O prêmio de Melhor Canção Original vai para a favorita: “No Time do Die”, de “007 – Sem Tempo Para Morrer”, interpretada pela Billie Eilish e escrita com o irmão Finneas. A franquia James Bond que, até tempos atrás, não tinha Oscar nenhum, agora, emplaca a terceira na categoria em menos de 10 anos. 

 O domínio começou com a Adele em “Skyfall”, depois, veio o Sam Smith, por “Spectre”, e a conquista neste ano com a Eilish. 

Dentro das grandes canções de aberturas dos filmes de 007, “No Time to Die” não é das mais empolgantes perdendo fácil para os clássicos de Paul McCartney e até mais recente do Chris Cornell. Ainda assim, funciona para introduzir um clima trágico da despedida de Daniel Craig do personagem. 

É preciso dizer também que “No Time to Die” porque a Disney fez uma burrada na hora da inscrição dos candidatos de “Encanto” e deixou “We Don´t Talk About Bruno” de fora. Caso estivesse, o James Bond não teria a menor chance, pois, a Academia iria ser vista com ódio mundo. 

Quanto à categoria em si, alvo de muitas críticas recentes pelo fato da maioria das canções não estarem no filme como parte intrínseca da história, aparecendo muitas vezes nos créditos finais e olhe lá, não vejo realmente tanto problema assim. Claro que se pode questionar as estratégias das inserções destas canções, porém, diante de outras questões mais graves da Academia, acho esta uma questão vazia e, às vezes, mais para causar polêmica do que qualquer coisa.