MELHOR ATRIZ DE 2017 DO CINEMA

  1. Natalie Portman, por “Jackie” – 121 PONTOS
  2. Viola Davis, por “Um Limite Entre Nós” – 113 PONTOS
  3. Min-Hee Kim, por “A Criada” e “Na Praia à Noite Sozinha” – 108 PONTOS
  4. Jennifer Lawrence, por “mãe!” – 96 PONTOS
  5. Maria Ribeiro, por “Como Nossos Pais” – 81 PONTOS


Arthur Charles

  1. Taraji P. Henson, por “Estrelas Além Do Tempo”
  2. Viola Davis, por “Um Limite Entre Nós”
  3. Karine Teles, por “Fala Comigo”
  4. Jennifer Lawrence, por “mãe!”
  5. Nicole Kidman, por “O Estranho Que Nós Amamos”
  6. Scarlett Johansson, por “A Vigilante do Amanhã: Ghost in the Shell”
  7. Gal Gadot, por “Mulher Maravilha”
  8. Cate Blanchett, por “Manifesto”
  9. Natalie Portman, por “Jackie”
  10. Kristen Stewart, por “Personal Shopper”

Comentário

Taraji P. Henson merece todo o destaque do ano pelo seu brilhantismo em um papel tão importante em Estrelas Além Do Tempo. Sua atuação vai além da tela e capta o público. Dessa mesma forma está Viola Davis em Um Limite Entre Nós. É quase surreal a força dela na atuação e como ela consegue transpor tanta emoção para um personagem comum. Karine Teles em Fala Comigo é destaque do cinema brasileiro. Ela que já havia feito uma participação incrível em Que Horas Ela Volta, não deixou a desejar nesse filme polêmico. A atuação foi forte e emocionante. É inegável dizer que Jennifer Lawrence não se engajou tanto em seu papel no filme Mãe! A atuação é tão incrível, que nos deixa atônito. Nicole Kidman dispensa comentários. Ela é tão certa do que faz e tão veterana nisso, que consegue transformar qualquer personagem em beleza artística. Em O Estranho Que Nós Amamos ela está tão incrível quanto em seu personagem de Big Little Lies. Duas grandes performances dela no ano!

Scarlett Johansson em “A Vigilante do Amanhã: Ghost in the Shell” é android que você respeita. Não tem como desacreditar na atuação dela. Aliás, Johansson é dessas atrizes que conseguem transpor os sentimentos em um simples piscar. Isso explica o grande número de atuações dela em personagens pouco expressivos (Lucy, Sob a Pele, Encontros e Desencontros).  Gal Gadot – Mulher Maravilha talvez tenha sido o Dark Horse dessa temporada. Apesar do filme deixar a desejar, sua atuação estava no ponto e estava alinhada com a personagem. Os últimos três destaques vão para Cate Blanchett em Manifesto, Natalie Portman em Jackie e Kristen Stewart em Personal Shopper. Atuações que foram além do que se esperava por esses papéis, que apesar de limitações foram marcantes.


Caio Pimenta

  1. Emma Stone, por “La La Land” e “Guerra dos Sexos”
  2. Min-Hee Kim, por “Na Praia à Noite Sozinha” e “A Criada”
  3. Maria Ribeiro, por “Como Nossos Pais”
  4. Florence Pugh, por “Lady Macbeth”
  5. Jennifer Lawrence, por “mãe!”
  6. Raquel Karro, por “Pendular”
  7. Kate Winslet, por “Roda Gigante”
  8. Rebecca Hall, por “Christine”
  9. Viola Davis, por “Um Limite Entre Nós”
  10. Gal Gadot, por “Mulher-Maravilha”

Comentário

Emma Stone é daquelas raras atrizes que precisa apenas estar em cena para se fazer notada, o que não necessariamente significaria ser uma boa intérprete. Para nossa sorte, ela é e brilhou em 2017, especialmente, em “La La Land”. Se Min-Hee Kim fez o mesmo do outro lado do mundo, a fraca Maria Ribeiro consegue o papel de uma vida, enquanto Florence Pugh é a grande revelação do ano. Jennifer Lawrence cumpriu com louvor a missão de carregar um longa muito difícil para qualquer atriz. Raquel Karro é a alma do filme brasileiro mais subestimado de 2017 e Rebecca Hall faz milagres em uma obra muito aquém da performance dela. Viola Davis é Viola Davis e isso basta. Kate Winslet faz mais uma atuação divina de uma carreira brilhante. Por fim, voltemos ao começo, pois, o texto inicial vale também para Gal Gadot.


Camila Henriques

  1. Natalie Portman, por “Jackie”
  2. Rooney Mara, por “Una”
  3. Garance Marillier, por “Grave”
  4. Sandra Hüller, por “Toni Erdmann”
  5. Jennifer Lawrence, por “mãe!”
  6. Jessica Chastain, por “Armas na Mesa”
  7. Nicole Kidman, por “O Estranho Que Nós Amamos”
  8. Annette Bening, por “Mulheres do Século 20”
  9. Taraji P. Henson, por “Estrelas Além do Tempo”
  10. Dafne Keen, por “Logan”

Comentário

Foi um ano interessante, onde atrizes consagradas seguiram se arriscando. Natalie Portman colocou um gravador na garganta, virou Jackie Kennedy (a voz, gente!) e criou um retrato complexo para além de cinebiografias cafonas que teimam em transformar a ex-primeira-dama dos EUA em uma caricatura fashionista. Jennifer Lawrence finalmente parou de atender as ligações de David O. Russell e fez seu primeiro trabalho realmente desafiador desde “O Inverno da Alma”, enquanto Nicole Kidman continua a fazer seu “bingo de diretores consagrados” em prol de uma carreira que finalmente parece ser celebrada de fato pela indústria. Annette Bening e Jessica Chastain foram além de seus filmes erráticos, enquanto Taraji P. Henson emocionou no singelo “Estrelas Além do Tempo”. Teve também espaço para a entrega de Garance Marilier, as emoções conflitantes de Sandra Hüller e a prodígio Dafne Keen.

Menção honrosa: Marjorie Estiano, por “Entre Irmãs”


Danilo Areosa

  1. Kristen Stewart, por “Personal Shopper”
  2. Rebecca Hall, por “Christine”
  3. Cynthia Nixon por “Além das Palavras”;
  4. Kim Min-hee, por “Na Praia à Noite Sozinha” e “A Criada”;
  5. Viola Davis, por “Um Limite Entre Nós”
  6. Ruth Negga, por “Loving”
  7. Paula Beer, por “Frantz”
  8. Sandra Hüller, por “Toni Erdmann”
  9. Kate Winslet, por “Roda Gigante”
  10. Haley Lu Richardson, por “Columbus”

Comentário

Assim como em 2016, 2017 foi marcado por grandes atuações femininas. Em Personal Shopper, Kristen Stewart exala maturidade, presença de cena e performance intimista para comprovar que ela é a detentora de ser a melhor do ano. Vestir a carapuça e praticamente transmitir as dores de suas protagonistas reais apenas através de gestos e olhares, só mesmo Rebecca Hall em Christine e Cynthia Nixon em Além das Palavras. A coreana Kim Min-hee, soube dosar ingenuidade, ambivalência e insegurança de suas personagens em Na Praia à Noite Sozinha e A Criada.

Viola Davis em Um Limite Entre Nós, é responsável pelos seus momentos dramáticos mais intensos. O famoso sangue novo deu as caras em 2017: Ruth Neggan, Paula Beer, Sandra Huller e Haley Lu Richardson, precisam enfrentar o luto, o racismo, a solidão e a insegurança para atingirem seus desejos em seus respectivos filmes. Por fim, a musa Kate Winslet já no final da prorrogação de 2017, ganhou uma vaga no Top 10 pela sua instável Ginny em Roda Gigante. Seu monólogo final é magistral.

Menções honrosas: Annette Bening por Mulheres do Século 20, Doria Tillier por Monsieur e Madame Adelman; Florence Pugh por Lady Macbeth; Jennifer Lawrence por mãe!, Natalie Portman por Jackie e Krisha Fairchail por Krisha.



Diego Bauer

  1. Sandra Huller, por “Toni Erdmann”
  2. Maria Ribeiro, por “Como Nossos Pais”
  3. Kim Min-hee, por “Na Praia À Noite Sozinha” e “A Criada”
  4. Florence Pugh, por “Lady Macbeth”
  5. Hayley Squires, por “Eu, Daniel Blake”
  6. Kim Tae-ri, por “A Criada”
  7. Stacy Martin, por “O Formidável”
  8. Emma Stone, por “La La Land”
  9. Charlize Theron, por “Atômica”
  10. Ruth Negga, por “Loving”

Comentário

Personagens femininas que chegaram a fase adulta, e precisam lidar com diversos problemas de ordem pessoal e profissional. Sandra Huller e Maria Ribeiro representaram com autenticidade e um pouco de fúria estas figuras em Toni Erdmann e Como Nossos Pais, filmes, coincidentemente ou não, também dirigido por mulheres. Na esteira, três atrizes mais jovens, Kim Min-hee, Florence Pugh e Hayley Squires, responsáveis por conduzir tramas que vão para outros caminhos, mas que trazem personagens femininas complexas, e que fogem da representação padrão a qual comumente estão submetidas.


Gabriel Oliveira

  1. Natalie Portman, por “Jackie”
  2. Jennifer Lawrence, por “mãe!”
  3. Maria Ribeiro, por “Como Nossos Pais”
  4. Garance Marillier, por “Grave”
  5. Emma Stone, por “La La Land – Cantando Estações”
  6. Leandra Leal, por “Bingo: O Rei das Manhãs”
  7. Anya Taylor-Joy, por “Fragmentado”
  8. Carla Gugino, por “Jogo Perigoso”
  9. Gal Gadot, por “Mulher-Maravilha”
  10. Daisy Ridley, por “Star Wars – Episódio VIII: Os Últimos Jedi”

Comentário

Embora esquecida nas premiações pelo hype de La La Land, Jackie é uma tour de force para Natalie Portman: a atriz vai além de assumir o sotaque de Jacqueline Kennedy e cria uma personagem de várias camadas, dividida entre o luto e a missão de manter um legado e criar um mito. Depois de papeis superestimados e escolhas duvidosas, Jennifer Lawrence tem a chance de mostrar novamente seu talento na espiral de loucura que é mãe!, e Maria Ribeiro já merece louros só por ter que aturar um universo de machos escrotos em Como Nossos Pais. Nas outras posições, heroínas dignas de grandes blockbusters, uma menina passando por uma série de transformações com consequências indigestas, e mulheres que precisam encontrar soluções para o impasse em que se encontram – seja a carreira de atriz aparentemente fracassada, seja estar acorrentada sendo atormentada por seus próprios fantasmas.



Henrique Filho

  1. Viola Davis, por “Um Limite Entre Nós”
  2. Jenniffer Lawrence, por “mãe!”
  3. Emma Stone, por “La La Land”
  4. Maria Ribeiro, por “Como Nossos Pais”
  5. Kim Min-hee, por “A Criada”
  6. Kim Tae-ri, por “A Criada”
  7. Karine Teles, por “Fala Comigo”
  8. Gal Gadot, por “Mulher Maravilha”
  9. Daisy Ridley, por “Star Wars: Os últimos Jedi”
  10. Charlize Theron, por “Atômica”

Comentário

O protagonismo feminino tem me deixado bastante satisfeito nos últimos dois anos. Coisa linda, espero que continue assim, o público e a sétima arte só ganham.

No meu top 10 a justiça foi feita, Viola Davis vence melhor atriz em sua atuação poderosa em Um Limite entre nós. Em segundo coloco a personagem e o filme mais polêmico do ano, a Mãe! de JLaw é um trabalho imersivo e acachapante.

Tenho meus problemas com La La land, mas reconheço o esforço e o trabalho de Emma Stone e sua expressividade. Maria Ribeiro é a força do filme de Laís Bodanzky, enquanto a dupla protagonista de A Criada nos faz torcer para o êxito de seus planos e ambições.

Karine Teles é um achado e seu trabalho em “Fala Comigo” merece ser conferido. Agora o que falar de Gal Gadot, “Mulher-Maravilha” não é apenas um filme de super-herói, apesar de se prender a certas fórmulas, ele é representatividade e um marco. Daisy Ridley continua a demonstrar muito carisma e nos manter curiosos a respeito de Rey e sua evolução na série, e em Atômica Charlize Theron é pura energia e calor, apesar do Guerra Fria e do néon.


Ivanildo Pereira

  1. Jennifer Lawrence, por “mãe!”
  2. Natalie Portman, por “Jackie”
  3. Viola Davis, por “Um Limite Entre Nós”
  4. Florence Pugh, por “Lady Macbeth”
  5. Kim Min-hee, por “A Criada”
  6. Sandra Hüller, por “Toni Erdmann”
  7. Carla Gugino, por “Jogo Perigoso”
  8. Emma Stone, por “La La Land”
  9. Hailee Steinfeld, por “Quase 18″
  10. Annette Bening, por “Mulheres do Século XX”

Comentário

Num ano de fortes desempenhos femininos, foi até difícil compilar os meus dez favoritos. Mas na minha lista estão tanto desempenhos fortes (como os de Davis, Stone e Bening) quanto mais comedidos (como os de Pugh, Portman e Kim), todos brilhantes. Além delas, Steinfeld deu um show com uma performance dramática/cômica numa pérola que merece ser mas conhecida; Gugino se excedeu num difícil trabalho, restrito e muito emocional; e Hüller retratou de maneira sensacional uma personagem que oscila entre a repressão e a loucura. Mas o desempenho mais destemido e corajoso do ano foi mesmo de Lawrence – se por acaso alguém ainda tinha dúvidas do talento dela, é hora de acabar com elas. Tenho algumas reservas com mãe!, mas o desempenho eletrizante e sem inibições de Lawrence é até maior que o filme.



Lucas Jardim

  1. Annette Bening, por “Mulheres do Século XX”
  2. Natalie Portman, por “Jackie”
  3. Jennifer Lawrence, por “mãe!”
  4. Ruth Negga, por “Loving”
  5. Kim Tae-ri, por “A Criada”
  6. Maria Ribeiro, por “Como Nossos Pais”
  7. Nicole Kidman, por “O Estranho Que Nós Amamos”
  8. Viola Davis, por “Um Limite Entre Nós”
  9. Taraji P. Henson, por “Estrelas Além do Tempo”
  10. Leandra Leal, por “Bingo – O Rei das Manhãs”

Comentário

A meu ver, Annette Bening, com sua Dorothea, deveria ter levado todo prêmio possível por sua atuação no sensível “Mulheres do Século XX”. Natalie Portman também teve sua participação em “Jackie” um tanto ignorada – o que é um pecado, pois o filme é um baita estudo de personagem e um ponto alto em seu currículo já consistente. Também sobraram boas oportunidades para atrizes criarem complexos e tresloucados retratos de mulheres em situações insólitas, como na alegoria da Mãe Terra em “Mãe!”, encarnada por uma brilhante Jennifer Lawrence, e na personagem-título de “A Criada”, vivida por Kim Tae-ri em toda a sua ambiguidade moral.



Natasha Moura

  1. Viola Davis, por “Um Limite Entre Nós”
  2. Michalina Olszanska, por “Eu, Olga Hepnarová”
  3. Laia Artigas, por “Verão 1993”
  4. Charlize Theron, por “Atômica”
  5. Alexandra Borbély, por “Corpo e Alma”
  6. Kim Min-hee, por “Na Praia à Noite Sozinha”
  7. Maria Ribeiro, por “Como Nossos Pais”
  8. Martha Nowill, por “Vermelho Russo”
  9. Emma Stone, por “A Guerra dos Sexos”
  10. Daniela Vega, por “Uma Mulher Fantástica”

Comentário

Mesmo com algumas reservas quanto à “Um Limite Entre Nós”, a atuação de Viola é visceral. A atriz já cansou de mostrar que é o grande nome atual de Hollywood. Michalina Olszanska e Alexandra Borbély expressam suas personagens nos mínimos detalhes, enquanto a pequena Laia Artigas encanta pela naturalidade em que se adaptou à protagonista de “Verão 1993”. Enquanto Charlize Theron mostra mais uma vez que sabe fazer bem (e muito) filmes de ação, Kim Min-hee surpreende de novo depois de “A Criada”, fazendo desse o melhor momento da carreira. Maria Ribeiro e Martha Nowill destacam com qualidade os artistas nacionais com atuações vivas. Já Emma Stone e Daniela Vega sustentam com habilidade a personalidade forte e complexidade das personagens.

Menção honrosa: Gal Gadot, pelo carisma e relevância da israelense.


Pâmela Eurídice

  1. Florence Pugh, por “Lady Macbeth”
  2. Laetitia Dosch, por “Jovem Mulher”
  3. Doria Tillier, por “M&M Adelman”
  4. Annette Bening, por “Mulheres do Século XX”
  5. Min-hee Kim, por “Na Praia à Noite Sozinha”, “A Criada” e “O Dia Depois”
  6. Natalie Portman, por “Jackie”
  7. Michalina Olszanska, por “Eu, Olga Hepnarová
  8. Viola Davis, por “Um limite entre nós”
  9. Julia Jedlikowska, por “O Fantasma da Sicília”
  10. Maria Ribeiro, por “Como nossos pais”

Comentário

2016 foi o ano das mulheres no cinema. 2017, também, foi o ano das mulheres no cinema. Viola Davis e Natalie Portman reafirmaram porquê são dois dos maiores nomes do cinema atual. Annette Bening e Maria Ribeiro exibiram a mulher madura moderna sem maniqueísmo, mas tangível, reais e humanas, com erros, acertos e dispostas a viver. Esse com certeza foi o ano de Min-hee Kim que esteve em alguns dos filmes mais apreciáveis e questionadores do ano. A italiana Julia Jedlikowska arrebatou-nos com toda a força que imprimiu em sua Luna em busca de Giuseppe, nos fazendo sentir sua dor juvenil. Por falar em dor, a postura curvada, franzina e o olhar distante, furioso e ao mesmo tempo sofrido de Olszanska nos permitiu a compreensão de quem foi a última mulher condenada a morte na República Tcheca, o fato da atriz interpretar por duas fases a personagem e ter traços distintos em ambos só alavanca o potencial que a polonesa evidenciou neste projeto.

Finalmente, o trio que elenca as primeiras posições evidencia o comportamento da mulher contemporânea, em personagens que dão força a busca do papel feminino no cinema. Longe de serem as mulheres “perfeitas” do universo masculino, as três são responsáveis por conduzir a trama e subverter os papeis que lhe são impostos. A força de Jovem Mulher, Monsieur & Madame Adelman e Lady Macbeth está justamente nas intérpretes que dão nome as obras. Faltam adjetivos para elencar a atuação das três.



Rebeca Almeida

  1. Natalie Portman, por “Jackie”
  2. Kristen Dunst, por “O Estranho que nós amávamos”
  3. Annette Bening, por “Mulheres do Século XX”
  4. Kate Winslet, por “Roda Gigante”
  5. Viola Davis, por “Um limite entre nós”
  6. Florence Pugh, por “Lady Macbeth”
  7. Cate Blanchett, por “Manifesto”
  8. Jennifer Lawrence, por “mãe!”
  9. Charlize Theron, por “Atômica”
  10. Emma Stone, por “A Guerra dos Sexos”

Comentário

Apresentando três diferentes atuações para a mesma personagem, Natalie Portman vive Jackie em diferentes momentos desde o assassinato de seu marido, conseguindo mostrar a evolução de sua personagem no decorrer do tempo. Kristen Dust, por sua vez, consegue marcar presença com sua personagem bem explorada em meio ao grande elenco escolhido.

Annete Bening e Kate Winslet atribuem importância mesmo para cenas e diálogos que não parecem prometer tanta relevância em seus filmes. Já Viola Davis alcança o espaço merecido em “Um limite entre nós” e eleva sua interpretação. Florence Pugh executa seu maior destaque até agora com “Lady MacBeth”, dando conta da trama centrada em sua personagem do início ao fim.

Cate Blanchett ao encarar 13 personagens distintas apresenta uma das melhores performances de sua carreira. Jennifer Lawrence sempre em constante aprimoramento em sua interpretação, consegue levar o tão polêmico “mãe!” ao encarar a câmera claustrofóbica lhe cercando no decorrer do filme. Charlize Theron e Emma Stone fazem aparições interessantes, que, apesar de não serem tão marcantes, rendem cenas primorosas para as duas atrizes.


Susy Freitas

  1. Kim Min-hee, por “Na praia à noite sozinha”
  2. Cynthia Nixon como Emily Dickinson, por “Além das palavras”
  3. Rooney Mara, por “Una”
  4. Daniela Vega, por “Uma mulher fantástica”
  5. Sandra Hüller, por “Toni Erdmann”
  6. Nicole Kidman, por “O estranho que nós amamos”
  7. Maria Ribeiro, por “Como nossos pais”
  8. Cate Blanchett, por “Manifesto”
  9. Jennifer Lawrence, por “mãe!”
  10. Garance Marillier, por “Grave”

Comentário

Pense num ano rico em atuação de mulheres! A humanidade impressa por Kim Min-hee (Na praia à noite sozinha) e Daniela Vega (Uma mulher fantástica) ressoam por muito tempo ao espectador; da mesma maneira agem os tormentos silenciosos retratados por Cynthia Nixon (Além das palavras), Rooney Mara (Una) e Garance Marillier (Grave), assim como os nada silenciosos de Maria Ribeiro (Como nossos pais) e Jennifer Lawrence (mãe!). O trágico ao patético é terreno tranquilo ao talento de Sandra Hüller (Toni Erdmann), enquanto que as supremas Nicole Kidman (O estranho que nós amamos) e Cate Blanchett (Manifesto) apenas cimentam a qualidade absurda de seus trabalhos.


COMO FUNCIONA O SISTEMA DE PONTUAÇÃO DO CINE SET:

Cada um dos críticos do Cine SET elege o seu ‘TOP 10’. Critério leva em conta filmes lançados nos cinemas, streaming ou televisão no Brasil entre 1 de Janeiro e 31 de Dezembro de 2017.

Para cada lista, fizemos a pontuação semelhante à da Fórmula 1:

1º lugar – 25 pontos

2º lugar – 18 pontos

3º lugar – 15 pontos

4º lugar – 12 pontos

5º lugar – 10 pontos

6º lugar – 8 pontos

7º lugar – 6 pontos

8º lugar – 4 pontos

9º lugar – 2 pontos

10º lugar – 1 ponto

Depois, tudo é somado e chegamos ao resultado final!