COADJUVANTE DO ANO

  1. Kodi Smit-McPhee, por “Ataque dos cães” – 129 PONTOS
  2. Daniel Kaluuya, por “Judas e o Messias Negro – 117 PONTOS
  3. Youn Yuh-Jung, por “Minari” – 97 PONTOS
  4. Ariana DeBose, por “Amor Sublime Amor” – 73 PONTOS
  5. Olivia Colman, por “Meu Pai” – 51 PONTOS

BRUNO CURY E VANESSA MORAIS 

  1. Olivia Colman, por “Meu pai” 
  2. Youn Yuh-Jung, por “Minari” 
  3. Daniel Kaluuya, por “Judas e o Messias Negro” 
  4. Lakeith Stansfield, por“Judas e o Messias Negro” 
  5. Ariana DeBose, por “Amor, sublime amor” 
  6. Kodi Smit-McPhee, por “Ataque dos cães” 
  7. Jodie Foster, por “O Mauritaniano” 
  8. Troy Kotsur, por “CODA – No ritmo do coração” 
  9. Kirsten Dunst, por “Ataque dos cães” 
  10. Aunjanue Ellis, por “King Richard: Criando Campeãs” 

Esta categoria nos agrada muito. Muitas vezes, o coadjuvante se sai melhor do que o ator principal. O amadurecimento que Kirsten Dunst vem passado desde seus tempos de atriz mirim é notável e ela chega bem forte para a disputa, enquanto que a veterana Jodie Foster nos chamou a atenção em O Mauritânio. Olivia Colman sempre excepcional, não importa o papel. A novata Aunjanue Ellis surpreendeu em King Richard: criando campeãs e ambos Daniel Kaluuya e Lakeith Stansfield entregaram performances excelentes em Judas e o Messias Negro. Kodi Smit-McPhee, espetacular em Ataque dos cães, é a nossa aposta na categoria masculina 

CAIO PIMENTA 

  1. Daniel Kaluuya, por “Judas e o Messias Negro” 
  2. Pedro Fasanaro, por “Deserto Particular 
  3. Youn Yuh-Jung, por “Minari” 
  4. Kodi Smit-McPhee, por “Ataque dos Cães” 
  5. Alan Kim, por “Minari” 
  6. Jessie Buckley, por “A Filha Perdida” 
  7. Anya Taylor-Joy, por “Noite Passada em Soho” 
  8. Andrew Garfield, por “Homem-Aranha: Sem Volta Para Casa” 
  9. Ruth Negga, por “Identidade” 
  10. Troy Kotsur, por “Coda” 

Tanto nas cenas de maior fúria como de maior calmaria, Kaluuya é dominante em cada segundo de “Judas e o Messias Negro” ao criar um símbolo humano da luta contra o racismo com um alvo nas costas prestes a morrer. Pedro Fasanaro encanta o espectador antes mesmo de entrar em cena em “Deserto Particular”, enquanto a dupla Yuh-Jung e Alan Kim são as razões de “Minari” existir. Kodi Smit-McPhee merece demais o Oscar 2022 da categoria, enquanto Buckley entrará para o time das injustiçadas. Garfield dá a volta por cima após dois filmes fracos como Peter Parker, Negga e Joy roubam seus respectivos filmes e Kotsur é o melhor de um elenco incrível.

CAMILA HENRIQUES 

  1. Ariana DeBose, por “Amor, Sublime Amor” 
  2. Troy Kotsur, por “Coda” 
  3. Dakota Johnson, por “A Filha Perdida” 
  4. Ellen Burstyn, por “Pieces of a woman 
  5. Ruth Negga, por “Identidade” 
  6. Jamie Dornan, por “Duas tias loucas de ferias” 
  7. Eugenio Derbez, por “Coda” 
  8. Regina King, por “Vingança & Castigo 
  9. Youn Yuh-Jung, por Minari” 
  10. Allison Brie, por “Bela Vingança” 

Menções honrosas: Marlee Matlin (Coda); Olivia Colman (Meu Pai); Mike Faist (Amor, Sublime Amor) 

Ariana DeBose ganhou uma Anita com bem mais desenvolvimento do que a de Rita Moreno no “Amor, Sublime Amor” de 1961, e, como resultado, nós, espectadores, recebemos uma performance cheia de nuances, carregada de dor e de passado, mas também encantadora como os passos de dança brilhantemente executados por ela em “America”. Troy Kotsur, Youn Yuh-jung e Ellen Burstyn emocionaram em dramas familiares, enquanto Dakota Johnson e Allison Brie fizeram muito com o pouco tempo em cena. 

DANILO AREOSA 

  1. Kodi Smith McPhee, por “Ataque dos Cães” 
  2. Ariana DeBose, por “Amor, Sublime Amor” 
  3. Daniel Kaluuya, por “Judas e o Messias Negro” 
  4. Olivia Colman, por “Meu Pai” 
  5. Youn Yuh-Jung, por “Minari” 
  6. Thomas Bo Larsen, por “Druk – Uma Outra Rodada” 
  7. Pablo Torre Nilson, por “Azor 
  8. Yeri Han, por “Minari” 
  9. Mike Faist, por “Amor, Sublime Amor” 
  10. Al Pacino, por “Casa Gucci 

Menções honrosas: Rodrigo Santoro, por “7 Prisioneiros”; Jared Letto, por “Pequenas Vestígios”; Orion Lee, por “First Cow”; Helen Zengel, por “Relatos do Mundo” 

2021 foi o ano que alguns coadjuvantes roubaram as cenas dos seus protagonistas. Kodi Smith McPhee constrói em Ataque dos Cães um personagem complexo, de grandes e enigmáticas perspectivas. Ariana DeBose ao lado de Mike Faist acabam roubando a cena da dupla principal com personagens intensos e explosivos em Amor, Sublime Amor. Daniel Kaluuya cada vez mais se consagra como um dos principais representantes da cultura negra americana ao retratar o Pantera Negra Fred Hampton com imponência em Judas e o Messias Negro. Em Minari, a experiência de Yuh-Jung Youn e a juventude de Yeri Han permitem que suas personagens ofereçam sensibilidade em um meio predominantemente masculino. Apesar do pouco tempo de tela, Thomas Bo Larsen e Pablo Torre Nilson deixam suas marcas. O primeiro na figura trágica e melancólica do seu professor alcoólatra de Druk. O segundo na figura de um religioso manipulador no ótimo Azor. Por fim, Olivia Colman entrega outra atuação comovente em Meu Pai, enquanto o mestre Al Pacino dá certa paixão a um filme morno como Casa Gucci.

GABRIEL BRAVO DE LIMA

  1. Daniel Kaluuya, por “Judas e o Messias negro”
  2. Kodi Smit-McPhee, por “Ataque dos cães”
  3. Pedro Fasanaro, por “Deserto Particular”
  4. Kirsten Dunst, por “Ataque dos cães”
  5. Ruth Negga, por “Identidade”
  6. Luisa Ranieri, por A mão de Deus”
  7. Rebeca Fergunson, por “Duna”
  8. Tye Sheridan, por “The Card Counter”
  9. Jesse Buckley, por “A filha perdida”
  10. Tiffany Haddish, por “The Card Counter”

Ano com grandes coadjuvantes. Daniel Kaluuya traz uma performance incrível ao dar vida ao revolucionário Fred Hampton e sua parceria com Lakeith Stanfield dominam o filme. Kodi Smit-McPhee e Kirsten Dunst também desenvolvem uma parceria em “Ataque dos cães”, atravessando um território hostil, estreitando seus laços mesmo que em segredo, resultando em atuações fantásticas. Já Pedro Fasanaro e Ruth Negga se apropriam de forma tão absoluta de seus filmes que poderiam ser colocados como protagonistas também, com tamanha força de seus personagens e sucesso nas abordagens de suas histórias.

IVANILDO PEREIRA 

  1. Ana de Armas, por “007: Sem Tempo para Morrer” 
  2. Kodi-Smith McPhee, por “Ataque dos Cães”
  3. Aunjanue Ellis, por “King Richard: Criando Campeãs”
  4. Michael Gandolfini, por “Os Muitos Santos de Newark
  5. Willem Dafoe, por “Homem-Aranha: Sem Volta para Casa”
  6. Anya Taylor-Joy, por “Noite Passada em Soho”
  7. Ruth Negga, por “Identidade”
  8. Rodrigo Santoro, por “7 Prisioneiros
  9. Jared Leto, por “Os Pequenos Vestígios”
  10. John Cena, por “O Esquadrão Suicida” 

Menções Honrosas: Lance Henriksen, por “Falling: Ainda Há Tempo”; Jessie Buckley, por “A Filha Perdida”. 

Grandes desempenhos aqui, e o curioso é que alguns vieram do nada. Sabemos que Dafoe é fantástico, mesmo assim a volta dele a um papel de 20 anos antes surpreendeu pela força e intensidade. Mesma coisa com Cena, um ator que até agora não tinha dito a que veio no cinema; como o Pacificador, ele disse.  Ellis, pouco conhecida, atua de igual para igual com o astro Will Smith. Negga rouba o mediano Identidade para si. Santoro se sai muito bem como um vilão intimidante, coisa que ainda não tinha feito.  Leto já virou um criador de tipos, mas em Vestígios sua esquisitice cai como uma luva. Os jovens McPhee e Taylor-Joy mostram trabalhos marcantes e Gandolfini é uma revelação. Mas a coadjuvante do ano é Ana de Armas, que faz jus ao nome e atira, chuta bundas e rouba o último 007 nos poucos minutos em que aparece. É realmente uma atuação e personagem explosivos. 

LUCAS LOPES AFLITOS 

  1. Youn Yuh-Jung, por “Minari”
  2. Olivia Colman, por “Meu Pai”
  3. Kodi Smit-McPhee, por “Ataque dos Cães”
  4. Daniel Kaluuya, por “Judas e o Messias Negro”
  5. Ruth Negga, por “Identidade”
  6. Jessie Buckley, por “A Filha Perdida”
  7. Troy Kotsur, por “CODA – No Ritmo do Coração”
  8. Nina Arianda, por “Apresentando os Ricardos
  9. Bianca Byington, por “Homem-Onça
  10. Matheus Nachtergaele, por “Piedade

O que seria do protagonista sem um bom coadjuvante para lhe dar um suporte, não? Nos últimos anos os coadjuvantes estão tão importantes que já são quase protagonistas. O peso do personagem ou do nome do ator/atriz envolvidos ajudam bastante nesse momento. Em 2021 o que não faltou foram coadjuvantes que roubaram a cena. A vovozinha de Minari? A angustia de Olivia Colman? A força da natureza sutil de Kodi McPhee? A presença poderosa de Kaluuya? A simplicidade complexa de Negga? O desespero de Jessie? O enérgico Troy? O deboche de Nina? A sensualidade madura de Bianca? E a vilania de Matheus? Trabalhos excepcionais de atores em estado de graça. 

LUCAS PISTILLI 

  1. Benicio del Toro, por “A Crônica Francesa 
  2. Diana Rigg, por “Noite Passada em Soho” 
  3. Stephen Wright, por “A Crônica Francesa” 
  4. Ana de Armas, por “007 – Sem Tempo para Morrer” 
  5. David Strathairn, por “Nomadland 
  6. Kodi Smit-McPhee, por “Ataques dos Cães” 
  7. Dakota Johnson, por “A Filha Perdida” 
  8. Cate Blanchett, por “Não Olhe para Cima 
  9. Rebecca Ferguson, por “Duna 
  10. Miyoko Asada, por “Mães de Verdade 

Tenho um fraco para coadjuvantes que dão uma oportunidade de ouro para seus intérpretes. “A Crônica Francesa” – o filme sem protagonista par excellence – veio recheado destes e deu de presente papeis complexos há muito merecidos por Benicio del Toro e Stephen Wright. O último papel de Diana Rigg em “Noite Passada em Soho” foi deliciosamente ácido e Kodi Smit-McPhee foi a revelação de “Ataque aos Cães”. Agora, uma pergunta sincera: existiu algo em “007 – Sem Tempo para Morrer” depois que a personagem de Ana de Armas saiu de cena? A atriz conseguiu roubar a cena no maior filme de ação do ano! Preciso do spin-off dela pra ontem! 

LUCAS VASCONCELOS 

  1. Daniel Kaluuya, de “Judas e o Messias Negro” 
  2. Ariana DeBose, de “Amor, Sublime Amor” 
  3. Youn Yuh-Jung, de “Minari” 
  4. Dakota Johnson, de “A Filha Perdida” 
  5. Jessie Buckley, de “A Filha Perdida” 
  6. Willem Dafoe, de “Homem-Aranha: Sem Volta Para Casa” 
  7. Marlee Matlin, de “Coda – No Ritmo do Coração” 
  8. Anya-Taylor Joy, de “Noite Passada em Soho” 
  9. Frances McDormand, de “A Crônica Francesa” 
  10. Diana Agron, de “Shiva Baby 

Se já em “Corra”, Kaluuya já demonstrou que tem talento, em “Judas e o Messias Negro”, o ator já firmou que ele é um dos novos grandes atores de sua geração. O desempenho vibrante de Kaluuya faz com que o público vibre intensamente como sua atuação. Da mesma forma é Ariana DeBose que já brilhava no teatro musical, e em “Amor, Sublime Amor” conseguiu mostrar que também consegue transitar dos palcos para as telonas. Destaque para como Dakota Johnson envolve e intriga o espectador em “A Filha Perdida”. Outro destaque também para o espetacular Willem Dafoe que trouxe diversas camadas para um simples vilão genérico de blockbuster em “Homem-Aranha: Sem Volta Para Casa”. 

PÂMELA EURÍDICE 

  1. Kodi Smit-McPhee, por “Ataque dos Cães”  
  2. Jessie Buckley, por “A Filha Perdida” 
  3. Oscar Isaac, por “Duna” 
  4. Youn Yuh-Jung, por “Minari” 
  5. Sarah Paulson, por “Run” 
  6. Eduardo Minett, por “Cry Macho 
  7. Olivia Colman, por “Meu Pai” 
  8. Helena Zengel, por “Relatos do Mundo” 
  9. Zazie Beetz, por “Vingança e Castigo” 
  10. Troy Kotsur, por “Coda” 

Ser coadjuvante é como ser o segundo violinista de uma orquestra. Ao mesmo tempo em que você não pode roubar a cena, você precisa manter a base bem alicerçada para que não haja desafinação ou desarmonia. No cinema, os coadjuvantes partem de algumas premissas como fazer com que a sua trama se desenvolva e oferecer suporte para que a narrativa principal flua. Esses dois quesitos foram cumpridos com êxito pelos atores dessa lista e seus respectivos personagens. 

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COMO FUNCIONA O SISTEMA DE PONTUAÇÃO DO CINE SET:

Cada um dos críticos do Cine SET elege o seu ‘TOP 10’. Critério leva em conta filmes lançados nos cinemas, streaming ou televisão no Brasil entre 1 de Janeiro e 31 de Dezembro de 2021.

Para cada lista, fizemos a pontuação:

1º lugar – 25 pontos

2º lugar – 18 pontos

3º lugar – 15 pontos

4º lugar – 12 pontos

5º lugar – 10 pontos

6º lugar – 8 pontos

7º lugar – 6 pontos

8º lugar – 4 pontos

9º lugar – 2 pontos

10º lugar – 1 ponto

Depois, tudo é somado e chegamos ao resultado final!

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VEJA AS LISTAS DE MELHORES COADJUVANTES DE 2017 A 2020: