O júri presidido pelo cineasta Pedro Almodóvar anunciará na noite deste domingo (28) os prêmios do 70ª Festival de Cannes, que inclui a desejada Palma de Ouro para o melhor filme.

Despontam como favoritos ao prêmio máximo de um dos principais eventos do cinema internacional o filme francês “120 battements par minute”, o americano “Good Time” e o russo “Nelyubov”.

Não há um filme que se destaque claramente entre os 18 que entraram na seleção oficial, o que faz com que as expectativas sejam ainda mais altas do que o habitual.

Uma Palma de Ouro especial foi feita para o 70º aniversário do festival: ela será coberta pela primeira vez por uma nuvem de diamantes, como se fosse um pó de estrelas. A peça tem 118 gramas de ouro puro e 167 diamantes de 0,694 quilate e foi produzida pela casa de joias suíças Chopard.

Almodóvar e os demais membros do júri – entre os quais Maren Ade, Jessica Chastain, Fan Bingbing, Park Chan-wook, Paolo Sorrentino e Will Smith – vão decidir quem vai ganhar não só o famoso prêmio, mas também as demais categorias.

Para a edição deste ano, 49 longas-metragens de 29 países foram selecionados a partir de 1.930 inscritos (contando os trabalhos apresentados fora de competição, em sessões da meia-noite ou mostras especiais). Em 2016, foram 1.869.

Dos 49 selecionados, 18 competem pela Palma de Ouro (veja lista abaixo). Entre os diretores que disputam o prêmio máximo de Cannes, apenas o austríaco Michael Haneke já foi premiado: por “A fita branca” (2009) e “Amour” (2012).

Dos 18 concorrentes, quatro são assinados por cineastas franceses, quatro por americanos, dois por coreanos, um por um húngaro, um por um britânico, um por um austríaco, um por um russo, um por um ucraniano, um por um grego, um por um alemão e um por um japonês.

Três mulheres cineastas estão na disputa: a americana Sofia Coppola, a japonesa Naomi Kawase e a britânica Lynne Ramsay.

Veja a lista de filmes que disputal a Palma de Ouro em Cannes:

  • “Loveless”, de Andrey Zvyagintsev
  • “Good Time”, de Benny Safdie e Josh Safdie
  • “You were never really Here”, de Lynne Ramsay
  • “L’Amant double”, de François Ozon
  • “Jupiter’s Moon”, de Kornél Mandruczo
  • “A gentle creature”, de Sergei Loznitsa
  • “The Killing of a sacred deer”, de Yorgos Lanthimos
  • “Radiance”, de Naomi Kawase
  • “Le jour d’après”, de Hong Sangsoo
  • “Le Redoutable”, de Michel Hazanavicius
  • “Wonderstruck”, de Todd Haynes
  • “Happy end”, de Michael Haneke
  • “Rodin”, de Jacques Doillon
  • “O estranho que nós amamos”, da americana Sofia Coppola
  • “120 battements par minute”, de Robin Campillo
  • “Okja”, de Bong Joon-Ho
  • “In the Fade”, de Fatih Akin
  • “The Meyerowitz stories”, de Noah Baumbach