Um total de 22 curtas de 18 países, entre eles três brasileiros, concorrerão pelo Urso de Ouro e de Prata na 68ª edição do Festival de Berlim, que começa em 15 de fevereiro, informaram nesta terça-feira os organizadores do festival internacional.

Os curtas em competição, que concorrem, além disso, à indicação de melhor curta europeu e ao Audi Short Film Award, dotado de 20 mil euros (US$ 23 mil), mostram a realidade e contribuem ativamente ao atual discurso político e social, aponta o comunicado.

Entre os filmes brasileiros figuram “Alma Bandida”, de Marco Antônio Pereira, e “Terremoto Santo”, de Bárbara Wagner e Benjamin de Burca, além da coprodução “Russa”, do português João Salaviza e do brasileiro Ricardo Alves Jr.

Os cineastas responsáveis pelos curta-metragens selecionados “capturam pequenos momentos, histórias e temas locais e os conectam com eventos de grande impacto”, acrescenta a organização sobre os filmes em concurso.

A experimentação é ordem do dia, já que trata-se de filmes animados, documentários ou ficção, e o elemento performático faz parte da estratégia, aponta.

Além disso, a relação de sexos e as estruturas de poder, longe de ser equilibrada, são também temas destes trabalhos.

A seção “Berlinale Shorts” está interessada nas narrações de ficção que vão além dos formatos usuais e está aberta a métodos criativos que encontrem novas formas dramatúrgicas para elevar a tensão e o suspense, lembra o comunicado.

A seção “Berlinale Shorts” oferecerá também um programa especial dedicado ao 50° aniversário da Revolução de 1968 com 12 filmes procedentes da Alemanha, Áustria, Suécia e Estados Unidos que mostram estratégias estéticas que ainda hoje seguem sendo atuais, precisa o comunicado.

O júri internacional de curtas estará formado pelo cineasta português Diogo Costa Amarante, ganhador do Urso de Ouro de melhor curta-metragem na passada edição do Festival, o produtor americano Mark Toscano e a diretora e cientista sul-africana Jyoti Mistry.

da Agência EFE