O advogado dos irmãos Duffer, criadores de “Stranger Things”, disse nesta quarta-feira que o processo apresentado contra eles pelo cineasta Charlie Kessler por plágio para criar a série não tem fundamento e tenta beneficiar-se do sucesso da marca.

“O processo do senhor Kessler não tem nenhum fundamento”, declarou Alex Kohner, advogado dos Duffer, em comunicado.

“Não teve nenhuma conexão com a criação ou o desenvolvimento da série. Os irmãos Duffer não viram o curta do senhor Kessler nem falaram de nenhum projeto com ele”, acrescentou.

Kohner indicou que a intenção de Kessler é beneficiar-se “da criatividade e o trabalho duro” de outras pessoas.

No processo, apresentado nesta segunda-feira, Kessler sustenta que os Duffer se aproveitaram de uma ideia sua sobre a qual conversaram em 2014 durante uma festa no Festival de Cinema de Tribeca.

Série é baseada em curta-metragem?

Segundo Kessler, “Stranger Things” é baseada em “Montauk” (2012), um curta-metragem sobre fenômenos paranormais sobre o qual o litigante falou aos Duffer durante o festival de cinema e que pretendia ser o primeiro passo para um hipotético filme intitulado “The Montauk Project”.

O litigante assegura que sua conversa com os Duffer em Tribeca aconteceu “dentro das práticas da indústria do entretenimento”, pelas quais os irmãos não poderiam divulgar, usar ou aproveitar as ideias contadas por Kessler sem a sua permissão ou sem oferecer-lhe uma compensação.

Na sua argumentação, Kessler afirma que, quando foi vendida para a Netflix, “Stranger Things” tinha como título provisório “The Montauk Project”.

Kessler exigiu uma indenização e que se destruam todos os materiais que os Duffer tenham de “Stranger Things” que estejam baseados nos seus conceitos.

da Agência EFE