PIOR FILME DE 2016

  1. Esquadrão Suicida – 117 PONTOS
  2. Deus Não Está Morto 2 – 61 PONTOS
  3. A Garota Dinamarquesa – 49 PONTOS
  4. Joy: O Nome do Sucesso – 44 PONTOS
  5. Os Dez Mandamentos – O Filme e A Quinta Onda – 40 PONTOS

Os Dez MandamentosCaio Pimenta

  1. Os Dez Mandamentos – O Filme
  2. Deus Não Está Morto 2
  3. É Fada
  4. Porta dos Fundos – Contrato Vitalício
  5. Esquadrão Suicida
  6. Batman Vs Superman – A Origem da Justiça
  7. Alice Através do Espelho
  8. Um Homem Entre Gigantes
  9. Pequeno Segredo
  10. O Bom Gigante Amigo

Comentário

A novela que não virou filme e a continuação cretina de um filme cretino lideram o TOP 10. Caso queiram se aventurar nos cinemas novamente, Kéfera e “Porta dos Fundos” poderiam apostar em curtas-metragens como fazem na internet e nos poupar o tempo. A DC Comics resolveu fazer raiva em dose dupla, enquanto “Alice” eu realmente não lembro de quase nada, por isso, está na lista. Quem ainda aguenta Will Smith? Tinha muita vontade de gostar de “Pequeno Segredo”, mas, é impossível. E Spielberg estragou uma ótima oportunidade.


Camila Henriques

  1. Esquadrão Suicida

  2. Pequeno Segredo

  3. Joy – O Nome do Sucesso

  4. A Garota Dinamarquesa

  5. O Maior Amor do Mundo

  6. Deuses do Egito

  7. O Bom Dinossauro

  8. X-Men: Apocalypse

  9. Batman vs Superman

  10. 13 Horas

Comentário

Não, eu não vi ‘‘E Fada’. Mas, mesmo que a estreia de Kéfera nos cinemas seja tão ruim quanto falam, estes 10 filmes da minha lista também merecem o ‘título’. Da confusa playlist do Spotify em formato de filme chamada ‘Esquadrao Suicida’ aos esquecíveis ‘X-Men’ e ‘Batman vs. Superman’, o ano não foi dos melhores para os filmes de super-heróis, salvo os divertidos ‘Deadpool’ e ‘Guerra Civil’.

Michael Bay continua a tradiçao de entregar grandes filmes, só que não, com o enfadonho ‘13 Horas’, enquanto Gary Marshall – que nos deu os bacanas ‘Uma Linda Mulher’ e ‘O Diário da Princesa’ – se despediu com o pavoroso ‘O Maior Amor do Mundo’. Falando em cineastas impecáveis (risos), David O. Russell nem parece o mesmo diretor que fez ‘Huckabees – A Vida é Uma Comédia’. Ou alguém pode me explicar o que foi ‘Joy’? Quanto desperdício de talento em um só filme. Já Tom Hooper trouxe seus enquadramentos sem noção a favor do equivocado e ofensivo ‘A Garota Dinamarquesa’. Eddie Redmayne, volte duas casas. O nosso futuro clássico vencedor de Oscar (OH WAIT) ‘Pequeno Segredo’ é tão bom que fez parecer que a talentosíssima Julia Lemmertz é uma péssima atriz.

Pra fechar a lista, ‘Deuses do Egito’ ocupa a cota de ‘épico que ninguém pediu’ do ano, enquanto ‘O Bom Dinossauro’ mostra que até a Pixar erra feio, erra rude.


Danilo Areosa

  1. Esquadrão Suicida
  2. Joy: O Nome do Sucesso
  3. Os Dez Mandamentos
  4. Em Nome da Lei
  5. A Lenda de Tarzan
  6. Independence Day 2 – O Ressurgimento
  7. O Último Virgem
  8. A Garota Dinamarquesa
  9. Um Homem Entre Gigantes
  10. Amor e Revolução

Comentário

Menções (Des)honrosas: A Chefa, Presságios de um Crime, Invasão de Privacidade, Elis e Celular por muito pouco não entraram na lista final, mas merecem serem citados pelo desserviço praticado ao cinema.

Esquadrão Suicida faturou o título de pior do ano porque não apresenta resquício de roteiro e sim um bando de cenas aleatórias. Consegue ser tão caótico como aquele engarrafamento de final de expediente numa sexta-feira chuvosa. David O. Russel, desde O Vencedor, desce ladeira abaixo. Joy – O Nome do Sucesso é um feel good movie ordinário e forçado. O cinema nacional manteve sua tradição de desastres: Mais que ingressos vendidos e cinemas vazios, Dez Mandamentos mostrou o erro crasso de adaptar novela para o cinema e o enorme abismo entre os dois formatos.

Em Nome da Lei e O Último Virgem desperdiçaram um ótimo potencial de explorarem um nicho de mercado pouco valorizado no cinema nacional: o policial e a comédia juvenil. Repleto dos piores estereótipos dos dois gêneros, ambos filmes são difíceis de tolerar. Porém, não é apenas o cinema nacional que produziu mediocridades. Em um ano fraco de blockbusters, A Lenda de Tarzan e Independence Day – O Ressurgimento mostraram que o divertimento passou longe da terra do Tio Sam. E para fechar a lista: com sinopses que renderiam ótimos dramas ou romances em virtude de suas temáticas fortes, o trio Garota Dinamarquesa, Um Homem Entre Gigantes e Amor e Revolução pontuaram o “talento” medíocre de seus realizadores, que transformaram enredos potencialmente interessantes em obras inexpressivas.


Gabriel Oliveira

  1. Demônio de Neon
  2. Deus Não Está Morto 2
  3. O Tigre e o Dragão: A Espada do Destino
  4. Meu Amigo, o Dragão
  5. X-Men: Apocalipse
  6. Zoolander 2
  7. O Caçador e a Rainha do Gelo
  8. Esquadrão Suicida
  9. Batman vs Superman: A Origem da Justiça
  10. Os Anarquistas

Comentário

Não, não há comédias nacionais nesta lista: além de ser muito fácil chutar cachorro morto, 2016 até teve um vislumbre de bons (ou passáveis) exemplares do gênero, como O Roubo da Taça e Tamo Junto. No lugar delas, preferi listar filmes que foram tremendas decepções, como é o caso da maior delas para mim: Demônio de Neon, a verdadeira definição de “bonitinho, mas ordinário”. Nessa categoria, estão ainda X-Men: Apocalipse – um filme que desperdiça Oscar Isaac não merece perdão –, O Tigre e o Dragão: A Espada do Destino – melhor ficar só com a lembrança do original – e Zoolander 2, bizarro demais até para ser engraçado.

Já naquela outra categoria chamada “filmes capazes de te levar a uma letargia que cura até insônia”, estão Meu Amigo, o Dragão, que esqueceu que filmes para crianças deveriam envolver o mínimo que fosse; Batman vs Superman, que se perde em suas ambições e só lembra de acordar quando a Mulher-Maravilha entra em cena; e Os Anarquistas, que consegue a blasfêmia de tornar Adèle Exarchopoulos insossa. Nisso, Esquadrão Suicida e O Caçador e a Rainha do Gelo pelo menos conseguem ter cenas que geram risadas não por serem engraçadas, mas porque são tão ruins que rimos de vergonha alheia – bom, Charlize Theron pagou os boletos dela, então está tudo certo.

E, para fechar a lista – ou, na verdade, encabeçá-la em segundo lugar –, uma justa homenagem a Deus Não Está Morto 2, uma franquia que continua impecável em seu objetivo de ser ruim e mentirosa. Que venha o terceiro filme!


Ivanildo Pereira

  1. Esquadrão Suicida
  2. Independence Day: O Ressurgimento
  3. A 5ª. Onda
  4. O Maior Amor do Mundo
  5. Joy: O Nome do Sucesso
  6. Invasão a Londres
  7. A Lenda de Tarzan
  8. Alice Através do Espelho
  9. A Maldição da Floresta
  10. O Tigre e o Dragão: A Espada do Destino

Comentário

2016 foi muito ruim para o cinemão hollywoodiano: quase todos os blockbusters decepcionaram. Na minha lista de dez piores do ano, eles representam a metade. Tivemos de continuações que ninguém queria (Alice e Independence Day) a espetáculos tediosos e cheios de clichês (Tarzan), e também o filme que colocou o derradeiro prego no caixão das adaptações literárias de sagas adolescentes (5ª. Onda).

Na lista ainda acrescentei outra continuação que ninguém queria, o absurdo O Tigre e o Dragão 2 – essa, pelo menos, deu pra ver em casa – e o exercício de ego do diretor David O. Russell, o horrendo Joy, um filme simplesmente errado em quase todos os aspectos. E o ano pode ter sido bom para o terror, mas nunca pode faltar um exemplar do gênero nessas listas, não é? O pior que vi este ano foi A Maldição da Floresta, um catálogo de clichês vindo da Irlanda, ainda por cima tão escuro que mal dá para entender o que se passa.

Em 2016 o cineasta Garry Marshall faleceu, não sem antes despejar nas telas a sua bomba final, o constrangedor O Maior Amor do Mundo. E o prêmio de filme de ação ruim e descerebrado (e com orgulho disso) do ano vai para o sem-vergonhaInvasão a Londres.

Mas o pior filme de 2016 em minha opinião foi Esquadrão Suicida. De todos os desta lista, é o que mais parecia se orgulhar de tratar o espectador como idiota. Um elenco perdido num roteiro inexistente, e conduzido por um diretor patético e um estúdio sem ideia do que fazer: tudo isso fez dele a pior experiência cinematográfica do ano, um verdadeiro “anti-filme”. E o fato dele ter feito tanto sucesso é mais um motivo para lamentar pela humanidade em 2016…

Crítica: A Quinta OndaLucas Jardim

1. A Quinta Onda
2. Esquadrão Suicida
3. Meu Amigo, o Dragão
4. Paulina
5. Batman vs Superman
6. Em Busca de Justiça
7. X-Men Apocalypse
8. Florence – Quem É Essa Mulher?
9. Últimas Conversas
10. Viagem ao Inferno

Comentário

Você não verá A Quinta Onda liderando muitas listas de piores filmes do ano. A razão disso é o fato de que a maiorias das pessoas teve a sorte de simplesmente não tê-lo visto e essa é a prova de que ainda podemos ter esperança no mundo. A Quinta Onda é o que Esquadrão Suicida seria se não tivesse nenhum personagem famoso e tomasse remédio controlado. Isso já é dizer alguma coisa, considerando que Esquadrão não tem um fiapo narrativo, é uma paródia de si mesmo e parece uma versão de quase três horas do próprio trailer. No mais, 2016 ofereceu bombas como Paulina, com seu discurso quase que impossível de comprar, e a insossa aventura infantil Meu Amigo, o Dragão. Por fim, na seção “o que poderia ter sido”, diretores como Stephen Frears (Florence) e Werner Herzog (Viagem ao Inferno) aparecem com obras muito aquém do nível de seus criadores, se mostrando verdadeiras decepções.


Pâmela Eurídice

  1. A Garota Dinamarquesa
  2. Lembranças de um amor eterno
  3. Demônio de Neon
  4. Pequeno Segredo
  5. Esquadrão Suicida
  6. Batman Vs. Superman
  7. Os Oito Odiados
  8. Deuses do Egito
  9. Tirando o Atraso
  10. A Garota no Trem

Comentário

Quando penso em filmes ruins, eles estão muito ligados as expectativas que tenho sobre o resultado final, seja esta expectativa posta sobre o diretor, atuações e até mesmo pelo enredo. Mas como diria aquele velho ditado: “a expectativa é mãe da decepção”. Então elenquei filmes que mais me decepcionaram em 2016. Me poupei de pretensas sagas e diretores de ação/sagas que não me atraem.

 A Garota Dinamarquesa tinha tudo pra ser um filme excelente, até mesmo um público forte, mas é decepcionante desde a abertura da fotografia, a atuação caricata de Redmayne e o roteiro repleto de furos. O mesmo se aplica a Lembranças de um Amor Eterno, orquestrado por um diretor de carreira madura, mas que entregou uma obra caricata, copiada e com atuações fraquíssimas.

Os casos de Demônio de Neon e Esquadrão Suicida de certa forma se assemelham. No primeiro, o diretor quis mostrar que vinha antes do objeto, no segundo, o estúdio. Embora em Demônio de Neon o visual seja forte, exuberante e a trilha sonora também contribua para ambientar a atmosfera, o filme não passa disso. Já em Esquadrão Suicida, fora trilha sonora, nada mais é proveitoso. E por falar nisso, há um nome na produção que pode indicar um dos motivos do filme ser tão ruim: ZACK SNYDER. Alguém precisa dizer pra esse homem parar, por favor.

Tarantino entregou um bom filme, mas que a duração o torna cansativo. Assim como o Pequeno Segredo de Schurmann, piegas e envolvendo tudo aquilo que cansamos na teledramaturgia brasileira.

Deuses do Egito se vendeu como um épico. FALSO. Atuações assimétricas e Chroma key com erro de funcionamento. E por falar em atuações, Efron e De Niro fizeram uma dupla de canastrões e com roteiro falho, surpreendente que De Niro tenha aceitado participar. Nem os nudes e a volta da voz de Efron salvam a lembrança ruim. Como A Garota no Trem, comparado ao excelente Garota Exemplar, mas que possui um abismo separando ambos.

Resultado de imagem para deus não está morto 2
Susy Freitas

  1. Deus não está morto 2
  2. Esquadrão Suicida
  3. Batman Vs. Superman
  4. X-Men: Apocalipse
  5. A garota dinamarquesa
  6. Os anarquistas
  7. Amor por direito
  8. Lo and behold
  9. Doutor estranho
  10. O Shaolin do Sertão

Comentário

Adianto que minha lista não é de todo confiável: digo isso porque não assisti aos vários dos filmes que figuram na maioria das listas de piores que já li até agora, como o mais novo do Michael Bay ou “comédias” genéricas. De certa maneira, parte da lista é formada bem mais por filmes “decepcionantes” que “piores do ano” em si. Dito isso, faço questão de definir o primeiro colocado, “Deus não está morto 2”, como pertencente ao mais puro estado do que a expressão “pior filme de 2016” quer dizer. A desonestidade intelectual do roteiro, os personagens maniqueístas e a trilha instrumental mais irritante em muito, muito tempo garantem o topo do pódio. Em seguida, outra genuína bomba cujos trailers me empolgaram e enganaram direitinho: “Esquadrão suicida”, que entra na lista por conta do roteiro furado e péssima montagem, embora Margot Robbie e Will Smith tenham se esforçado tanto.

Que os fãs entendam que não é perseguição, mas “Batman Vs. Superman” ficou em terceiro lugar logo atrás do outro filme inspirado nos quadrinhos da DC. Filmes muito superiores já foram feitos para ambos os personagens, e com uma rica narrativa e construção de personagens nos quadrinhos, a direção de Zack Snyder e os furos de roteiro de Chris Terrio e David S. Goyer entram como os principais culpados disso. Na mesma barca vem o diretor Bryan Singer e sua bomba “X-Men: Apocalipse”, que pelo menos consegue ser tosco a ponto de gerar risadas, merecendo menção honrosa pela maquiagem péssima do vilão interpretado pelo normalmente excelente Oscar Isaac. Nesse momento, sinto a dor dos fãs da DC, pois já fui obcecada pelos mutantes nos quadrinhos, mas no caso desse filme, rir é definitivamente o melhor remédio.

Fechando a parte da lista dedicada aos “ruins mesmo”, temos “A garota dinamarquesa”. Além do roteiro apressado e da direção sem sensibilidade, o tratamento da questão beira o insulto para com a comunidade trans. Esse foi um filme que me incomodou bastante pela preguiça de entender algo básico à sua temática: a vivência íntima da personagem principal. Ao invés disso, temos Eddie Redmayne “aprendendo” a ser mulher ao espiar uma bailarina…

Da sexta posição para baixo, minha lista se concentrou nas decepções. “Os anarquistas” tinha uma temática interessantíssima e Adèle Exarchopoulos e Tahar Rahim no elenco, mas morre na praia pela direção sem alma, resultando num drama frio e nada cativante. Já “Amor por direito” decepcionou por ter uma trama baseada em fatos reais altamente relevante e um elenco de primeira (Julianne Moore, Ellen Page e Michael Shannon), mas preferiu ser um drama desses de ver dublado na TNT num final de semana preguiçoso. Já “Lo and behold” me dói no coração colocar na lista, mas o documentário de Werner Herzog sobre tecnologia apenas mostra que o alemão não entende nada sobre tecnologia e encontrou alguns entrevistados para comentar trivias do Wikipedia, sendo um verdadeiro gozo interrompido cinéfilo. Tal sensação se repete com “Doutor estranho”, mais um filme de origem de super-herói que recicla ideias de outro não tão velho assim, “Homem de Ferro”, tendo apenas nos efeitos especiais algo realmente memorável. Terminando a facada no coração, “O Shaolin do Sertão”preenche a cota das comédias duvidosas, embora eu suspeite que haja inúmeras outras comédias brasileiras que eu não vi em 2016 e que poderiam estar no lugar dele neste momento…

COMO FUNCIONA O SISTEMA DE PONTUAÇÃO DO CINE SET:

Cada um dos nove críticos do Cine SET elege o seu ‘TOP 10’. Critério leva em conta filmes lançados nos cinemas, streaming ou televisão no Brasil entre 1o de Janeiro e 31 de Dezembro de 2016.

Para cada lista, fizemos a pontuação semelhante à da Fórmula 1:

1º lugar – 25 pontos

2º lugar – 18 pontos

3º lugar – 15 pontos

4º lugar – 12 pontos

5º lugar – 10 pontos

6º lugar – 8 pontos

7º lugar – 6 pontos

8º lugar – 4 pontos

9º lugar – 2 pontos

10º lugar – 1 ponto

Depois, tudo é somado e chegamos ao resultado final!