1. Cate Blanchett, por “TÁR” 158 PONTOS 
  2. Lily Gladstone, por “Assassinos da Lua das Flores”125 PONTOS 
  3. Sandra Huller, por “Anatomia de uma Queda” 118 PONTOS 
  4. Margot Robbie, por “Barbie” e “Babilônia”51 PONTOS 
  5. Michelle Williams, por “Os Fabelmans”  – 48 PONTOS 

Caio Pimenta 

  1. Cate Blanchett, por “TÁR” 
  2. Mia Goth, por “Pearl” 
  3. Sophie Charlotte, por “O Rio do Desejo” e “Meu Nome é Gal” 
  4. Michelle Williams, por “Os Fabelmans” 
  5. Margot Robbie, por “Barbie” e “Babilônia” 
  6. Sandra Huller, por “Anatomia de uma Queda” 
  7. Lily Gladstone, por “Assassinos da Lua das Flores” 
  8. Cailee Spaeny, por “Priscilla” 
  9. Vera Holtz, por “Tia Virgínia” 
  10. Tang Wei, por Decisão de Partir

Cate Blanchett é a maior e mais relevante atriz de sua geração. Não levará muito tempo para estar no patamar de Bette Davis, Katherine Hepburn e Meryl Streep na história do cinema norte-americano. E “TÁR” é a maior atuação da carreira dela. Logo, inevitável o primeiro lugar. Azar de Mia Goth, estupenda em “Pearl” e que ficaria em primeiro lugar fosse 2023 um ano normal, coisa que ele não é, pois, habemus Cate Blanchett. Sophie Charlotte salvou filmes médios para ruins; Michelle Williams encanta quem bate o olho; que ano de Margot Robbie; Sandra Huller e Vera Holtz em personagens que o cinema deviam a ambas há bastante tempo; felicidade em ver explodir definitivamente os talentos de Gladstone e Spaeny. E viva Cate Blanchett! Foda-se o Oscar.

Camila Henriques 

  1. Cate Blanchett, por “TÁR” 
  2. Simone Spoladore, por “Leme do Destino” 
  3. Lily Gladstone, por “Assassinos da Lua das Flores” 
  4. Sandra Hüller, por “Anatomia de Uma Queda” 
  5. Abby Ryder Fortson, por “Crescendo Juntas” 
  6. Rosy McEwen, por “Blue Jean” 
  7. Lyna Khoudri, por “Dançando no Silêncio” 
  8. Michelle Williams, por ”Os Fabelmans” 
  9. Alma Poysti, por “Folhas de Outono” 
  10. Cailee Spaeny, por “Priscilla” 

Danilo Areosa 

  1. Vera Hotz, por “Tia Virginia” 
  2. Lily Gladstone, por “Assassinos da Lua das Flores” 
  3. Cate Blanchett, por “TÁR” 
  4. Sandra Huller, por “Anatomia de uma Queda” 
  5. Alyona Mikhailova, por “A Esposa de Tchaikovsky”  
  6. Rachel McAdams, por “Crescendo Juntas” 
  7. Michelle Williams, por “Os Fabelmans” 
  8. Maeve Jinkings, por “Pedágio”  
  9. Lea Seydoux, por “Uma Bela Manhã” 
  10. Cailee Spaeny, por “Priscilla” 

2023 foi belíssimo ano de atuações femininas. As cinco primeiras da lista tiveram interpretações fora da curva. Vera Hotz reluz em Tia Virginia, logo ela uma atriz que sempre foi coadjuvante na TV e no cinema. Lily Gladstone é uma força da natureza em Assassinos da Lua das Flores e engole em algumas cenas gente do naipe de De Niro e DiCaprio. Sabe-se lá porque Cate Blanchett não ganhou o Oscar em 2023 por Tár. Era disparada a melhor entre as candidatas. Sandra Huller e Maeve Jinkings estão impressionantes na interpretação dúbia de suas antagonistas em Anatomia de uma Queda e Pedágio. E que mães cativantes e humanas são Rachel McAdams, Michele Williams e Lea Seydoux em seus respectivos filmes. Por fim, Alyona Mikhailova e Cailee Spaeny trazem esplendidamente as verdadeiras mulheres que existem atrás de seus maridos artistas. 

Gustavo Jordan 

  1. Lily Gladstone, por “Assassinos da Lua das Flores” 
  2. Tang Wei, por “Decisão de Partir” 
  3. Michelle Williams, por “Os Fabelmans” 
  4. Margot Robbie, por “Barbie” 
  5. Scarlett Johansson, por Asteroid City 
  6. Alma Pöysti por “Folhas de Outono” 
  7. Sophie Charlotte, por “O Rio do Desejo”  
  8. Jennifer Lawrence, por “Que Horas Eu Te Pego?” 
  9. Greta Lee, por “Vidas Passadas” 
  10. Mariana Ximenes, por “Capitu e o Capítulo”

Lily Gladstone, o nome que não sai das listas de melhores atuações desde a primeira exibição de ‘Assassinos da Lua das Flores’. E não é à toa. Ousaria até dizer que ela, de certa forma, carregou o filme nas costas, pois não consigo imaginá-lo sem ela. Para mim, é até difícil tentar explicar esse trabalho, mas não me emocionava assim com nenhuma atuação há muito tempo. Era emocionante, fria, triste, muitas vezes calada – difícil de explicar realmente. Não apenas a melhor atuação feminina, mas a melhor atuação em geral no ano. 

Ivanildo Pereira 

  1. Sandra Hüller, por “Anatomia de Uma Queda” 
  2. Carey Mulligan, por Maestro
  3. Margot Robbie, por “Barbie” 
  4. Lily Gladstone, por “Assassinos da Lua das Flores” 
  5. Vera Holtz, por Tia Virgínia” 
  6. Marina Foïs, por “As Bestas” 
  7. Cailee Spaeny, por “Priscilla” 
  8. Léa Seydoux, por “Uma Bela Manhã” 
  9. Margaret Qualley, por “Sanctuary” 
  10. Mia McKenna-Bruce, por “How to Have Sex” 

Menções honrosas: Sol Miranda por “Regra 34”, e Abby Ryder Fortson, por “Crescendo Juntas”. 

Foi um ano de grandes desempenhos de atrizes, em ótimos filmes: Algumas expressaram grande drama com poucos recursos, em atuações minimalistas, porém poderosas, como McKenna-Bruce, Spaeny, Foïs e Gladstone. Por outro lado, tivemos histrionismos deliciosos que se equilibraram no fio da navalha, mas que também renderam grandes trabalhos, como os de Qualley e Holtz. Além disso, Seydoux entregou uma sensível e bonita atuação, Robbie viveu o personagem da sua vida, e Mulligan teve um momento absolutamente especial e merecedor de prêmios. Acima delas, a minha primeira escolha foi Hüller, que arrasou num papel desafiador e difícil, e que fez uso perfeito do seu rosto de esfinge precisando ser desvendada. Esse trabalho me conquistou desde os primeiros minutos do filme.   

Lucas Lopes Aflitos

  1. Cate Blanchett, por “TÁR” 
  2. Sandra Huller, por “Anatomia de Uma Queda” 
  3. Agrael de Jesus, por “Ela Mora Logo Ali” 
  4. Lily Gladstone, por “Assassinos da Lua das Flores” 
  5. Vivian Oparah, por “Rye Lane: Um Amor Inesperado
  6. Margot Robbie, por “Barbie” 
  7. Drica Moraes, por “Pérola” 
  8. Maeve Jinkings, por “Pedágio” 
  9. Danielle Deadwyler, por “Till” 
  10. Jennifer Lawrence, por “Que Horas Eu Te Pego?” 

Menções honrosas: Mia Goth em “Pearl”, infelizmente perdeu o timing por conta da estreia do filme, caso contrário, seria meu top 5, mas “Maxxxine” vem muito aí; a menina Catherine Clinch, silenciosa e grandiosa em “The Quiet Girl” e Sophie Charlotte, nunca menos que excelente em “O Rio do Desejo” e “Meu Nome é Gal”, filmes meia boca que sobressaem por seu talento.  

Mais um grande momento para as atrizes. Elas nunca decepcionam! O que falar de Cate Blanchett que já não foi dito? Histórico. Sandra Huller e sua “loura gelada” me deixa em êxtase. A força, segurança e delicadeza de Lily Gladstone é encantadora. “Pérola” é um presente para qualquer atriz e Drica Moraes chega ao ápice do seu talento. Agrael de Jesus em pouco mais de 10 minutos emocionou. Margot Robbie, Vivian Oparah e Jennifer Lawrence em comédias distintas, mas cheias de nuances que justificam suas presenças na lista. E aqui não há espaço para esnobar a força da natureza que foi Danielle Deadwyler.

Lucas Pistilli 

  1. Cate Blanchett, por “TÁR 
  2. Sandra Hüller, por “Anatomia de Uma Queda” 
  3. Margot Robbie, por “Barbie” 
  4. Vicky Krieps, por “Corsage” 
  5. Lily Gladstone, por “Assassinos da Lua das Flores” 
  6. Scarlett Johansson, por “Asteroid City” 
  7. Jessie Buckley, por “Entre Mulheres”
  8. Carey Mulligan, por “Maestro” 
  9. Joana de Verona, por “Tinnitus” 
  10. Michelle Williams, por Os Fabelmans” 

Como a condutora que interpretou, Cate Blanchett rege TÁR com mãos de ferro, ditando o ritmo e o vigor da desconstrução de sua personagem. Mesmo com décadas de atuações estelares nas costas, a australiana continua mostrando que é uma das melhores atrizes de sua geração. Sandra Hüller e Vicky Krieps também mostraram talento similar ao protagonizarem os incríveis Anatomia de Uma Queda e Corsage, respectivamente. Lily Gladstone foi a revelação do ano, com sua multifacetada performance em Assassinos da Lua das Flores. E mesmo fazendo parte de grandes elencos, Scarlett Johansson e Jessie Buckley encontraram grandes oportunidades para se destacar, respectivamente, em Asteroid City e Entre Mulheres. 

Marcos Faria 

  1. Cate Blanchett, por “TÁR” 
  2. Léa Seydoux, por “Uma Bela Noite” 
  3. Jennifer Lawrence, por “Que Horas Eu Te Pego?”  
  4. Lily Gladstone, por “Assassinos da Lua das Flores” 
  5. Alma Pöyst, por “Folhas de Outono” 
  6. Sophie Charlotte, por “Meu Nome é Gal” 
  7. Mia McKenna-Bruce, por “How to Have Sex” 
  8. Michelle Williams, por “Os Fabelmans” 
  9. Carey Mulligan, por “Maestro” 
  10. Margot Robbie, por “Barbie” 

Desculpe, Margot, mas a performance feminina cômica do ano foi de Jennifer Lawrence. Eu devo ser a única pessoa do FilmTT que gostou de “Meu Nome é Gal”. Bom, fazer o quê. Carrie Mulligan está muito bem num filme absolutamente apático. 

Pâmela Eurídice 

  1. Sandra Huller, por “Anatomia de uma queda” 
  2. Cate Blanchett, por “TÁR” 
  3. Lily Gladstone, por “Assassinos da Lua das Flores” 
  4. Carey Mulligan, por “Maestro” 
  5. Tang Wei, por “Decisão de Partir” 
  6. Léa Alves da Silva, por “Mato Seco em Chamas” 
  7. Michelle Williams, por “Os Fabelmans” 
  8. Lyna Khoudri, por “Dançando no Silêncio” 
  9. Jessie Buckley, por “Na ponta dos Dedos” e “Entre Mulheres” 
  10. Teyana Taylor, por “Mil e um” 

Gosto de como Teyana Taylor se transforma diante dos nossos olhos de uma mulher esperançosa para alguém com medo e quebrada. Curiosamente, são poucas as personagens femininas desta lista que não se encaixam nesta categoria. Mas elas existem como a imponente e arrogantemente Lydia Tar, magistralmente interpretada por Cate Blanchett, mas é Huller quem encabeça essa lista devido à polivalência com que sua personagem se revela paulatinamente ao público. A dúvida sobre suas ações permanece conosco e parte disso se deve a forma como Huller a compõe. Buckley é sútil e dominante tanto em Entre Mulheres como no triângulo amoroso da AppleTV, enquanto Lyna deixa que seu corpo exponha as fragilidades de sua personagem sem que as palavras sejam necessárias, algo semelhante ao que faz Léa Alves, cujos maneirismos ganham contornos na tela. Mulligan traz uma figura contida, que cresce justamente pelos detalhes apresentados pela atriz; o mesmo com Tang Wei que utiliza a linguagem para nos prender dentro de seu mistério. Por fim, Lily Gladstone é um dos principais nomes dessa temporada. Ela imprime força, vitalidade e sensibilidade de forma sutil e graciosa. Como se estivéssemos tomando um chá em sua casa enquanto chove ou andando de carro consigo. 

COMO FUNCIONA O SISTEMA DE PONTUAÇÃO DO CINE SET:

Cada um dos críticos do Cine SET elege o seu ‘TOP 10’. Critério leva em conta filmes lançados nos cinemas, streaming ou televisão no Brasil entre 1 de Janeiro e 31 de Dezembro de 2023.

Para cada lista, fizemos a pontuação:

1º lugar – 25 pontos

2º lugar – 18 pontos

3º lugar – 15 pontos

4º lugar – 12 pontos

5º lugar – 10 pontos

6º lugar – 8 pontos

7º lugar – 6 pontos

8º lugar – 4 pontos

9º lugar – 2 pontos

10º lugar – 1 ponto

Depois, tudo é somado e chegamos ao resultado final!