O produtor cinematográfico Harvey Weinstein pediu a um juiz nesta sexta-feira, que sua companhia, a qual declarou falência e pediu proteção de seus bens em março, entregue emails pessoais que ele diz serem importantes para processos e investigações civis e criminais que enfrenta.  Harvey Weinstein, que co-fundou a Weinstein Company com seu irmão Bob, foi acusado de assédio sexual por mais de 70 mulheres. Ele nega ter feito sexo não-consensual com qualquer uma delas.

Em um pedido ao tribunal de falências em Delaware, os advogados de Weinstein disseram que a empresa se negou a disponibilizar o acesso a emails e arquivos pessoais que poderiam exonerá-lo.  Harvey Weinstein, que se tornou um dos mais influentes produtores de Hollywood, foi removido da posição de co-presidente da Weinstein Company em outubro de 2017, quando acusações contra ele se tornaram públicas.

“A recusa da Weinstein Company em permitir que o Sr. Weinstein acesse esses emails significativamente abala sua habilidade de se defender efetivamente dessas alegações e é uma privação continuada de seus direitos processuais”, escreveram seus advogados no pedido.

Harvey Weinstein é alvo em ao menos quatro investigações federais e estaduais em pelo menos quatro jurisdições diferentes, incluindo Nova York, Los Angeles, e Londres, que requisitaram documentação relacionada aos casos, de acordo com o pedido.

da Agência Reuters