MELHOR ATOR DE CINEMA EM 2017

  1. James McAvoy, por “Fragmentado” – 160 PONTOS
  2. Robert Pattinson, por “Bom Comportamento” – 157 PONTOS
  3. Vladimir Brichta, por “Bingo – O Rei das Manhãs” – 143 PONTOS
  4. Adam Driver, por “Paterson”, “Star Wars – Os Últimos Jedi” e “Logan Lucky” – 133 PONTOS
  5. Casey Affleck, por “Manchester à Beira-Mar” – 111 PONTOS

Arthur Charles

  1. Daniel Kaluuya, por “Corra!”
  2. Denzel Washington, por “Um Limite Entre Nós”
  3. Ashton Sanders, por “Monlight: Sob a Luz do luar”
  4. Vladimir Brichta, por “Bingo – O Rei das Manhãs”
  5. James McAvoy, por “Fragmentado”
  6. Kenneth Branagh, por “O Assassinato no Expresso Oriente”
  7. Javier Bardem, por “mãe!”
  8. Jake Gyllenhaal –O Que Te Faz Mais Forte
  9. Sunny Pawar, por “Lion – Uma Jornada Para Casa”
  10. Hugh Jackman, por “O Rei do Show”

Comentário:

Daniel Kaluuya em “Corra!” foi brilhante. Um papel superimportante e engajado que conseguiu passar todas as reflexões e críticas de uma sociedade racista. Denzel Washington é sempre incrível e em Um Limite Entre Nós não poderia ser diferente. O papel é tão gigantesco que com sua atuação virou um monstro de perfeição. Ashton Sanders foi a revelação do ano. Ele se mostrou um ótimo ator num papel profundo e denso, o que nos faz ficar animado sobre outras produções em que ele poderá participar.Vladimir Brichta em Bingo: O Rei das Manhãs foi extremamente poderoso. A atuação está tão no ponto que nos deixa com falta de ar. É uma atuação para ficar na história do cinema brasileiro. Não dá para deixar o James McAvoy de fora. Em Fragmentado ele fez vários papéis com bastante brilhantismo e talento. Kenneth Branagh em O Assassinato no Expresso Oriente foi o que deu a alma para o filme. Javier Bardem em Mãe! e Jake Gyllenhaal em O Que Te Faz Mais Forte foram ao limites de seus personagens. Atuações incríveis que merecem grande destaque. Sunny Pawar em Lion: Uma Jornada Para Casa, merece também destaque. Ele foi a criança que nos deixou de olhos lacrimejantes. Tão novo, mas com um talento de sobra.  Hugh Jackman em O Rei do Show, foi o que salvou a atmosfera do filme. Seu brilhantismo em musicais deixou foi o que fez a atuação ir além.


Caio Pimenta

  1. Adam Driver, de “Paterson” e “Star Wars – Os Últimos Jedi”
  2. Sunny Pawar, de “Lion – Uma Jornada Para Casa”
  3. Andrew Garfield, de “Até o Último Homem” e “Silêncio”
  4. James McAvoy, de “Fragmentado”
  5. Oscar Martínez, de “O Cidadão Ilustre”
  6. Hugh Jackman, de “Logan” e “O Rei do Show”
  7. Robert Pattinson, de “Bom Comportamento”
  8. Casey Affleck, de “Manchester à Beira-Mar”
  9. Vladimir Brichta, de “Bingo – O Rei das Manhãs”
  10. Ryan Gosling, de “La La Land” e “Blade Runner 2049”

Comentário

O ano dos milagres entre os homens. Só isso para justificar as presenças do pior Homem-Aranha e do eterno Edward Cullen nesta lista. Se você não se comoveu nenhum pouco com Sunny Pawar gritando “Goduuuuuuuuuuuuu”, manda um zap que passo o telefone do meu terapeuta. James McAvoy e Ryan Gosling saíram da lista dos caras simpáticos para a dos bons atores. Na Argentina e na Bahia, o mundo descobriu alguém além de Ricardo Darín e Wagner Moura/Lázaro Ramos, respectivamente. Mas, o ganhador é o sujeito com essa cara de desânimo que foi do lirismo de “Paterson” para fúria contida de Kylo Ren.


Camila Henriques

  1. Vladimir Brichta, por “Bingo – O Rei das Manhãs”
  2. Casey Affleck, por “Manchester à Beira-Mar” (*le sigh*)
  3. Adam Driver, por “Paterson”, “Logan Lucky” e “Star Wars – Os Últimos Jedi”
  4. James McAvoy, por “Fragmentado”
  5. Daniel Kaluuya, por “Corra!”
  6. Andy Serkis, por “Planeta dos Macacos – A Guerra”
  7. Kenneth Branagh, por “Assassinato No Expresso do Oriente”
  8. Hugh Jackman, por “Logan”
  9. Kelner Macedo, por “Corpo Elétrico”
  10. Denzel Washington, por “Um Limite Entre Nós”

Comentário

Penei pra fechar essa lista, porque o ano não foi tão interessante para as atuações masculinas em termos de abundância, mas os trabalhos do TOP 5 foram, de facto, impecáveis. James McAvoy e Daniel Kaluuya formaram a dobradinha do thriller psicológico, enquanto Adam Driver provou ser o ator mais interessante de Hollywood na atualidade com incursões no drama, comédia e blockbuster, esbanjando versatilidade. Falando em blockbuster, o cinemão de estúdio trouxe ainda um emocional Hugh Jackman, mais uma performance competente de Andy Serkis e um Kenneth Branagh divertidíssimo como um dos personagens mais icônicos da obra de Agatha Christie. Vladimir Brichta foi o destaque do ano com o complexo protagonista de “Bingo”, enquanto Kelner Macêdo foi a única coisa que me agradou MESMO em “Corpo Elétrico”. Fecho a lista com duas menções do Oscar desse ano – Casey Affleck e Denzel Washington, homens babacas – suspiro triste – de grande talento dramático.


Danilo Areosa

  1. Oscar Martínez, por “O Cidadão Ilustre”
  2. Casey Affleck, por “Manchester à Beira-Mar”
  3. Robert Pattinson, por “Bom Comportamento”
  4. Joel Edgerton, por “Loving”
  5. Peter Simonischek, por “Toni Erdmann”
  6. Adam Driver, por “Paterson” e “Star Wars – Os Últimos Jedi”
  7. Denzel Washington, por “Um Limite Entre Nós”
  8. James McAvoy, por “Fragmentado”
  9. Guillermo Pfening, por “Ninguém Está Olhando”
  10. Vladimir Brichta, por “Bingo – O Rei das Manhãs”

Comentário

No apagar das luzes de 2017, Oscar Martínez por O Cidadão Ilustre papou o título de melhor ator. Seu Daniel Montovani é repleto de camadas ambíguas, contradições e os não-ditos, um grande estudo de personagem. Independente das ações fora de tela de Casey Affleck – um escroto por completo – em Manchester à Beira-Mar, sua atuação “para dentro”, capta com excelência a dor no silêncio. Robert Pattinson deixa o estigma de ator teen de Crepúsculo para revelar o ótimo intérprete que é: em Bom Comportamento ele domina por completo suas cenas. Joel Edgerton consegue comover e ao mesmo tempo impactar o público com seu amor sem preconceitos em Loving.

Peter Simonischek utiliza o lado excêntrico e esquisito de um pai para nos emocionar em Toni Erdmann. 2017 comprovou a grande versatilidade de Adam Driver de compor personagens em Paterson e Os Últimos Jedi. Sim, Denzel Washington fala pelos cotovelos em Um Limite Entre Nós, mas a cena dele e de Viola Davis no pátio é uma aula matadora de interpretação. Falando em cena, a de James McAvoy encurralado pela psicóloga em Fragmentado revela o talento camaleônico do ator. Representando a America do Sul, o argentino Guillermo Pfening foi a surpresa com sua atuação intimista em Ninguém Está Olhando, enquanto o brazuca Vladimir Britcha orquestra com simplicidade a alienação, loucura, estupor e as dores de seu palhaço em Bingo – O Rei das Manhãs.


Diego Bauer

  1. Casey Affleck, por “Manchester À Beira-Mar”
  2. Robert Pattinson, por “Bom Comportamento”
  3. Louis Garrel, por “O Formidável”
  4. Andrew Garfield, por “Silêncio”
  5. Adam Driver, por “Paterson”
  6. Peter Simonischek, por “Toni Erdmann”
  7. James McAvoy, por “Fragmentado”
  8. Vladimir Brichta, por “Bingo – O Rei das Manhãs”
  9. Dave Johns, por “Eu, Daniel Blake”
  10. Kelner Macedo, por “Corpo Elétrico”

Comentário

Num ano em que a questão do assédio tornou-se assunto muito discutido na indústria, sem dúvida pode ser considerado “close errado” eleger Affleck como melhor ator. Porém, analisando somente a obra, fica impossível não elegê-lo. Ele e Pattinson, incendiário em Bom Comportamento, tiveram aquele tipo de atuação de virada de carreira, tornaram-se grandes, foram para outra prateleira. E na sequência, Garrel, Garfield e Driver, 3 jovens atores cada vez mais sólidos, principalmente na escolha de seus papeis, que vêm demonstrando estarem preparados para assumir maior importância na indústria.


Gabriel Oliveira

  1. James McAvoy, por “Fragmentado”
  2. Vladimir Brichta, por “Bingo: O Rei das Manhãs”
  3. Casey Affleck, por “Manchester à Beira-Mar” (argh)
  4. Hugh Jackman, por “Logan”
  5. Daniel Kaluuya, por “Corra!”
  6. Javier Bardem, por “mãe!”
  7. Adam Driver, por “Star Wars – Episódio VIII: Os Últimos Jedi”
  8. Ryan Gosling, por “Blade Runner 2049″
  9. Kelner Macêdo, por “Corpo Elétrico”
  10. Anderson Tikuna, por “Antes o Tempo Não Acabava”

Comentário

Pelo menos 23 personalidades distintas habitam o corpo de Kevin em Fragmentado – e são pelo menos 23 facetas diferentes que James McAvoy encarna, interagindo consigo mesmo em um feito notável. Vladimir Brichta enfim consegue seu lugar no rol de atores que mereciam e deram conta de grandes papeis com Bingo e Casey Affleck, acusações à parte, infelizmente faz um excelente trabalho em Manchester à Beira-Mar. Depois de anos na pele de Logan/Wolverine, Hugh Jackman tem a chance de crescer ainda mais na despedida de seu personagem, ao passo que Adam Driver pode mais uma vez levar Kylo Ren um pouco além em Star Wars. Estreantes e rostos não tão conhecidos também tiveram um bom ano: é o caso de Daniel Kaluuya, Kelner Macêdo e Anderson Tikuna.


Henrique Filho

  1. Andy Serkis, por “Planeta dos Macacos – A Guerra”
  2. Casey Afleck, por “Manchester à Beira-Mar”
  3. Denzel Washignton, por “Um Limite Entre Nós”
  4. Andrew Garfield, por “Até o Último Homem”
  5. Vladimir Brichta, por “Bingo – O Rei das Manhãs”
  6. Daniel Kaluuya, por “Corra!”
  7. Jeremy Renner, por “Terra Selvagem”
  8. Charlie Hunnan, por “Z – A Cidade Perdida”
  9. Robert Pattinson, por “Bom Comportamento”
  10. Hugh Jackman, por “Logan”

Comentário

Casey Afleck é uma polêmica: resolvi que não daria meu voto de melhor ator pra ele (já ganhou o Oscar, tá bom). Resolvi então por Andy Serkis em primeiro por conta do conjunto da obra e pelo fato do filme ser desse ano mesmo, a captura de movimento precisa ter um reconhecimento por parte das premiações, já passou da hora.

Não me estenderei a comentar sobre o restante da lista, mas garanto que em cada uma delas é possível enxergar a paixão e o cuidado na composição dos personagens por parte de seus interpretes. Surpreso com Robert Pattinson e feliz com Hugh Jackman que enfim entrega um filme decente com o personagem que lhe deu fama.


Ivanildo Pereira

  1. Adam Driver, por “Paterson”
  2. Robert Pattinson, por “Bom Comportamento”
  3. Vladimir Brichta, por “Bingo: O Rei das Manhãs”
  4. Oscar Martínez, por “O Cidadão Ilustre”
  5. Michael Keaton, por “Fome de Poder”
  6. Denzel Washington, por “Um Limite Entre Nós”
  7. Charlie Hunnam, por “Z: A Cidade Perdida”
  8. Daniel Kaluuya, por “Corra!”
  9. Peter Simonischek, por “Toni Erdmann”
  10. Hugh Jackman, por “Logan”

Comentário

Minha lista de melhores atores inclui um desempenho dominado pela esquisitice (Simonischek), outro pela determinação (Hunnam). Inclui também dois veteranos de Hollywood entregando mais dois trabalhos irretocáveis (Washington e Keaton), uma revelação – para o cinema, porque quem viu Black Mirror já conhecia o trabalho de Kaluuya – e o belo trabalho de Jackman na despedida do seu icônico personagem. E dentre as melhores atuações, o argentino Martínez e o brasileiro Brichta brilham em desempenhos poderosos – confesso que não esperava tanto do ator brasileiro… Pattinson põe no caixão definitivamente a sua imagem de vampiro boboca e Driver impressiona vivendo um personagem complicado, o do “homem comum”, e retratando-o de forma tão inteligente e sensível em Paterson.


Lucas Jardim

  1. Robert Pattinson, por “Bom Comportamento”
  2. James McAvoy, por “Fragmentado”
  3. Adam Sandler, por “Os Meyerowitz”
  4. Casey Affleck, por “Manchester à Beira-Mar”
  5. Vladimir Brichta, por “Bingo – O Rei das Manhãs”
  6. Daniel Kaluuya, por “Corra!”
  7. Hugh Jackman, por “Logan”
  8. Andrew Garfield, por “Silêncio”
  9. Paulo Vilhena, por “Como Nossos Pais”
  10. Ryan Gosling, por “Blade Runner 2049”

Comentário

2017 foi o ano em que muitos atores surpreenderam com papeis fora do comum. Robert Pattinson mantém a sua Renascença silenciosa como o marginal protagonista de “Bom Comportamento” enquanto James McAvoy dá vida a múltiplos personagens no incrível “Fragmentado”. Adam Sandler, costumeiro saco de pancada da crítica, apresenta seu melhor trabalho em mais de uma década com “The Meyerowitz Stories” e Vladimir Brichta torna o que poderia ser um personagem impossível de ser levado a sério num homem com uma clara e cativante narrativa em “Bingo – O Rei das Manhãs”. Além destes, Casey Affleck, a despeito das acusações de abuso sexual, deu um claro show de atuação em “Manchester à Beira-Mar”.


Natasha Moura

  1. Dave Johns, por “Eu, Daniel Blake”
  2. James McAvoy, por “Fragmentado”
  3. Robert Pattinson, por “Bom Comportamento”
  4. Steve Carell, por “A Guerra dos Sexos”
  5. Peter Simonischek, por “Toni Erdmann”
  6. Daniel Kaluuya, por “Corra!”
  7. Vladimir Brichta, por “Bingo – O Rei das Manhãs”
  8. Adam Driver, por “Paterson”
  9. Denzel Washington, por “Um Limite Entre Nós”
  10. Javier Bardem, por “mãe!”

Comentário

O comediante Dave Johns faz digna estreia no cinema com uma interpretação carismática e emocionante em “Eu, Daniel Blake”. A volta ao sucesso de M. Night Shyamalan muito se deve a caracterização eloquente de James McAvoy, enquanto Robert Pattinson mostrou que pode ser considerado um ator sério e ótima escolha para futuras produções. O grande Steve Carell e o austríaco Peter Simonischek arrancam risadas da audiência por atuações cômicas na medida certa. O salto de Vladimir Brichta e a reinvenção do ator em “Bingo” garante a posição do brasileiro. Em “Paterson” Adam Driver cativa pela trivialidade das ações cotidianas. Já em “Um Limite Entre Nós” e “mãe!” a complexidade e força das atuações destacam Denzel Washington e Javier Bardem.


 Pâmela Eurídice

  1. Robert Pattinson, por “Bom Comportamento”
  2. Andrew Garfield, por “Silêncio”
  3. Vladimir Brichta, por “Bingo – o Rei das manhãs”
  4. James McAvoy, por “Fragmentado”
  5. Denzel Washington, por “Um limite entre nós”
  6. Michael Fassbender, por “Alien: Covenant”
  7. Dave Johns, por “Eu, Daniel Blake”
  8. Daniel Kaluuya, por “Corra!”
  9. Andy Serkis, por “Planeta dos Macacos: A Guerra”
  10. Casey Affleck, por “Manchester à Beira-Mar”

Comentário

A evolução de Robert Pattinson de vampiro-brilhoso-crush-das-adolescentes a um dos personagens mais conflituosos e complexos de 2017 me fazem dar o posto de primeiro lugar a ele. Garfield tem um dos seus melhores momentos como o padre jesuíta de Silêncio e umas das melhores atuações do ano, também. Esse com certeza foi o ano de Vladmir Brichta e Bingo está aí pra provar isso. McAvoy e Fassbender mostraram o quanto são multifacetados e podem comportar múltiplas personalidades, tal qual seus personagens. Fassbender não teve um ano bom em termos de projetos cinematográficos, mas David e Walter é tudo aquilo que iremos lembrar do flopado Covenant.

Quanto a Denzel Washington e Dave Johns entregaram personagens acima da média e complicados, em meio a textos enfadonhos e vontade de esganá-los. Kaluuya faz Corra! Ser tangível, real e preocupante com seus olhos atentos e víviodos. Quanto a Serkis, vem emocionando a tempos, mesmo sem ter papéis convencionais e o fim da saga de César foi bonito, decente e apreciável, em grande parte por conta de sua atuação. Affleck não poderia faltar nessa lista, apesar de contemplá-lo agora dê certo ranço.


Rebeca Almeida

  1. Adam Driver, por “Paterson e Star Wars: Os últimos Jedi”
  2. James McAvoy, por “Fragmentado” e “Atômica”
  3. Robert Pattinson, por “Bom comportamento”
  4. Vladmir Brichta, por “Bingo: O Rei das Manhãs”
  5. Hugh Jackman, por “Logan” e “O rei do show”
  6. Denzel Washington, por “Um limite entre nós”
  7. Dev Patel, por “Lion – Uma Jornada Para Casa”
  8. Andy Serkis, por “Planeta dos Macacos: A Guerra”
  9. Steve Carell, por “A Guerra dos Sexos”
  10. Tom Holland, por “Homem-Aranha: De Volta Para Casa”

Comentário

Interpretando dois personagens bem diferentes, Adam Driver alcança o primeiro lugar desta lista, primordialmente por conseguir dar vida aos conflitos internos de Kylo Ren. Se James McAvoy dava pequenos spoilers de sua capacidade em trabalhos passados, em Fragmentado é dada a certeza de sua capacidade de adaptação, a qual consegue despertar sensações tão diferentes no público.

Mais difícil do que ser memorável na indústria cinematográfica é conseguir se livrar de uma má fama, surpreendentemente, Robert Pattinson não apenas consegue esta proeza como também a realiza de forma elevada. Apesar de alguns resquícios de sua atuação comum, quando nas vestes de Bingo, Vladmir Brichta se sobrepõe a qualquer outro personagem que já tenha interpretado. Hugh Jackman tanto como o amargo Logan quanto o idealista Barnum consegue atrair facilmente a atenção para si e intensificar grandes diálogos.

Denzel Washington e Dev Patel emocionam na medida certa em seus filmes, assim como Andy Serkis, o qual continua único com o trabalho corporal que desenvolve. Steve Carell segue se consolidando em boas interpretações, assim como em “A Grande Aposta”. Por fim, o jovem Tom Holland consegue dar ânimo e uma nova cara para um personagem que já foi visto em duas versões antes da sua, definitivamente, merece seus méritos.


Susy Freitas

  1. James McAvoy, por “Fragmentado”
  2. Robert Pattinson, por “Bom comportamento”
  3. Adam Driver, por “Paterson”
  4. Vladimir Brichta, por “Bingo: o rei das manhãs”
  5. Peter Simonischek, por “Toni Erdmann”
  6. Javier Bardem, por “mãe!”
  7. Hugh Jackman, por “Logan”
  8. Daniel Kaluuya, por “Corra!”
  9. Adam Sandler, por “Os Meyerowitz: Família Não Se Escolhe”
  10. Ben Mendelsohn, por “Una”

Comentário

É tendencioso escolher McAvoy em “Fragmentado” como primeiro lugar com um trabalho que, com certeza, brilhou aos olhos do ator, mas ele, de fato, fez mais que dar conta do recado no filme de Shyamalan. Dentre os trabalhos de atores que sabemos ser capazes, mas mesmo assim conseguem nos surpreender, estão os do cada vez mais multifacetado Robert Pattinson (Bom comportamento), a delicada persona de Adam Driver como Patinson, a justiça feita por Hugh Jackman em “Logan” e o tresloucado Vladimir Brichta em “Bingo: o rei das manhãs”. Ainda que com papeis bem diferentes entre si, Peter Simonischek (Toni Erdmann), Javier Bardem (mãe!), Adam Sandler (Os Meyerowitz: Família Não Se Escolhe) e Ben Mendelsohn (Una) trouxeram em 2017 tipos com algum grau de descolamento da realidade. A novidade maior fecha o top 10 com Daniel Kaluuya (Corra!).


COMO FUNCIONA O SISTEMA DE PONTUAÇÃO DO CINE SET:

Cada um dos críticos do Cine SET elege o seu ‘TOP 10’. Critério leva em conta filmes lançados nos cinemas, streaming ou televisão no Brasil entre 1 de Janeiro e 31 de Dezembro de 2017.

Para cada lista, fizemos a pontuação semelhante à da Fórmula 1:

1º lugar – 25 pontos

2º lugar – 18 pontos

3º lugar – 15 pontos

4º lugar – 12 pontos

5º lugar – 10 pontos

6º lugar – 8 pontos

7º lugar – 6 pontos

8º lugar – 4 pontos

9º lugar – 2 pontos

10º lugar – 1 ponto

Depois, tudo é somado e chegamos ao resultado final!