Reportagem publicada, nesta segunda-feira (9), pelo jornal Folha de São Paulo coloca o Ministério da Cultura entre os alvos da reforma ministerial do possível governo de Michel Temer (PMDB). O peemedebista pode assumir o Governo Federal caso a abertura do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT) for aceita pelo Senado Federal na próxima quarta-feira, dia 11 de maio.

Segundo a Folha, Temer estaria insatisfeito com os rumos tomados pelas negociações dos ministérios, principalmente, com a escolha para agradar os partidos políticos responsáveis pela base de apoio no Congresso Nacional. A ideia agora, ainda conforme o jornal paulista, é a retomada do plano original de cortar ministérios.

O Ministério da Cultura, como divulgado pelo Cine Set, estaria prometido para o deputado Roberto Freire (PPS) na nova composição governamental, porém, o parlamentar já foi informado, de acordo com a Folha, dos novos planos de enxugamento da máquina pública. A proposta é que o MinC se funda com o Ministério da Educação, ainda conforme o jornal.

A ideia de fusão entre as duas pastas está circulando desde que a possibilidade de Temer chegar ao posto de presidente começou a ganhar força. Porém, em entrevista publicado no jornal O Globo no dia 4 de maio, o vice-presidente afirmou que estava deixando a proposta de lado. “Não sei se terei condições de diminuir o número de ministérios. Veja o Ministério da Cultura. Minha ideia era fundi-lo com a Educação, mas, o pessoal do setor reclamou muito”, declarou. Segundo o jornal carioca, a equipe de Temer avaliava, na época, que uma eventual fusão das duas pastas geraria uma economia ínfima frente ao desgaste com o setor.