MELHOR DIREÇÃO

  1. Bong Joon-Ho, de “Parasita” – 228 PONTOS
  2. Martin Scorsese, de “O Irlandês” – 161 PONTOS
  3. Kleber Mendonça Filho e Juliano Dornelle, de “Bacurau” – 125 PONTOS
  4. Quentin Tarantino, de “Era uma vez em Hollywood” – 89 PONTOS
  5. Noah Baumbach, de “História de um Csamento” – 75 PONTOS

ANA SENA

  1. Jordan Peele, de “Nós
  2. Martin Scorsese, de “O Irlandês”
  3. Hirokazu Koreeda, de “Assunto de Família
  4. Bong Joon-ho, de “Parasita”
  5. Todd Phillips, de “Coringa
  6. James Gray, de “Ad Astra
  7. Mounia Meddour, de “Papicha
  8. Fernando Meirelles, de “Dois Papas
  9. James Mangold, de “Ford Vs Ferrari
  10. Juliano Dornelles e Kleber Mendonça Filho, de “Bacurau”

COMENTÁRIO

Se fosse possível, Peele e Scorsese estariam na mesma posição da lista. São deles as duas obras com maior peso na direção de 2019. É visível as formas como eles conduzem seus filmes, com grandes cenas, enquadramentos, trilha sonora e direção de arte. Já Koreeda e Joon-ho tem um estilo similar de direção, com excelentes construções de mise-em-scene, além de dirigir filmes repletos de críticas sociais. Phillips faz um trabalho grandioso em Coringa, utilizando ótimas referências e extraindo o melhor de seus atores em uma grande história. Gray e suas cenas no espaço nos entregam o filme bonito e emotivo, assim como Meddour no belíssimo Papicha. Meirelles usa toda a sua experiência em grandes obras e nos entrega um filme é uma dedicatória de amor ao papa Francisco e sua visão sobre um evento histórico. Mangold dirige o filme mais eletrizante do ano. Dornelles e Kleber Mendonça fazem uma grande obra brasileira, daquelas atemporais, forte, violento e marcante que é Bacurau.

CAIO PIMENTA 

Quentin Tarantino na San Diego Comi-Con 2015

  1. Quentin Tarantino, de “Era uma vez em Hollywood”
  2. Pedro Almodóvar, de “Dor e Glória
  3. Gaspar Noé, de “Clímax
  4. Martin Scorsese, de “O Irlandês”
  5. Pawel Pawlikowski, de “Guerra Fria
  6. Bong Joon-Ho, de “Parasita”
  7. Kleber Mendonça Filho e Juliano Dornelles, de “Bacurau”
  8. Karim Ainouz, de “A Vida Invisível
  9. Mati Diop, de “Atlantiques
  10. Jordan Peele, por “Nós”

COMENTÁRIO

O passeio de Tarantino pela loucura dos anos 1960 é uma das viagens mais saborosas já feitas pelo cinema recente e uma declaração apaixonada à Sétima Arte. Almodóvar faz um retrato íntimo no seu melhor filme desde “Fale com Ela”; a loucura de Noé converge, finalmente, em grande filme; Scorsese traz uma reflexão sobre a história americana e do cinema de máfia que somente ele tem propriedade em realizar; Pawlikowski mantém seu estilo técnico em uma história melancólica.

Joon-Ho, Diop e a dupla Filho/Dornelles universalizam temáticas locais ao abordar a opressão de classe, assunto fundamental para entender o mundo capitalista atual. Ainouz vai ao passado para tocar em feridas presentes até hoje, enquanto Jordan Peele expande o raio de ação de suas precisas análises sociais para tocar no lado obscuro de todos nós.

CAMILA HENRIQUES

  1. Bong Joon-Ho, de “Parasita”
  2. Kleber Mendonça Filho e Juliano Dornelles, de “Bacurau”
  3. Karim Ainouz, de “A Vida Invisível”
  4. Martin Scorsese, de “O Irlandês”
  5. Hirokazu Kore-eda, de “Assunto de Família”
  6. Olivia Wilde, de “Fora de Série
  7. Noah Baumbach, de “História de Um Casamento”
  8. Yorgos Lanthimos, de “A Favorita
  9. Jordan Peele, de “Nós”
  10. Pawel Pawlikowski, de “Guerra Fria”

COMENTÁRIO 

Queria ter espaço para botar Almodóvar, Paul Schrader, James Gray, Fernando Meirelles, Lorene Scafaria, Rian Johnson e tantos outros que fizeram deste um ano tão bom na telona, mas a concorrência foi pesada. O cinema asiático segue em grande forma com o fenômeno “Parasita” e o belo “Assunto de Família”. Do lado de cá, Kleber Mendonça Filho e Karim Ainouz abordaram temas relevantes em seus filmes e tiveram merecido reconhecimento internacional. Martin Scorsese voltou a filmar a máfia e o resultado foi um épico de encher os olhos. Já Peele, Lanthimos e Pawlikowski continuam mostrando suas forças como as novas vozes do cinema internacional. Noah Baumbach retomou o drama familiar e entregou um filme dolorido, e Olivia Wilde foi a melhor coisa a acontecer para o cinema “teen” em muito tempo.

DANILO AREOSA 

  1. Bong Joon-Ho, por Parasita
  2. Martin Scorsese, por O Irlandês
  3. Pedro Almodóvar, por Dor e Glória
  4. Quentin Tarantino, por Era Uma Vez…em Hollywood
  5. Mikhael Hers, por Amanda
  6. James Gray, por Ad Astra
  7. Hirokazu Kore-eda, por Assunto de Família
  8. Jordan Peele, por Nós
  9. Kleber Mendonça Filho e Juliano Dornelles, por Bacurau
  10. Noah Baumbach, por História de um Casamento

COMENTÁRIO

Administrar diversos gêneros cinematográficos, em um único filme, não é para qualquer um. Por isso, Bong Joon-Ho foi o cara de 2019. Parasita é a fábula contemporânea que diz muito não apenas da Coréia e sim do mundo globalizado, através de um realizador que opera muito bem a estética com sua narrativa social reflexiva. Na contramão, seu vizinho Kore-eda faz um filme menos ambicioso no seu discurso, mas que é uma bela aula sobre laços familiares que espelha o cinema do sansei Kurosawa. 2019 mostrou mestres como Scorsese e Almodóvar deixando filmes testamentos que dizem muito sobre o amor deles pela sétima arte. Falando nela, eu sei que é clichê falar que Tarantino ama e respira cinema só que esse mantra nunca fez tanto sentido nas imagens e espaços explorados em Era Uma Vez…em Hollywood. Kleber Mendonça, James Gray e Noah Baumbach mostraram segurança para aprofundar suas temáticas em outros formatos cinematográficos. Por fim, é ótimo ver jovens realizadores como Peele e Hers maduros em trabalharem o horror e a perda, respectivamente, em Nós e Amanda.

Menções Honrosas: Paul Schrader, por Fé Corrompida; François Ozon por Graças a Deus; Jonah Hill por Anos 90; Clint Eastwood por A Mula.

DIEGO ALEXANDRE

  1. Bong Joon-ho, por “Parasita”
  2. Todd Phillips, por “Coringa”
  3. Martin Scorsese, por “O Irlandês”
  4. Yorgos Lanthimos, por “A Favorita”
  5. Kleber Mendonça Filho e Juliano Dornelles, por “Bacurau”
  6. Noah Baumbach, por “História de um Casamento”
  7. Susanna Lira, por “Torre das Donzelas” e “Mussum, Um Filme do Cacildis”
  8. Karim Aïnouz, por “A Vida Invisível”
  9. Fernando Meirelles, por “Dois Papas”
  10. Jonah Hill, por “Anos 90

COMENTÁRIO 

Vencedor da Palma de Ouro em 2019, Bong Joon-ho ultrapassou fronteiras, conquistou público e crítica, e fez de seu “Parasita” um sucesso mundial. Não é para menos: o domínio técnico do diretor sul-coreano é surpreendente!

Todd Phillips não ficou muito atrás, buscando referências em obras emblemáticas dos anos 70 para criar o fenômeno “Coringa”. Com “O Irlandês”, o mestre Martin Scorsese mostrou que ainda tem bastante disposição e entregou ao público um épico de 4 horas de duração. Já Noah Baumbach aposta numa direção mais intimista e extrai o máximo de seu afinado elenco em “História de um Casamento”.

Dentre os brasileiros, a dupla Kleber Mendonça Filho e Juliano Dornelles fez o espectador vibrar na poltrona do cinema com “Bacurau”. Karim Aïnouz apresentou um dos melhores filmes de sua carreira com o belo e tocante “A Vida Invisível”, e Fernando Meirelles fez mais um excelente trabalho em Hollywood com “Dois Papas”.

Mas, sem dúvida, Susanna Lira pode ser considerada a cineasta mais produtiva de 2019. O seu talento e versatilidade como documentarista lhe permitiram lançar dois trabalhos completamente diferentes no mesmo ano: o nostálgico “Mussum, Um Filme do Cacildis” e o necessário “Torre das Donzelas”, vencedor de inúmeros prêmios nacionais e internacionais.

Completam a lista Jonah Hill, numa promissora estreia como diretor em “Anos 90”, e o grego Yorgos Lanthimos, pela estranha e, por isso mesmo, genial concepção artística de “A Favorita”, que só chegou nos cinemas brasileiros em janeiro de 2019.

DIEGO BAUER 

Quentin Tarantino

  1. Quentin Tarantino, por “Era Uma Vez Em… Hollywood”
  2. Bong Joon-ho, por “Parasita”
  3. Hirokazu Koreeda, por “Assunto de Família”
  4. Kleber Mendonça Filho e Juliano Dornelles, por “Bacurau”
  5. Martin Scorsese, por “O Irlandês”
  6. Vince Gilligan, por “El Camino: A Breaking Bad Film
  7. Ali Abassi, por “Border
  8. Pedro Diógenes e Guto Parente, por “Inferninho
  9. Noah Baumbach, por “História de Um Casamento”
  10. Pedro Almodóvar, por “Dor e Glória”

COMENTÁRIO

Tava sentindo falta do Tarantino genial (gosto de 8 Odiados e Django, mas acho abaixo da sua filmografia), e Era Uma Vez Em… Hollywood é Tarantino em estado de graça, no seu momento mais afetuoso. Bong Joon-ho se transformou num gênero em si com Parasita. Assim como Kléber Mendonça Filho, que com seu recorrente colaborador, Juliano Dornelles, realizou o filme brasileiro de maior relevância de público em anos. Pedro Diógenes e Guto Parente criam magia com muito pouco no grande filme que é Inferninho.

HENRIQUE FILHO 

Martin Scorsese

  1. Martin Scorsese, de “O Irlandês”
  2. Bong Joon-ho, de “Parasita”
  3. Kleber Mendonça Filho e Juliano Dornelles, de “Bacurau”
  4. Quentin Tarantino, de “Era uma Vez em Hollywood”
  5. Jordan Peele, de “Nós”
  6. Noah Baumbach, de “História de um Casamento”
  7. James Gray, de “Ad Astra”
  8. Yorgos Lanthimos, de “A Favorita”
  9. Fernando Meirelles, de “Dois Papas”
  10. Rian Johnson, de “Entre Facas e Segredos”

COMENTÁRIO

Diretores com trabalhos que deram o que falar nos cinemas e no streaming esse ano. Domínio de técnica que geraram verdadeiras obras-primas do cinema e que, com certeza, fecharam a década passada com excelência. Máfia, luta de classes, política, História, questão racial, família, desejo, dogma são alguns dos temas esmiuçados por grandes diretores, eis meu top 10 com merecidas menções honrosas.

Menções honrosas: Olivia Moon – Fora de Série, Mati Diop – Atlantique, Pedro Almodóvar – Dor e Glória, Petra Costa – Democracia em Vertigem.

IVANILDO PEREIRA

  1. Martin Scorsese, de “O Irlandês”
  2. Bong Joon-Ho, de “Parasita”
  3. Quentin Tarantino, de “Era Uma Vez… Em Hollywood”
  4. Pedro Almodóvar, de “Dor e Glória”
  5. Kleber Mendonça Filho e Juliano Dornelles, de “Bacurau”
  6. Noah Baumbach, de “História de Um Casamento”
  7. Jordan Peele, de “Nós”
  8. Rian Johnson, de “Entre Facas e Segredos”
  9. James Grey, de “Ad Astra”
  10. Olivia Wilde, de “Fora de Série”

COMENTÁRIO

Dentre os meus trabalhos de direção favoritos de 2019, alguns diretores se voltaram para dentro, para si mesmos e suas experiências, como Baumbach e Almodóvar. Alguns ampliaram seus escopos em relação a obras anteriores e se deram muito bem pensando grande, como Grey e Peele. Tarantino combinou essas duas características com brilhantismo.  A estreante Wilde chegou chutando portas com sua obra sensível e divertida. E teve também aqueles que brincaram com gêneros com resultados incríveis, como Joon-Ho, Johnson e a dupla Mendonça/Dornelles. Mas em 2019 não teve para ninguém: Scorsese é provavelmente o ser humano vivo, hoje, que mais entende de cinema e provou isso, tanto estando no centro de um debate cultural importante (a polêmica com a Marvel) quanto com sua obra-prima O Irlandês, provavelmente a grande declaração artística do diretor sobre sua carreira nos filmes de máfia e seus temas de religiosidade e redenção. Em 2019, Scorsese falou bem alto… E nós, os burros, abaixamos as orelhas em admiração.

LUCAS PISTILLI 

  1. Bong Joon-Ho, de “Parasita”
  2. Kleber Mendonça Filho e Juliano Dornelles, de “Bacurau”
  3. László Nemes, de “Entardecer”
  4. Ciro Guerra e Cristina Gallego, de “Pássaros de Verão”
  5. Noah Baumbach, de “História de um Casamento”
  6. Ari Aster, de “Midsommar”
  7. Martin Scorsese, de “O Irlandês”
  8. Paweł Pawlikowski, de “Guerra Fria”
  9. Pedro Almodóvar, de “Dor e Glória”
  10. Agnès Varda, de “Varda por Agnès”

COMENTÁRIO

Não teve pra ninguém: o completo controle narrativo e o preciso trabalho de câmera de “Parasita” tornaram o talento de Bong Joon-Ho impossível de se negar e aclamado no mundo inteiro. Reinterpretando John Carpenter da mesma maneira como Joon-Ho fez com Hitchcock, Kléber Mendonça Filho e Juliano Dornelles fundiram seu cinema de crítica social com o faroeste e a ficção científica, criando um dos híbridos mais criativos dos últimos anos com “Bacurau”. Enquanto isso, diretores como László Nemes, Noah Baumbach, Ari Aster e Martin Scorsese refinaram sua voz e entregaram alguns dos melhores filmes do ano. Para fechar, 2019 ainda viu a despedida de Agnés Varda – uma verdadeira titã do cinema – com uma doce elegia sobre o seu processo criativo (“Varda por Agnès”).

PÂMELA EURÍDICE 

  1. Bong Joon-ho, por “Parasita”
  2. Pawel Pawlikowski, por “Guerra Fria”
  3. Kleber Mendonça Filho e Juliano Dornelles, por “Bacurau”
  4. Noah Baumbach, por “Histórias de um Casamento”
  5. Hirokazu Koreeda, por “Assunto de Família”
  6. Pedro Almodóvar, por “Dor e Glória”
  7. Petra Costa, por “Democracia em Vertigem
  8. Olivia Wilde, por “Fora de Série”
  9. Ari Aster, por “Midsommar
  10. Mati Diop, por “Atlantiques”

COMENTÁRIO

Bong Joon-ho conseguiu transpor com maestria as relações sociais do século XXI, nos levando, inclusive, a indagação se estamos sendo parasitas na vida de alguém ou se temos parasita entre nós. Seu olhar crítico e arrebatador é o responsável pelo grande filme do ano. Pawlikowski, Aster, Baumbach e Diop narram bem mais do que histórias de (des)amor, eles entregam o casamento perfeito entre as técnicas cinematográficas, atuações e diálogos de tirar o fôlego. Da mesma maneira, Kleber Mendonça Filho foi responsável por permitir que o brasileiro se sentisse “vingado” e representado. Todos nós temos um pouco de Bacurau em nós e gostaríamos de ver mais desse Brasil exposto na tela. O mesmo país que serve de base para que Petra Costa entrelace a sua história de vida a politicagem que corrói a nação. Almodovar também mostra a sua cara na pele de Salvador Malo, depois de altos e baixos, ele parece mais maduro e envolvente do que nunca. Quem também segue esse rumo é Wilde. Em seu filme de estreia, ela marca uma geração de coming-ages e coloca em tela os adolescentes do século XXI com suas próprias querelas e preocupações primaveris.

REBECA ALMEIDA 

  1. Petra Costa, por “Democracia em Vertigem”
  2. Daniel Rezende, por “Turma da Mônica: Laços
  3. Jordan Peele, por “Nós”
  4. Juliano Dornelles e Kleber Mendonça Filho, por “Bacurau”
  5. Lorene Scafaria, por “As Golpistas
  6. Noah Baumbach, por “História de Um Casamento”
  7. Yorgos Lanthimos, por “A Favorita”
  8. Bong Joon-ho, por “Parasita”
  9. Martin Scorsese, por “O Irlandês”
  10. Olivia Wilde, por “Fora de Série”

COMENTÁRIO

Menções honrosas: Todd Philips por Coringa, Claire Danes por High Life, Quentin Tarantino por Era Uma Vez, Josie Rourke por Duas Rainhas, Karim Ainouz por ‘A Vida Invisível’, Pedro Almodóvar por Dor e Glória, Dexter Fletcher por Rocketman.

Este ano a categoria de melhor direção foi muito bem disputada, mas a forma como Petra Costa conduz a narrativa de ‘Democracia em Vertigem’ e consegue literalmente se colocar no filme é digna da primeira colocação. Já Daniel Rezende entrega um filme que me apaixono a cada novo olhar e que está longe de ser apenas mais um longa infantil. Depois do ótimo ‘Corra’, Pelee consegue se superar ao entregar ‘Nós’ assim como Baumbach e suas histórias intimistas. No grupo de diretores que acompanho, Lanthimos se torna simplesmente a pessoa perfeita para dirigir ‘A Favorita’ assim como Kléber Mendonça Filho segue acertando, desta vez ao lado de Dornelles. Lorene Scarfaria e Olivia Wilde são ótimas surpresas deste ano e conseguem fazer trabalhos expressivos na direção. Por fim, a condução de Bong Joon-ho é essencial para Parasita assim como apenas Scorsese conseguiria fazer um ‘O Irlandês’.

WALTER FRANCO

  1. Bong Joon-Ho, por “Parasita”
  2. Martin Scorcese, por “O Irlandês”
  3. André Novais de Oliveira, por “Temporada
  4. Noam Baumbach, por “História de um Casamento”
  5. Pedro Almodóvar, por “Dor e Glória”
  6. Yorgos Lanthimos, por “A Favorita”
  7. Kleber Mendonça Filho e Juliano Dornelles, por “Bacurau”
  8. Pawel Pawlikowski, por “Guerra Fria”
  9. Paul Schrader, por “Fé Corrompida
  10. Hirokazu Koreeda, por “Assunto de Família”

COMENTÁRIO 

Menções honrosas: Diego Paulino (Negrum3), Flávia Castro (Deslembro); Christian Petzold (Tranzit); Ciro Guerra, Cristina Gallego (Pássaros de Verão) e Benjamín Naishtat (Rojo)

“Parasita” figura como um dos melhores filmes da década, mesmo com pouco tempo para ser apreciado da devida forma e boa parte disso recai nos ombros de Joon Ho Bong. A forma como trabalha os contrastes entre a família Ki-Taek e da Família Park são os melhores destaques nesta obra. Sem contar para sua excelente visão para explorar o aperto da casa dos Taek e o outro mundo que é a casa moderna dos Park. Ou o trajeto quando fogem desta última e a câmera os segue até ela entrar em um esgoto, sem deixar de dar destaque para a verticalidade das relações entre as duas classes. Já Scorsese monta um excelente time de atores para repensar o estilo de filmes que tanto lhe deram fama nos anos 70 e 90. Enquanto isso, André Novais de Oliveira, através de seu minimalismo, entrega uma obra-prima sobre a vida como ela é, e se destaca como um dos principais diretores do país.

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COMO FUNCIONA O SISTEMA DE PONTUAÇÃO DO CINE SET:

Cada um dos críticos do Cine SET elege o seu ‘TOP 10’. Critério leva em conta filmes lançados nos cinemas, streaming ou televisão no Brasil entre 1 de Janeiro e 31 de Dezembro de 2019.

Para cada lista, fizemos a pontuação semelhante à da Fórmula 1:

1º lugar – 25 pontos

2º lugar – 18 pontos

3º lugar – 15 pontos

4º lugar – 12 pontos

5º lugar – 10 pontos

6º lugar – 8 pontos

7º lugar – 6 pontos

8º lugar – 4 pontos

9º lugar – 2 pontos

10º lugar – 1 ponto

Depois, tudo é somado e chegamos ao resultado final!

Cine Set elege o Melhor Filme de 2023

“Assassinos da Lua das Flores” - 129 PONTOS  “TÁR” - 76 PONTOS  "Anatomia de uma Queda"  - 74 PONTOS  “Oppenheimer” - 57 PONTOS  “Os Fabelmans” - 57 PONTOS*  "Barbie"  - 42 PONTOS  “Afire” - 36 PONTOS  "A Menina Silenciosa" e “Batem à Porta” - 27 PONTOS  “Monster” -...

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Cate Blanchett, por “TÁR” - 158 PONTOS  Lily Gladstone, por "Assassinos da Lua das Flores" - 125 PONTOS  Sandra Huller, por "Anatomia de uma Queda" - 118 PONTOS  Margot Robbie, por "Barbie" e “Babilônia” - 51 PONTOS  Michelle Williams, por “Os Fabelmans”  - 48 PONTOS ...

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