne e o cocktail preparado especialmente para a festa por Elettra Wiedermann, que é filha da atriz já indicada ao Globo de Ouro Isabella Rosselini e neta da lenda do cinema Ingrid Bergman.

Além das bebidas, os indicados, apresentadores e figurões da indústria do cinema também terão a opção de degustar o menu do chef Troy N. Thompson. Na primeira parte do cardápio, os convidados poderão esperar pelo início da cerimônia comendo os tira-gostos, que serão uma junção de maçã, mandioca e uvas com ovos batidos e suco de limão – que substituirão a maionese tradicional -, dispostos em um prato com alface e pão torrados mergulhados em olho de nozes.

Depois, será servido uma entrada com duo de filé mignon marinado com cebolas com salmão junto a croquette de batatas e cereja, além de um fondue de tomate e couve-flor. Sobremesas como cheesecake de limão, e torres de chocolate com caramelo e avelã também fazem parte do menu.

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Estreia no Cine Set: Lucas Jardim!

O Cine Set traz mais uma estreia em nossa equipe: repórter do jornal A Crítica, de Manaus, Lucas Jardim é o novo integrante da equipe do Cine Set.

Ao lado de Caio Pimenta e Ivanildo Pereira, Lucas Jardim comenta o fato do Globo de Ouro ser ou não uma prévia do Oscar!

Confira!

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Tapete Vermelho do Globo de Ouro
Michael Keaton, Lana Del Rey, Lorde

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Miss Globo de Ouro

Conhecido por puxar o saco das celebridades do cinema americano, os organizadores da festa da Associação de Imprensa Estrangeira de Hollywood presta uma homenagem a grandes vencedores do prêmio com o Miss Globo de Ouro.

A “honraria”, na verdade, vai para os filhos desses astros vencedores de edições anteriores do evento. Em 2014, Greer Grammer será a Miss Globo de Ouro.

Estrela da série da MTV dos EUA “Awkward”, a jovem é filha do ator Kelsey Grammer (“Cheers”e “Frasier”). Greer Grammer sucede no cargo de Miss Globo de Ouro a filha do ator Kevin Bacon.

Nomes conhecidos da indústria de Hollywood já foram Miss Globo de Ouro como, por exemplo, Laura Dern, Melanie Griffith, Linda Evans e Anne Archer. O ator Freddie Prazie Jr. também integra a lista com o título de Mister Globo de Ouro.

Ah, a cafonice…

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Tapete Vermelho do Globo de Ouro
Rosamund Pike, Patricia Arquette e Quvenzhané Wallis

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Mais Camila Henriques no Cine Set!

Estreante da equipe nesta cobertura especial do Globo de Ouro 2015 comenta ao lado de Caio Pimenta e Renildo Rodrigues quais são os principais favoritos das categorias de atuação.

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Momentos históricos do Globo de Ouro: Elizabeth Taylor embriagada apresentando o prêmio de Melhor Filme – Drama em 2001

Premiações geralmente apresentam momentos que ficam marcados para sempre na memória dos fãs e da indústria. Na maioria dos casos, isso acontece por um bom motivo, como reconhecimento a um bom trabalho.

Mas em 2001, a duas vezes vencedora do Oscar, Elizabeth Taylor, protagonizou um momento constrangedor ao apresentar o prêmio de Melhor Filme – Drama, visivelmente embriagada, quase revelando o vencedor da categoria antes de anunciar os seus indicados.

Na ocasião, o vencedor foi “Gladiador”, de Ridley Scott.

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Brasil no Globo de Ouro

O Brasil amarga um jejum longo no Globo de Ouro. A última produção do país indicada ao prêmio da Associação de Imprensa Estrangeira de Hollywood foi em 2003 quando “Cidade de Deus” concorreu na categoria de Melhor Filme Estrangeiro. Perdeu para o clássico espanhol de Pedro Almodóvar, “Fale com Ela”.

Nossa história, porém, teve grandes momentos. Em 1998, Walter Salles e Fernanda Montenegro subiram ao palco do Globo de Ouro para receber a estatueta de Melhor Filme Estrangeiro por “Central do Brasil”. A conquista abriu as portas para a dama do teatro nacional chegar na disputa de Melhor Atriz no Oscar daquele ano.

Em 2014, “O Lobo Atrás da Porta” e “Hoje Eu Quero Voltar Sozinho” disputaram vagas como Melhor Filme Estrangeiro. Ambos ficaram de fora. Concorrem na categoria: “Ida” (Polônia), “Força Maior” (Suécia), “Leviatã” (Rússia”), “Mandariinid” (Geórgia) e “Gett” (Israel).

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Estreia no Cine Set!

Noite especial para a equipe do Cine Set: teremos duas estreias em nossa equipe.

Vamos iniciar com Camila Henriques, atual repórter do G1 Amazonas e integrante do extinto blog Pelamordi. A partir de agora, ela faz parte da nossa equipe de críticos do Cine Set!

De cara, ela já participa do primeiro videocast da noite: previsões para Melhor Filme de Drama e Comédia/Musical.

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As Apresentadoras da Noite: Amy Poehler e Tina Fey

Reveladas no humorístico “Saturday Night Live”, Amy Poehler e Tina Fey serão as apresentadoras do Globo de Ouro 2015. A dupla se mantém no cargo desde 2013 quando elevaram em 28% a audiência da premiação. O comando delas assegura uma noite divertida e sem o risco de constrangimentos para a organização da festa.

Antes da dupla, o Globo de Ouro teve uma das edições mais polêmicas em 2011 quando o apresentador Ricky Gervais tirou sarro da indicação de Johnny Depp por “O Turista”, brincou com a idade das protagonistas de “Sex and The City”, fez menções ao antissemitismo de Mel Gibson (“Nossa primeira apresentadora é bonita, talentosa e aparentemente judia. Mel Gibson me disse isso. Ele está obcecado. Por favor recebam Scarlett Johansson”), caçoou do talento dramático de Sylvester Stallone, entre outras. Gervais ainda voltou para o evento em 2012, porém, se controlou um pouco mais, causando menos embaraço às estrelas de Hollywood.

Tina Fey e Amy Poehler gravaram uma entrevista bem-humorada para NBC sobre o que esperam da noite deste domingo no Globo de Ouro.

https://www.youtube.com/watch?v=imOeBv-qBP4

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GLOBO DE OURO NO CINE SET

O Cine Set inicia agora a transmissão em tempo real do Globo de Ouro 2015. Com direito a muitos comentários, opiniões, vídeos e fotos, o nosso site traz uma cobertura divertida e informativa sobre uma dos principais eventos da temporada de premiação do cinema nos EUA.

Caio Pimenta, Diego Bauer, Gabriel Oliveira, Ivanildo Pereira, Renildo Rodrigues e Susy Freitas vão passar a noite debatendo sobre cinema e as expectativas para essa noite de domingo. E teremos ainda duas surpresas especiais no decorrer da noite!

O Globo de Ouro no Cine Set está no ar!

publicado às 19h00