“O Cavaleiro solitário” (The Lone Ranger, 2013) é um exemplo de como uma grande produtora não deve lidar com um potencial blockbuster. O filme foi massacrado pela crítica nos Estados Unidos e, nesse caso, o público concordou e contribuiu para o fiasco dos lucros com bilheteria por lá. A trama insossa, a falta de carisma dos personagens (incluindo-se aí Johnny Depp que, salvo raras exceções, atua no piloto automático há quase uma década) e a falta de criatividade para bolar situações divertidas dentro da mesmice dos filmes pipoca da Disney são a principal causa dessa recepção nada calorosa para “O Cavaleiro Solitário”.
A trama do filme se desenrola num flashback e é narrada por Tonto (Johnny Depp). Ele conta como, em meados do século XIX, resgatou o jovem oficial de justiça John Reed (Armie Hammer), que se torna o Cavaleiro Solitário, um mascarado que busca vingar o assassinato de seus companheiros da lei e aplicar justiça em terras onde a ordem passou longe.
E lá se vão longas 2h30 de filme… Há um triângulo amoroso insosso, exposição de referências a toda sorte de filmes clássicos de western, um desperdício de talento com Helena Bonham Carter, Tom Wilkinson e William Fichtner em papéis clichê, a trilha sonora de Hans Zimmer (de novo) e, acima de tudo, uma vontade louca de encaixar os tipos de “Piratas do Caribe” no Velho Oeste. Haja preguiça para utilizar com um pouco mais de criatividade os US$ 250 milhões que o filme custou!
Com isso, “O Cavaleiro Solitário” resulta num pretensioso exercício de repetição da fórmula a que a Disney se apegou em “Piratas do Caribe”, fórmula essa que já estava desgastada quando o último filme da franquia foi lançado. A única coisa que poderia salvar “O Cavaleiro Solitário”, as referências a westerns clássicos e o trabalho em cima do componente social embutido da história (a terra é tirada dos índios para os vilões brancos lucrarem em cima com a construção de ferrovias), é uma alternativa tão mal utilizada pelo diretor Gore Verbinski que acaba explicitando o quanto a produção é rasa e sem identidade.
Por menos exigente que um espectador possa ser, o fato é que, além dos problemas já citados, há um ainda mais elementar com esse filme: as cenas dramáticas não são tocantes, as cenas cômicas não são engraçadas e as cenas de ação não empolgam. A direção errante tira o brilho até das belas paisagens das Rochosas que servem de cenário para o filme. Uma pena, pois Gore Verbinski já deu ao público filmes pipoca gostosos de ver mesmo com seus clichês, tais como o primeiro “Piratas do Caribe” (2003) e a animação “Rango” (2011).
Enfim, sejamos realistas: as pessoas ainda conseguem se divertir acompanhando as mesmas tramas se repetindo novela após novela, ou rindo das mesmas piadas uma vez por semana ao assistirem “Zorra Total”. Isso torna bem provável que as repetições de “O Cavaleiro Solitário” façam sucesso por aqui e ajudem a recuperar um pouco da bolada que o filme custou. O fato é que, se for para ver mais do mesmo, existem opções bem mais divertidas em exibição atualmente.
Grande porcaria esse filme. Eu, que li muito e acompanhei as historias do Zorro&Tonto nos quadrinho fiquei decepcionado com o estrupo sofrido pelos personagens tão queridos da minha infância. Esse Jonny Deep é sofrivel, faz sempre a mesma cara e ainda é tido como bom ator.
Acredito que todas as críticas não construtivas aqui dispostas no magnífico site, e por alguns excepcionais internautas interpretativos, são ridículas. Primeiro, quem assistiu ao filme pensando que iria encontrar uma mega produção humorística, uma vez que pensar não se faz necessário, se deu muito mal; segundo, os romântico de plantão, que precisavam de uma história de amor revigorante entre dois casais separados pelas injustiças da vida e que se encontram no final e ficam felizes para sempre, como fuga da realidade, se frustaram. Enfim, aqueles que assistiram com uma perspectiva mesquinha, foram os mesmo que julgaram de forma inadequada e ridícula o filme que, na minha opinião é umas das melhores produções da Disney. Todo o filme deve ser entendido não pelo o que é visto, mas sim pelo que representa, com base na capacidade interpretativa do leitor; são diversas alegorias (quem conhece Clarice Lispector sabe do que estou falando) que traduzem a visão e as relações sociais, econômicas e políticas que determinam a estrutura do sistema capitalista.
Portanto, parem de alimentar ou removam a sinistra e cultuada ave negra, que representa a sua capacidade interpretativa primordial única e fantástica, da cabeça, uma vez que, como pude constatar, ninguém foi capaz de identitifcar o verdadeiro significado do filme.
Eu tentei assistir o filme pela internet. Engraçado é que, antes de ler qualquer tipo de crítica. Quando comecei a assistir, já nas primeiras cenas desisti. Por quê? Simplesmente eu vi um pirata vestido de índio, não muda nada. A cara, as piadas, o jeito. O Johnny Deep esqueceu que ele estava em outro filme, pena. Além do mais, o excesso de piadas, de tentativa de tornar as cenas engraçadas a todo o tempo, transformou o filme mais em comédia que filme de ação. Então logo no começo em enjoei do filme. Não consegui segui adiante, parei no início, e depois que li as críticas entendi o porquê.
Fui assistir sem grandes expectativas e ADOREI.
Se ha algumas escorregadas na interpretação do “Tonto”, elas sao rápidas e aceitáveis diante de um filme muito bem feito.
Eh um bang-bang clássico e o final, com o inigualável “AIO SILVER” ao som da Abertura de Guilherme Tell foi magnifico!
O pessoal da Disney cagaram no protagonista! O cara era muito idiota deu vontade de entra no filme e soca ele, o cara só acordou no final do filme o Tonto era ele.
Mentira, eu achei este filme muito bom, fui com os meus amigos assistir todos gostamos e se divertimos.
Olá! Interessante a recomendação da Susy Freitas “O fato é que, se for para ver mais do mesmo, existem opções bem mais divertidas em exibição atualmente.” Discordo. Os únicos filmes em cartaz são de Super-Heróis, com as mesmas histórias. A única coisa que esse tipo de filme proporciona são os efeitos especiais, os mesmos de sempre… Já a história de O Cavaleiro Solitário é muito interessante,as atuações são ótimas e temos algo a esperar, não mesmices…
Adorei o filme e recomendo.
Crítica perfeita. Assisti ontem o filme e é exatamente isso que você disse, dormi mais de uma vez assistindo esta porcaria de filme e esse ator de merda que é o johnny depp. Dinheiro jogado fora.
Concordo totalmente com a Ju
este filme é ótimo e foi massacrado nos EUA porque mostra que eles sempre querem ser superiores e além disso o filme relata o que eles já fizeram há muito tempo atrás exterminaram os índios.
Eu assisti o filme e achei que as críticas feitas a ele não condizem com a realidade. O filme é muito bem produzido, os efeitos são impressionantes e a trama é empolgante. O filme tem enredo excelente e ótimos personagens e atores. O cinema atual está sendo destruído pela mídia, que fica “jogando confete” em cima dos filmes de super-heróis, que na minha opinião, são um lixo por terem a mesma história sempre (o mocinho ganha poderes, encontra um vilão principal, se apaixona por uma moça e no final vence o vilão). O fato é que O Cavaleiro Solitário é excelente e não recebeu nem metade do reconhecimento que merece.