MELHOR COADJUVANTE DO CINEMA/STREAMING EM 2020
- Maria Bakalova, por “Borat 2” – 127 PONTOS
- Chadwick Boseman, por “Destacamento Blood” – 82 PONTOS
- Robert Pattinson, por “O Diabo de Cada Dia” – 55 PONTOS
- Florence Pugh, por “Adoráveis Mulheres” – 53 PONTOS
- Sacha Baron Cohen, por “Os Sete de Chicago” – 46 PONTOS
Confira as listas de Melhor Coadjuvante de 2019, 2018, 2017. 2016, 2015, 2014, 2013.
Veja as escolhas dos integrantes do Cine Set:
Caio Pimenta
- Maria Bakalova, por “Borat 2”
- Júlio Adrião, por “Sertânia”
- Chadwick Boseman, por “Destacamento Blood”
- Toni Collette, por “Estou Pensando em Acabar com Tudo”
- Tom Hanks, por “Um Lindo Dia na Vizinhança”
- Florence Pugh, por “Adoráveis Mulheres”
- Paul Raci, por “O Som do Silêncio”
- Talia Ryder, por “Nunca Raramente às Vezes Sempre”
- Amanda Seyfried, por “Mank”
- Glynn Turman, por “A Voz Suprema do Blues”
Comentários
Como 2020 não foi um ano normal, faz sentido Borat retornar e o excêntrico personagem de Sacha Baron Cohen não ser o grande destaque da continuação. ‘Culpa’ da excelente Maria Bakalova, capaz de sepultar qualquer credibilidade do ex-prefeito de Nova York, o desprezível Rudolph Giuliani. Júlio Adrião e Toni Colette merecem reconhecimento maior por trabalhos potentes, enquanto Pugh rouba a cena em um filme repleto de estrelas. Raci, Ryder e Turman são boas surpresas dos seus filmes, enquanto Seyfried, quem diria, encontra seu papel para mudar de patamar em Hollywood. A serenidade e leveza de Hanks como Fred Rogers é comovente e, por fim, Boseman mitificado pelas lentes e a força do texto de Spike Lee.
Camila Henriques
- Maria Bakalova, por “Borat 2”
- Florence Pugh, por “Adoráveis Mulheres”
- Amanda Seyfried, por “Mank”
- Chadwick Boseman, por “Destacamento Blood”
- Mary Holland, por “Alguém Avisa?”
- Scarlett Johansson, por “Jojo Rabbit”
- Tom Hanks, por “Um Lindo Dia Na Vizinhança”
- Valeria Golino, por “Retrato de Uma Jovem em Chamas”
- Bill Murray, por “On The Rocks”
- Paul Raci, por “O Som do Silêncio”
Comentários
Se alguém dissesse, há um ano, que uma continuação de “Borat” renderia uma das atuações mais elogiadas de 2020, talvez fosse ridicularizado – afinal, ainda há quem acredite que comédia é uma arte menor (então tá). Maria Bakalova teve o difícil papel de navegar nas águas turvas do mockumentary, e protagonizou cenas desconfortáveis, ao mesmo tempo em que não se intimidou com o timing impecável de Sacha Baron Cohen. Outro talento cômico que roubou a cena no ano foi Mary Holland, como a doce e esquecida irmã do meio em “Alguém Avisa?”. Já Bill Murray retomou a parceria com Sofia Coppola com êxito. Florence Pugh, Tom Hanks e Scarlett Johansson representam a safra Oscar 2020, enquanto Valeria Golino e Paul Raci deixam suas marcas em seus respectivos filmes. Por fim, Chadwick Boseman em uma despedida que ninguém previa em “Destacamento Blood”.
Danilo Areosa
- Kathy Bates, por “O Caso Richard Jewell”
- Paul Rucci, por “O Som do Silêncio”
- John Lithgow, por “O Escândalo”
- Shuzhen Zhao, por “A Despedida”
- Tom Hanks, por “Um Lindo dia Na Vizinhança”
- Florence Pugh, por “Adoráveis Mulheres”
- Talia Ryder, por “Nunca, Raramente, às Vezes, Sempre”
- Eddie Redmayne, por “Os Sete de Chicago”
- Maria Bakalova, por “Borat – Fita de Cinema Seguinte”
- Scarlett Johansson, por “Jojo Rabbit”
Menções honrosas: Robyn Nevin, Relic; Mark Rylance, Os 7 de Chicago; Sam Rockwell, O Caso de Richard Jewell, Margot Robbie, O Escândalo
Comentários
A veteraníssima Kathy Bates e seu discurso emocionalmente intenso em Caso de Richard Jewell a colocaram como N.1 desta lista. Shuzhen Zhao, outra veterana, mostrou toda a sua simpatia na pele da matriarca de A Despedida. Já com lastro sedimentado na carreira hollywoodiana, Scarlett Johansson entrega outra atuação competente e mostra a resiliência materna na Alemanha nazista em Jojo Rabbit. Em 2020, a ala jovem de Hollywood com Florence Pugh (Adoráveis Mulheres), Talia Ryder (Nunca, Raramente, às Vezes, Sempre) e Maria Bakalova (Borat – Fita de Cinema Seguinte) colocou a sua cara em evidência com atuações firmes e determinadas. Na ala masculina, Tom Hanks em Um Lindo Dia na Vizinhança constrói na suavidade da voz, o acolhimento, a segurança e a empatia do seu personagem. John Lithgow mesmo sob pesada maquiagem rouba a cena em O Escândalo. Paul Rucci é um furacão de compaixão como mentor em O Som do Silêncio. Finalmente foi bom ver Eddie Redmayne longe das caras e bocas que costumou a apresentar nas suas atuações, para apostar em uma performance mais reflexiva e instigante em Os 7 de Chicago.
Henrique Filho
- Maria Bakalova, por “Borat 2”
- Chadwick Boseman, por “Destacamento Blood”
- Robert Pattinson, por “O Diabo de Cada Dia”
- Tom Hanks, por “Um Lindo Dia na Vizinhança”
- Sacha Baron Cohen, por “Os Sete de Chicago”
- Kathy Bates, por “O Caso Richard Jewell”
- Amanda Seyfried, por “Mank”
- Florence Pugh, por “Adoráveis Mulheres”
- Jeremy Strong, por “Os Sete de Chicago”
- Julia Fox, por “Joias Brutas”
Comentários
A melhor Coadjuvante de 2020 não poderia ser outra: Maria Bakalova rouba todas as cenas da continuação de Borat, não deixa Sacha Baron Cohen na mão e não sai da personagem em nenhum dos momentos das incômodas pegadinhas que se infiltra, como o momento em uma clínica de aborto e outro em que fica a sós em um quarto com uma figura pública.
Chadwick Boseman deixa clara sua representatividade no último filme de Spike Lee e Pattinson está repulsivo em O Diabo de Cada Dia. No restante da lista configura o que pra mim seus interpretes entregaram bons momentos em seus trabalhos.
IVANILDO PEREIRA
- Maria Bakalova, por “Fita de Cinema Seguinte de Borat”
- Sacha Baron Cohen, por “Os Sete de Chicago”
- Robert Pattinson, por “O Diabo de Cada Dia”
- Chadwick Boseman, por “Destacamento Blood”
- Talia Ryder, por “Nunca, Raramente, Às Vezes, Sempre”
- Hugh Grant, por “Magnatas do Crime”
- Amanda Seyfried, por “Mank”
- Paul Raci, por “O Som do Silêncio”
- Matthew Macfadyen, por “A Assistente”
- Margo Martindale, por “Blow the Man Down”
Comentários
Grandes e pequenos desempenhos se mesclam nesta lista, que reúne o carisma capaz de roubar cenas de Boseman; a introspecção poderosa de Ryder; a curiosa e interessante composição de Pattinson; um forte trabalho do ator não profissional Raci; e Macfadyen, que com sua única cena em A Assistente, cria uma figura memorável e impactante. Além deles… Martindale arrasa num papel que explora suas qualidades ao máximo. Seyfried cresce como atriz e realiza o melhor trabalho de sua carreira. Cohen é engraçado e incisivo, roubando diversas cenas de Os 7 de Chicago. Já Grant, quanto mais velho ficou, melhor ator se tornou, e em Magnatas do Crime ele cria umas das figuras mais marcantes da filmografia de Guy Ritchie. Mesmo assim… Eu pensava que ninguém poderia chegar perto de Cohen no quesito insanidade quando ele faz o papel de Borat, mas Bakalova me provou errado. Ela é a revelação de 2020, e poucas vezes vi uma atriz tão disposta a ir onde a maioria dos mortais se negaria para arrancar umas risadas.
PÂMELA EURÍDICE
- Chadwick Boseman, por “Destacamento Blood”
- Talia Ryder, por “Nunca Raramente Às Vezes Sempre”
- Florence Pugh, por “Adoráveis Mulheres”
- Sacha Baron Cohen, por “Os Sete de Chicago”
- Dean-Charles Chapman, por “1917“
- Amanda Seyfried, por “Mank”
- Scarlett Johansson, por “Jojo Rabbit”
- Cauã Reymond, por “Piedade“
- Brian Dennehy, por “Driveways“
- Toni Collete, por “Estou Pensando em Acabar com Tudo”
Comentários
Alguns desses coadjuvantes nos renderam cenas muito significativas em 2020. Pode ser que eles não tenham roubado a cena, mas com certeza souberam equilibrá-la e oferecer o tom necessário. Reymond, por exemplo, surpreendeu por seu lado sensível e por ocupar o coração da trama de Cláudio Assis. Da mesma forma que Johansson, Baron Cohen e Dennehy – em sua última produção. Quero destacar Chapman por me fazer acreditar em seu protagonismo até os 45 minutos, Collete e Seyfried por suas atuações sobressalentes. E finalmente, nosso top 03 tem duas mulheres que ofertaram ao público uma dualidade que nos fez ir do amor ao ódio em questão de segundos. Acho, inclusive, que finalmente compreendo Amy March!
E, finalmente Boseman nos entregou uma figura mítica. É uma pena que, infelizmente, vida e arte tenham se cruzado.
REBECA ALMEIDA
- Robert Pattinson, por “O diabo de cada dia”
- Toni Collette, por “Estou pensando em acabar com tudo”
- Maria Bakalova, por “Borat: Fita de Cinema Seguinte”
- Glenn Close, por “Era uma vez um sonho”
- Zorion Eguileor, por “O Poço”
- Riley Keough, por “O Diabo de Cada Dia”
- Sacha Baron Cohen, por “Os sete de Chicago”
- Glynn Turman, por “A voz suprema do blues”
- Bill Skargard, por “O diabo de cada dia”
- Pedro Pascal, por “Mulher Maravilha 1984”
Comentários
Como em toda temporada de premiações, grandes atores são deixados como coadjuvante para amenizar a disputa nas categorias principais de atuação. Sabendo disto, no duelo entre as veteranas Toni Collette e Glenn Close eu escolho as duas entre meu top 5, dando preferência por Collette pela própria construção de sua personagem. Como surpresas da categoria, Maria Bakalova consegue brilhar ao lado do incrível Sacha Baron Cohen enquanto Zorion Eguileor merece o quinto lugar por protagonizar os momentos de maior destaque do longa. Já Glynn Turman e Sacha Baron Cohen são o típico exemplo de coadjuvante que conseguem se destacar embora o filme tenha grandes atuações – o mesmo acontece com o elenco de ‘O diabo de cada dia’ do qual eu não consegui deixar de fora ao menos três grandes atuações. Para fechar, Pedro Pascal ganha destaque pelo esforço em ‘Mulher Maravilha 1984’.
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COMO FUNCIONA O SISTEMA DE PONTUAÇÃO DO CINE SET:
Cada um dos críticos do Cine SET elege o seu ‘TOP 10’. Critério leva em conta filmes lançados nos cinemas, streaming ou televisão no Brasil entre 1 de Janeiro e 31 de Dezembro de 2020.
Para cada lista, fizemos a pontuação:
1º lugar – 25 pontos
2º lugar – 18 pontos
3º lugar – 15 pontos
4º lugar – 12 pontos
5º lugar – 10 pontos
6º lugar – 8 pontos
7º lugar – 6 pontos
8º lugar – 4 pontos
9º lugar – 2 pontos
10º lugar – 1 ponto
Depois, tudo é somado e chegamos ao resultado final!