É difícil achar algo que valha a pena falar sobre este Atividade Paranormal 4.
A franquia, umas das mais bem-sucedidas do cinema recente (e de todos os tempos, aliás), sempre se firmou na mesma premissa e seguiu o mesmo formato: câmeras (de mão ou aquelas de vigilância) registram acontecimentos sobrenaturais na vida de pessoas comuns. A ideia, simples e engenhosa, teve todas as suas possibilidades exploradas num único filme, que é o modelo deste e de todos os outros: A Bruxa de Blair (1999). Desde então, filmes e mais filmes vêm tentando trazer novos elementos à fórmula, mas nenhum chega aos pés do original.
Atividade Paranormal 4 até traz alguma inovação. A jornada protagonizada por Alex (Kathryn Newton), garota que se torna o novo alvo do culto de bruxas e demônios visto no último filme, explora bem o universo de aparelhos eletrônicos usados pelos adolescentes. Boa parte do filme é vista através de celulares, notebooks e até do Kinect, o sensor de movimentos do Xbox 360 –responsável, aliás, pelas melhores cenas do filme.
Alex começa a perceber coisas estranhas na sua casa após a chegada de Robbie (Brady Allen, que capricha na carinha esquisita), filho de uma vizinha que sofreu um acidente e não tem onde ficar – e o fato da família de Alex acolher um garoto sobrequem não se sabe nada é só a primeira das diversas patacoadas da trama. Você já pode imaginar o resto: ninguém acredita em Alex, mesmo com lustres e facas caindo pela casa e o irmão dela (Wyatt, interpretado por Aiden Lovekamp) agindo totalmente estranho; só o namorado (Matt Shively) a ajuda, enchendo a casa de câmeras, e mesmo assim na esperança de vê-la nua; e o inevitável acontece.
O principal defeito de Atividade Paranormal 4 em relação aos outros filmes da franquia é a ausência de um clímax: 90% das cenas carregam na atmosfera, sugerindo coisas que podem acontecer a qualquer momento; mas estas efetivamente acontecem apenas nos 10% restantes. E, quando acontecem, não são lá grande coisa: ou repetem truques dos filmes anteriores ou desperdiçam o impacto pelainsistência em prolongar demais o suspense. E em terror, você sabe, o impacto é tudo. Esse defeito é especialmente evidente na comparação com o último filme, considerado o melhor da série, e que sabia, de fato, chegar nos finalmentes. O roteiro também é um prodígio de preguiça e falta de imaginação, usando as soluções mais óbvias ou indo por caminhos risíveis de tão absurdos (olhe que ser “absurdo” em terror é uma proeza).
Mas o problema mesmo é só um: a vontade de tirar dinheiro do espectador. É ela que rege este novo capítulo da série, privando-o de qualquer solução criativa, de qualquer busca por um novo caminho. Isso só vai mudar se o público elevar seu nível de exigência, se mostrar que, ao insistir em obviedades e menosprezar sua inteligência, as cabeças de Hollywood vão estar falando com o vazio. Ou com o sobrenatural, na melhor das hipóteses.
asisto todos os filmes des do 1º ao 4º ate aquele atividade paranormal em toquio achei muito legal um otimo filme de terro…..
Eu gooostei muito desse filme sabe?
Porém eu achei que foi meio estranho, pq na historia a Japa tem o acidente de carro la e mata a Katie, dai o irmão da Japa atropela ela tbm e ela nao morre.. mt estranho isso :s
Atividade 4 muito fraco filme sem lógica.