Elogiado pela crítica e forte candidato ao Oscar 2016, “Steve Jobs” era uma grande aposta nas bilheterias. Toda a adoração em torno do criador dos aparelhos tecnológicos mais importantes da nossa geração, entretanto, não foi suficiente para o filme atrair o público americano. Após um mês em cartaz, a produção estrelada por Michael Fassbender arrecadou parcos US$ 16 milhões.

Diretor do filme, Danny Boyle criticou a estratégia de lançamento da Universal para “Steve Jobs”. “É muito desapontador quando você o filme não dar certo ao longo dos EUA. O circuito está se restringindo apenas às principais cidades. Agora, fica fácil especular, mas, pode ser que tenhamos lançado cedo demais“, afirmou o diretor conhecido por sucessos como “Trainspotting” e “Quem Quer Ser um Milionário?”.

A carreira de “Steve Jobs” nos cinemas americanos foi marcada por altos e baixos. Na estreia com o circuito limitado a apenas quatro salas, o filme conseguiu uma boa média de público. A expansão para 2493 salas, entretanto, marcou o início da derrocada e, duas semanas depois, restam apenas 421 locais exibindo a produção.

O filme, com roteiro de Aaron Sorkin (“A Rede Social”), se centra em três momentos da carreira de Jobs: a apresentação do computador Macintosh (1984), a estação de trabalho NeXT (1988) e o iMac (1998). As cenas se centram nos diálogos eletrizantes dos atores e seu frenético ir e vir, enquanto tentam solucionar os problemas prévios à apresentação de um produto.