O cineasta documentarista e ativista liberal Michael Moore lançou um site chamado “TrumpiLeaks” nesta terça-feira para permitir que delatores vazem informações de forma segura para ele sobre o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e seu governo.

“Americanos patriotas no governo, agentes da lei ou do setor privado com conhecimento de crimes, de violações de confiança pública e de atos irregulares cometidos por Donald J. Trump e seus associados são necessários para se denunciar atos, a fim de proteger da tirania os Estados Unidos da América”, escreveu Moore em carta aberta no Huffington Post.

“Eu sei que isto é arriscado. Eu sabia que poderíamos ter problemas. Mas muita coisa está em jogo para jogarmos com segurança”, escreveu Moore.

Moore, de 63 anos, disse que embora nenhuma comunicação digital seja 100 por cento segura, ele e sua equipe usaram a tecnologia mais segura possível para proteger anonimato.

O “TrumpiLeaks” foi anunciado um dia após o Departamento de Justiça dos Estados Unidos dizer que um funcionário terceirizado da inteligência norte-americana, de 25 anos, foi preso e acusado por vazar materiais confidenciais da Agência de Segurança Nacional relacionados à interferência russa na eleição presidencial norte-americana de 2016 para uma organização midiática.

Trump pediu repressão a vazamentos para a mídia.

Moore, conhecido apoiador de causas liberais e crítico aberto a Trump, está trabalhando em um documentário sobre a eleição presidencial de 2016. Seus outros filmes incluem “Fahrenheit: 11 de Setembro”, que é uma visão crítica sobre a Presidência de George W. Bush e as guerras no Iraque e Afeganistão.

O cineasta atingiu a fama com seu documentário de 1989 “Roger e Eu”, sobre sua cidade natal de Flint, no Michigan, e “Tiros em Columbine”, de 2002.

O site TrumpiLeaks é um portal dentro do site pessoal de Michael Moore. Sua carta aberta também foi publicada em sua página inicial.

da Agência Reuters