A Academia de Ciências Cinematográficas de Hollywood está com um novo processo para a escolha dos indicados ao Oscar de Melhor Filme Estrangeiro. As medidas visam evitar decisões contestadas como as que retiraram grandes filmes como “Elle” e “Cidade de Deus” da pré-seleção. As informações são do site The Playlist.

Anteriormente, na primeira rodada de votação, os representantes de todos os países eram divididos entre quatro comitês de cores. Cada membro precisava assistir, pelo menos, 80% dos filmes presentes no grupo dele. Isso, porém, não impedia que o jurado pudesse ver longas de outros comitês.

As novas regras, agora, determinam o fim dos comitês e que cada filme será visto pelos integrantes da primeira comissão responsável pela escolha da pré-selecionados da categoria. Seis filmes sairão desta definição e os outros três escolhidos pelo órgão destinado às produções estrangeiras comandada por Mark Johnson. Segundo a Playlist, foi este órgão que salvou o alemão “Toni Erdmann” e o iraniano “O Apartamento” da exclusão neste ano.

Para a escolha final dos cinco indicados ao Oscar, 30 membros selecionados a dedo pela Academia irão definir os filmes. Serão 10 votantes em Nova York, 10 em Londres e outros 10 em Los Angeles. Nos últimos anos, Meryl Streep, Natalie Portman, Bennett Miller, Lupita N’yongo, Hugh Grant, David Hare e Tom Hanks participaram desta etapa.

O anúncio deste novo processo deve acontecer em breve. O Brasil disputa a vaga com “Bingo – O Rei das Manhãs”. A divulgação dos nove pré-selecionados ocorre em dezembro e os finalistas em janeiro.