O encanto das três dimensões nos cinemas parece estar perdendo fôlego. Dados das bilheterias mundiais em 2017 apontam que a arrecadação dos filmes em 3D nos EUA e Canadá ficou em US$ 1,3 bilhão, registrando o menor número dos últimos oito anos. O auge segue sendo em 2010 quando ocorreu o lançamento de “Avatar”, de James Cameron. As informações são do site da Variety.

O estudo mostra que o 3D permanece mais popular entre o público com idade entre 12 e 17 anos. Os adolescentes assistem, em média, 3,8 filmes em 3D ou em formatos mais extensos como IMAX. Já o público acima dos 60 anos não é tão adepto: 2,8 filmes em média.

O 3D sofre nos cinemas com o cuidado muito aquém dos estúdios nas realizações destes projetos. Exceto por grandes cineastas que experimentaram a técnica com sucesso de público e crítica como Martin Scorsese (“A Invenção de Hugo Cabret”), Alfonso Cuáron (“Gravidade”) e Ang Lee (“As Aventuras de Pi”), os demais diretores apenas adotam a conversão do 2D para as três dimensões sem real aproveitamento do efeito. A expectativa é que novamente James Cameron traga algo novo com as sequências de “Avatar” a partir de 2020.