3. Thor: O Mundo Sombrio (2013)

A segunda franquia mais recente da empresa (Os Vingadores veio logo depois) deixou um pouco de lado os dramas humanos de X-Men e Homem-Aranha e o escracho de Homem de Ferro para se focar numa surpreendente… comédia romântica!

Sim, as aventuras do Deus do Trovão aliam a ação mais tradicional com as dificuldades do herói para se ajustar neste mundo complicado – e lidar com suas impossíveis mulheres. Conta com um dos melhores vilões (Loki, o irmão maligno de Thor) e o maior galã da turma, o ótimo Chris Hemsworth.

2. Homem de Ferro (2008)

Depois que X-Men, no início da década passada, tornou os filmes baseados em quadrinhos não só uma realidade, mas um estrondoso sucesso, a Fox quase conseguiu arruinar o filão com uma série de filmes que iam do mediano ao francamente ruim – Demolidor, Quarteto Fantástico, X-Men 3, Homem-Aranha 3 – e só não chegou lá por causa deste aqui.

Tá, tivemos Batman Begins, mas nem este era um grande filme (além, é claro, de ser da arquirrival da Marvel, a DC, e portanto proibido desta lista). O verdadeiro sucesso, artístico e de público, foi mesmo Homem de Ferro, que marcou a estreia do Marvel Studios, revivendo a franquia e fazendo do obscuro herói um ícone.

Tudo por causa do carisma e talento do protagonista, o renascido Robert Downey Jr., que deu vigor e um tremendo senso de ironia ao personagem Tony Stark, um playboy milionário e gênio na criação armamentos.

O maior sucesso da empresa e, até aqui, um de seus melhores filmes também.

1. Os Vingadores (2012)

Parecia ser uma receita de exagero e pretensão: vários heróis célebres (embora os mais importantes, Homem-Aranha, X-Men e Wolverine, não apareçam) e uma trama que, além de permitir a todos ter seu momento de glória, ainda tinha que explicar de forma coerente a aparição de monstros de outra dimensão, invocados pelo vilão escolhido, Loki (do nosso 3º lugar – maravilhosamente ironizado numa cena crucial do filme). Piratas do Caribe seria café pequeno.

Incrivelmente, deu certo. Os Vingadores, que marca o primeiro ciclo do Marvel Studios (cada temporada de filmes dos heróis vai ser encerrada com um novo feature da série) é divertido, agitado, bem equilibrado e, o mais importante – não deixa a peteca cair em nenhum momento de sua longa duração.

Outro grande sucesso, merecidamente.

O pior:

O Incrível Hulk (2008)

Com filmes fracos de vários personagens – alguns citados no nosso 2º lugar –, tem um, porém, que, em suas duas tentativas-solo, consegue ir além do sofrível de Quarteto Fantástico ou o sem-charme de Demolidor, e ser realmente ruim.

A decepção é tanto maior porque são filmes sérios e com grandes valores envolvidos – não a tralha tosca de Motoqueiro Fantasma ou O Justiceiro (se você consegue se lembrar de algum desses dois, parabéns – e meus pêsames). Alguns dos melhores atores do cinema atual (Edward Norton, Eric Bana) e um diretor de alto escalão (Ang Lee) se arriscaram, e acabaram se estrepando.

Mas é fácil dizer por quê – com roteiros ruins (no segundo filme, Norton busca refúgio em uma favela do Rio de Janeiro – oh, boy…), um personagem que não provoca maiores simpatias (uma máquina de músculos e instinto assassino, que foi mais humanizada em Os Vingadores) e decisões equivocadas dos diretores, os dois filmes da série Hulk acabaram sendo a grande decepção entre as obras com personagens da Marvel. É torcer por uma melhor sorte no possível novo filme com Mark Ruffalo, e que ele consiga corrigir o rumo da série de vez.