Em um futuro distópico, uma garota que não se encaixa nos padrões determinados pela sociedade é a única capaz de se opor a um governo opressor e ainda consegue arranjar tempo para um romance em meio à sua luta. Parece familiar, não? Pois é basicamente essa a fórmula mágica que determina os rumos da narrativa de Divergente, aos moldes de outras franquias de sucesso como Jogos Vorazes. No entanto, para um filme que levanta tanto a bandeira da individualidade e a luta contra os rótulos, é irônico que o resultado seja justamente tão pouco original e sem personalidade.
Baseado no primeiro livro da trilogia de Veronica Roth, a ação se passa numa Chicago futurista onde a sociedade está dividida em cinco facções, baseadas na personalidade de seus indivíduos – algo como os Distritos de Jogos Vorazes misturados com as Casas de Harry Potter. A protagonista Beatrice Prior, embora nascida na Abnegação, nunca se sentiu pertencente ao lugar. Depois de passar por um teste que deve indicar a que facção ela pertence, o resultado se mostra inconclusivo, o que indica que Beatrice é uma “divergente”: não pode ser encaixada numa só categoria, logo, não pode ser controlada. No entanto, ela opta por se juntar à facção da Audácia, onde assume o nome de Tris e passa por um intenso treinamento com os outros recém-chegados, aos olhos do instrutor Quatro (Theo James). Ali, ela precisa manter sua condição de divergente em segredo, uma vez que isso representa uma ameaça ao sistema.
Logo se vê que se trata de mais uma aposta em estabelecer uma franquia bilionária repetindo uma fórmula que já tem seu público-alvo garantido entre adolescentes que se identificam com a história e, principalmente, entre fãs do livro. Para garantir seu lugar de sucesso, o desafio é fazer com que tanto os leitores que já conhecem a história gostem da adaptação e não se sintam decepcionados com ela, quanto quem não esteja familiarizado com o material original também se sinta atraído a ponto de acompanhar suas inúmeras sequências.
Sendo assim, Divergente nunca se arrisca a tentar ser um pouco mais original e criativo, e o resultado acaba soando desinteressante. A direção de Neil Burger (do já irregular O Ilusionista) tem alguns momentos inspirados e que imprimem alguma energia ao filme, como a cena em que Tris atravessa a cidade num tipo de tirolesa, ou nas sequências em que os personagens devem enfrentar seus medos em alucinações induzidas. No geral, porém, tudo soa desgastado, uma vez que o filme é burocraticamente executado. Os planos gerais que mostram a estrutura da nova Chicago até situam melhor o ambiente pós-apocalíptico do filme do que o primeiro Jogos Vorazes, por exemplo, mas nada realmente se destaca para além disso. A trilha sonora, por exemplo, surge mal conectada, recheada de músicas pop e indie em situações que não parecem mais que videoclipes genéricos dispostos a estimular as vendas do disco.
Até mesmo as atuações não chamam muito a atenção: Shailene Woodley é uma boa atriz, mas sua personagem é quase unidimensional, ainda que seja a protagonista feminina independente e forte que deveria servir de espelho para as espectadoras jovens. Não que isso seja de todo ruim, claro; afinal, melhor ver exemplos como Tris e Katniss na tela do que Bella e sua total dependência de um homem/vampiro para existir. Pena que Tris eventualmente também engate um relacionamento com Quatro (vivido por Theo James como um cara gato e durão de poucas nuances) para garantir a dose de romance obrigatório do filme. A vilã, também uma mulher forte, é vivida por Kate Winslet com a competência de sempre, mas não chega a ser desenvolvida o suficiente para ser marcante ou ao menos realmente ameaçadora.
De tudo, porém, o ponto mais fraco do filme é mesmo o roteiro. Talvez a fim de garantir que os leitores não se sentissem frustrados com a adaptação, o filme é estendido ao máximo, e fica nítido que falta uma história empolgante que realmente preencha suas duas horas e vinte minutos. Depois do curto primeiro ato, o que se segue é basicamente o treinamento de Tris na facção da Audácia, cujas situações nunca constituem um perigo real à protagonista, até porque sabemos que ainda temos pela frente mais três filmes com ela. Além disso, é impressionante como se faz uso de muito Deus ex machina no decorrer da história: objetos e pessoas surgem convenientemente do mais completo nada para ajudar os protagonistas quando eles mais precisam, já que pensar em outras soluções estava fora de cogitação, pelo visto.
Divergente não chega a ser um desastre, mas é facilmente esquecível. Ao final, só resta a sensação de que se trata de um material reciclado muitas e muitas vezes, e que nem mesmo é executado de forma empolgante. Claro que isso não muda o fato de que, na estreia do próximo filme, os fãs provavelmente estarão lá novamente enchendo as filas do cinema pra conferir a “saga” de Tris. Resta a torcida de que, quem sabe, pelo menos a nova direção se arrisque um pouco mais na condução da história.
Nem tinha percebid que era dsoitpia. *-*Comecei a me interessar mais no livro. Apesar de na fazer mt meu estilo, as vezes temos que varias um pouco…bjim
Não li os livros ainda, mas, posso dizer que ter assistido o filme me fez ter vontade de lê-los. Achei a crítica mais a opinião de alguém que não é fã do que uma crítica realmente deve ser. Realmente o filme teve uma longa duração mas, pelo menos para mim que não conhecia a história pude compreender muito bem. O filme é legal e espero que os próximos também o sejam. A narrativa da autora VR é excelente, é uma linguagem que nos prende. (Estou lendo o livro).
Eu acho que os críticos não entendem que, pra ver filme, não precisa de todas essas coisas mirabolantes e comparações com Jogos Vorazes, Harry Potter ou qualquer outra saga. Filmes são para se divertir, ser fã e até se apaixonar pela história, não estou falando que a crítica não tem nenhum ponto certo, mas, se você assistir algo e se divertir, vai valer a pena. Não importa se o melhor dos críticos disser que o filme é ruim, se você gostar, nada disso importa.
Eu acho que os críticos não entendem que, pra ver filme, não precisa de todas essas coisas mirabolantes e comparações com Jogos Vorazes, Harry Potter ou qualquer outra saga. Filmes são para se divertir, ser fã e até se apaixonar pela história, não estou falando que a crítica não tem nenhum ponto certo, mas, se você assistir algo e se divertir, vai valer a pena.
Eu acho que os críticos não entendem que, pra ver filme, não precisa de todas essas coisas mirabolantes e comparações com Jogos Vorazes, Harry Potter ou qualquer outra saga.
adorei o filme, e odiei a critica
Estou lendo a trilogia ,li o primeiro livro em 2 dias estou no final do segundo livro e estou adorando, assisti o filme no sábado (19/04) e amei o filme, achei que fizeram um filme inteligente pois prende o publico desde o início, mesmo já tendo lido os livros. A química entre os protagonista é muito legal, muito diferente da chatice de jogos vorazes que não acontece nada.
Bom, a crítica eu não concordo. Comparações feitas com JV,Hp, entre outros, não fazem sentindo são distopias, e distopias tem esse clássico, chamado de divisão da sociedade. Eu li a trilogia de Divergente toda, e é apenas incrível. Já a do Jogos Vorazes li os dois primeiros livros e nunca consegui terminar A Esperança.
Quanto ao filme, realmente acho que faltou algumas coisas como o sexto medo da Tris ou o relacionamento do Will e da Christina, que acho que seria envolvente para o segundo filme, Insurgente. Mas apesar disso achei o filme ótimo. A química entre a Shai e o Theo soa perfeita e em sintonia, e provavelmente será melhor construída no filme Insurgente. A trilha sonora é maravilhosa, deixou as cenas mais empolgantes. Uma prova de que os livros são maravilhosos é porque tive que esperar 5 meses para o convergente e mesmo sabendo de spoilers eu fiquei morrendo de vontade de ler e ainda me acabei de chorar no final. São poucos os livros que conseguem trazer essa emoção toda no final, mesmo sendo triste ou talvez injusto. O Neil Burger(Diretor) ele conseguiu levar as imagens do livro todas para uma tela e de forma incrível. Não daria 10 para o filme porque acho que poderia ter tido aquelas duas coisas que citei em cima, daria um 9,5.
Já estou esperando ansiosamente pelo Insurgente e o Convergente parte 1 e 2.
Acho que não deve-se comparar os dois filmes/livros (Jogos Vorazes e Divergente), tendo em mente que os dois tem fãs que em sua maioria os defendem com unhas e dentes(observo que a critica provavelmente vem de uma fã de Jogos Vorazes). kkk
Apesar dos dois filmes serem dirigidos para o mesmo publico alvo, não vejo motivos para desmerecer um ou outro ao compara-los, como das divisões seja em distritos ou facções. Ate mesmo na saga Herry Potter ouve uma especie de divisão como essa…e se pensarmos que tudo isso veio mirabolante mente da JK podemos estar enganados, já que muitas das ideias expostas no livro foram trazidas da saga de livros do Senhor dos Anéis.
É inevitável dizer que o filme é um blockbuster, porem ele traz um “timing” que a tempos não é visto nos blockbusters. Podemos comparar isso com o próprio filme de Jogos vorazes, na parte em que a Katniss esta “perambolando” floresta dos jogos, com certeza você procurou o seu relógio para ver as horas, coisa que não acontece em Divergente.
O filme também traz uma inspiradora trilha sonora, que não achei parecida com um vídeo clipe, mas realçou ainda mais as cenas para deixa-las mais interessante e empolgantes.
simplesmente nao se propoe ao que podia
agua com açucar de meio de tarde ou chamemos sessao da tarde
nenhum merito de verdade em discutir uma sociedade mundial de comodos e nada autonomos
e na perdiçao da fantasia fica apenas a utopia da revolta de quem nem foi de verdade
so e recomendavel se nao houver maiores pretensoes ja que ha outros filmes sobre as diferenças e sobre as mazelas mais significativos aos diferentes ou divergentes aproveitando o gancho.
(Y)
Não li o livro e… concordo plenamente com a crítica. Achei o filme bonitinho, mas fraquinho, longo demais. Para mim, tem a cara de Jogos Vorazes (que é melhor). Não que sejam iguais no conteúdo em si, mas na estética, na ideia da heroína, nas divisões facções/distritos, enfim – para os leitores, se o livro é tão interessante, perdeu-se a oportunidade de explorá-lo melhor. Comparando um filme ao outro, este parece mais “teen”, mais fast food.
Bem,eu não concordo com a crítica.Gostei mt do filme.Nunca tinha ouvido falar de Divergente mas agora me tornei uma nova fã.Eu tbm adoro Jogos vorazes,mas acho q não temos que comparar qual é o melhor.Os 2 são bons no meu ponto de vista.
O filme é fraco, pouco intenso e mal dirigido. Cenas muito artificiais… Eu fiquei bem desapontada e não digo isso porque eu esperava um filme plenamente fiel ao livro, mas pela falta de capricho. Confesso que a introdução me empolgou a princípio, porém o restante do roteiro é fraquíssimo e os cenários mal construídos. Não recomendaria a ninguém ver este filme no cinema. Li o livro e achei uma pena o que fizeram com uma história que tem potencial para se tornar um excelente filme, que em sua adaptação não passa nem 50% da intensidade que o livro transmite.
apesar de que faltam detalhes importantes, o filme no geral é bom. não passa metade da emoção que o livro passa, mas dá pra entreter sim. eu seria um pouco mais bondosa e daria ao filme um 7, e ao livro um 9,5 – só pelo fato de que eu gostaria de personagens ainda mais vivos e envolventes.
meio que me senti surpreendida com as críticas q ando lendo na web sobre o filme ser… ruim. ou quase.
já assisti e inclusive li o livro – entre os quase 500 livros que li em dezessete anos, um dos que mais me cativaram.
o filme é extremamente falho e mal dirigido – sinto muito ): muitos detalhes essenciais ao plot estão faltando como lacunas e eu realmente me sinto um pouco irritada com isso.
sobre os personagens aparecerem do nada; não vi isso acontecer uma única vez, no livro e nem no filme. se personagens aparecem, e eles são ocasionalmente úteis, a culpa não é de tris. o que todo escritor sabe é q cada personagem deve ter sua importância. veronica só está colocando esse conceito em prática.
sobre ser parecido com jogos vorazes; não vejo semelhança, além do fato de ser uma distopia. várias séries usam a sociedade pós-apocalíptica dividida, com alguns padrões em cada uma. ‘a seleção’ usa castas, ‘jogos vorazes’ distritos, ‘feios’ é dividido entre perfeitos, especiais, feios e etc. ‘divergente’ em facções. não é algo exatamente copiado; é como se fosse o novo gênero badalado.
agora, sobre a vilã; bem… ela é muitíssimo ameaçadora sim. talvez não lá demonstre tanto nesse filme ou livro, mas ela é fria. certamente pior que qualquer presidente snow – minha visão – mas motivada por motivos… compreensivos – ou não – apesar das escolhas erradas.
fazer alguma coisa original nos dias de hoje é dificil quantas histórias não são copias do Conde de Montecristo por exemplo, qualquer história que envolva vingança poderiamos dizer que é copia acho que o filme cumpre o que promete entreter, só.
Bom o que posso dizer dessa critica,acho que tudo isso é um absurdo os livros são ótimos,esperei pelo filme ansiosamente e quando finalmente fui a pre estria sai de lá satisfeita o filme ficou absolutamente incriável,a química entre Theo James e a Shailene Woodley foi algo incrível só posso dizer que ameio o filme e estou esperando ansiosa pelos próximos e só tenho a lá mentar por essa critica, mas fazer o temos que aceitar as criticas de um modo positivo não é mesmo, pena que essa não servil pra nada.
Bom, se muitos comparam Divergente com Jogos Vorazes, não podemos fazer nada. Eu já li a trilogia inteira de Collins, e também já li os três livros de Veronica, Divergente, Insurgente e Convergente. O fato de haverem “divisões” na sociedade, como os distritos e as facções, acho que elas se assemelham apenas nesse termo (divisões), e não em outra coisa. Ainda mais, para quem já leu Insurgente e Convergente sabe que as facções não são tão imensas como parecem ser. Claro, não se pode fazer um filme de duas horas e meia com TUDO que há no livro, que tem mais de 500 paginas, mas acho que os produtores foram muito cuidadosos na escolha das cenas. E, além de Divergente ser altamente ORIGINAL, quem já leu pelo menos o primeiro livro sabe que há um alto nivel de criatividade na autora, revela aos leitores uma nova visão em relação as autoridades, e esta “visão” é completamente diferente da que Jogos Vorazes nos passa. E, é claro, Jogos vorazes é incrível. Acho que cada um tem sua opinião não é mesmo? Tento lido o livro ou não.
Amei o filme! Entendi como envolvente, principalmente, a atração dos protagonistas, um toque, um olhar, um simples gesto, delicado, pra mim o filme é tudo de bom. E o casal não poderia ser melhor. O par é perfeito!!!!!! A quimica entre os dois é tão forte e tão simples que fiquei apaixonada! E sua critica, bem, nada neste mundo agradará a todos, infelizmente, vc tem essa triste opinião sobre Divergent que é espetacular!!
não gostei muito da critica achei muito vaga. Nei de longe o filme e tedioso eles fizera filme como os fá queria por que a final são ele que faz do filme um sucesso