Faz duas semanas da morte precoce de Zezinho Corrêa, uma das 10 mil vítimas fatais na capital mundial da COVID-19. Naquele momento, a grandeza de um dos maiores artistas surgidos por estas bandas uniu todos os amazonenses em um luto coletivo e cessou por breves instantes os ataques aos artistas e à cultura local. 

Da Assembleia Legislativa à Câmara Municipal passando pela nova gestão da Prefeitura de Manaus até o desgastante processo do edital Feliciano Lana do Governo do Amazonas, não faltaram momentos desanimadores vindos da esfera pública em relação ao setor. Deputados e vereadores esbanjando completa ignorância sem qualquer tipo de constrangimento e a tentativa de emplacar perdedores das eleições municipais, sem qualquer ligação com a área cultural, em cargo chaves da Manauscult fizeram a classe artística ligar o alerta para evitar retrocessos brutais em conquistas obtidas a duras penas nos últimos anos. 

Como dias de paz são artigos de luxo desde 2019, a cultura amazonense teve uma nova bomba vinda do combalido jornalismo amazonense. Na última sexta-feira, dia 19 de fevereiro de 2021, o site Cenarium fez uma das postagens mais absurdas vistas recentemente nos sites locais – e olha que a competição é pesada. Chamar a publicação de reportagem seria uma ofensa a verdadeiros jornalistas que se dedicam seriamente a realizar matérias minimamente bem apuradas. 

Os absurdos, entretanto, vão além do jornalismo mal feito e mal apurado: a publicação atenta contra a cultura local e profissionais de trajetórias importantes dentro da cena amazonense ao levantar suspeitas sem conseguir fundamentá-las minimamente. A forma como o material é exposto em sua totalidade – manchete, foto, conteúdo, escolha de palavras e termos, aspas, contextualizações – induz a velhos chavões de ‘mamatas’ para artistas privilegiados tão frequentemente utilizados por ignorantes e pessoas mal intencionadas.  

Apesar disso, nada, absolutamente nada do que é exposto aponta irregularidades por parte dos citados na matéria. 

Por isso, ainda que não me caiba o papel de ombudsman do jornalismo online amazonense, farei a autópsia de um texto que deveria ser estudado como um exemplo a não ser seguido em universidades país afora. 

OS ‘30 ARTISTAS’ 

O discurso da ‘mamata’ já aparece logo de cara: filha de Amazonino recebeu R$ 60 mil.  

Pouco importa se ela é cantora de MPB, presidiu a Fundação Villa-Lobos e qual projeto fez: a trajetória de Lívia Mendes no setor cultural é relegada a ser filha de Amazonino. A foto da chamada completa o serviço com uma imagem do ex-governador, ex-prefeito, ex-senador, criador de 90% da triste classe política amazonense. 

‘Mas, quem garante que não pode ter ocorrido algum tipo de esquema para ela vencer’? Bem, é o que se espera de uma reportagem com uma manchete deste tipo mostre, mas, não será isso o que você vai encontrar nela. Chegaremos lá. 

Depois, a manchete capricha: ‘R$ 4 milhões a 30 artistas; não contemplados precisam de ajuda’.  

Nem é difícil imaginar a reação dos desavisados no zap da família ou que só leem chamada de matéria no Facebook. Filhos da puta! 30 desgraçados roubando o dinheiro do povo no momento mais terrível da pandemia e ainda deixando os outros passando fome’. 

Ao escolher a palavra ‘artistas’, o título leva o leitor a pensar se tratar de 30 indivíduos solitários beneficiados. Há três erros aí:  

  • não levar em consideração que, neste tal grupo de ‘30 artistas’, há empresas (sim Manaus, existem empresas no setor cultural) como a própria matéria deixa claro logo adiante;  
  • a pessoa vencer o projeto não significa necessariamente que ela irá trabalhar sozinha; há um ator, um roteirista, cenógrafo, diretor, maquiador, os quais também serão remunerados por este trabalho; 
  • Tentar fazer uma associação indireta de que os tais ‘30 artistas’ com toda sua ganância prejudicaram os não contemplados que passam necessidades, algo completamente equivocado por omitir o auxílio criado justamente para ajudar estes profissionais pelo governo do Amazonas. 

Por fim, ainda que estivesse tudo certo (e não está), é um título horroroso com muita informação e péssimo para SEO.  

O Google grita só de ver. 

“ELITE” 

Lembra quando o Mário Sérgio Conti divulgou uma entrevista exclusiva com o Felipão na Copa de 2014 e, dias depois, se descobriu, na verdade, que ele havia conversado com o sósia do técnico pentacampeão? Não é regra, mas, quando jornalista de política se mete a fazer esporte ou cultura sempre surge umas pérolas. 

Aqui, não é diferente: já no primeiro parágrafo, a jornalista afirma que a Lei Aldir Blanc concentrou R$ 4,17 milhões “nas mãos de 33 profissionais e instituições de ‘elite’”. 

Daí, eu me pergunto: o que diabos significa ser instituições de ELITE?   

Se o intuito fosse a qualidade dos trabalhos feitos ao longo de décadas com prêmios locais, nacionais e internacionais até ficaria calado. Mas, a construção do parágrafo remete o leitor a pensar que estamos falando de verdadeiros Tom Cruise, Meryl Streep ou Lady Gaga com salários astronômicos recebidos a cada apresentações e filmes feitos. O texto soa como se cada um dos tais ‘30 artistas’ tivesse uma casa na Ponta Negra e uma UTI aérea à disposição para dar entrada no Sírio Libanês.  

Se a realidade pode não ser a miséria extrema também não significa o luxo nabesco. Vale lembrar aqui quando o grupo teatral Ateliê 23 precisou de um crowdfunding ao ter a sede furtada no ano passado ou simplesmente como diversos contemplados nos editais precisam ter outras atividades não ligadas à arte para manter a renda familiar. 

Os parágrafos restantes fazem uma contextualização básica, mas, pouco aprofundada sobre como funcionou o edital. 

TABELA ‘ESPERTA’ 

Uma informação pode até conter os dados exatos, mas, não significa necessariamente que esteja contextualizada da forma mais correta. A tabela mostrada no post da Cenarium é um bom exemplo disso. 

Explico: de fato, o Casarão de Ideias somado recebeu R$ 450 mil em todo edital do Conexões Culturais 2020. Ok, mas, a quantos projetos este montante faz parte? 

Quando o leitor bate o olho após passar pela manchete e o primeiro parágrafo e vê tais números, certamente, ele é induzido a acreditar que todos os listados são tremendos picaretas roubando o dinheiro dele. Afinal, para um público que nada ou pouco conhece sobre a produção cultural, R$ 450 mil para uma única instituição é um acinte. Por outro lado, a partir do momento em que a pessoa entende que o Casarão fará X projetos com todo este dinheiro, a compreensão pode ganhar novos caminhos. 

Tal esclarecimento é vital para o leitor, cada vez mais preguiçoso na leitura e focado nas imagens e artes – Carluxo sabe muito bem disso. O trabalho para acrescentar este dado é mínimo, bastando apenas adicionar mais uma coluna e linhas na formatação da tabela.  

E olha que aqui fala uma besta em design gráfico… 

LESTE O EDITAL, MEU BEM? 

Com o estrago já feito, a primeira parte sobre o Casarão de Ideias apresenta, tardiamente, quantos projetos estão na conta dos R$ 450 mil: “apenas” SEIS atividades.  

Repare, agora, dois fatos importantes:  

  • não há qualquer menção sobre o que é o Casarão de Ideias e quantas pessoas são empregadas por ele. Nenhuma linha é dita sobre o trabalho de mais de uma década na cultura local ou sobre realizar um dos eventos de dança mais importantes do Brasil (o Mova-se) e muito menos ser o único cinema de rua em atividade de Manaus, resgatando uma tradição histórica da capital amazonense. Isso se repete com todos os citados; 
  • não há nenhuma informação de que as atividades propostas já foram realizadas, algo de fácil visualização nas redes sociais do Casarão.  

O conhecimento desta história e da execução destas atividades seriam fundamentais para que o leitor soubesse se tratar de uma instituição com um longo histórico na cidade e não alguém que caiu de paraquedas e recebeu toda esta quantia.  

A matéria também aponta que o site do Casarão não conta com dados sobre as despesas empenhadas para todos os projetos. Tal afirmação é chocante para quem se dispõe a fazer uma reportagem por simplesmente não ter feito o básico: LER A PORRA DO EDITAL! 

No edital lançado pela Prefeitura de Manaus em outubro de 2020, não há nada que exija o contemplado a fazer tal descrição em meios de comunicação. O edital afirma o seguinte no artigo 10.2: 

“O proponente deverá elaborar um relatório final de cumprimento do objeto contendo a descrição das atividades realizadas e todo o material comprobatório de sua realização sejam eles fotos, vídeos, descrição das atividades, matérias de jornais, e quejandos, e enviá-lo à MANAUSCULT para apreciação e finalização do processo através do email [email protected]. Este relatório deverá ser entregue até o dia 31 de dezembro de 2020”. 

Logo, nem o Casarão de Ideias nem outro proponente está obrigado a tal procedimento. 

Talvez desenhar seja preciso… 

PERGUNTAS INGÊNUAS 

A reportagem chega a um momento crucial ao afirmar que João Fernandes, presidente do Casarão de Ideias, foi uma das pessoas que se posicionou contra a nomeação de ex-vereadores como Reizo Castello Branco, Elias Emanuel e Carlos Portta a cargos na Manauscult. 

Em seguida, vem um post no Facebook de João comentando sobre o assunto, a foto dele e a informação de que a notícia foi amplamente divulgada pela imprensa local, inclusive na Cenarium, e que a medida foi revogada. 

As perguntas ‘ingênuas’ que ficam:  

  • qual a relação deste assunto com a Lei Aldir Blanc tratada na reportagem?  
  • Qual a associação que busca fazer a matéria?  
  • Por que a utilização da palavra ‘imoral’ entre aspas?  
  • Existe algum tipo de tentativa de deslegitimar (desculpa aí Lumena) a crítica feita pelo presidente do Casarão de Ideias?  

Comentários abertos para o contraponto. 

ASPAS PARA QUE TE QUERO? 

Escrever um texto deste tamanho cansa, meu caro. A vista embaça, os erros de português vão aumentando e as palavras escolhidas não são as melhores. Daí, o autore (valeu Fiuk) começa a perder a paciência e pequenas pérolas indicativas sobre o tom do texto se escancaram. 

No texto da Cenarium, as aspas ganham pequenos ares de inconformismo e deboche. Ao falar de Anália Nogueira, diretora de arte e figurinista com 10 anos na cultura local e participações em filmes premiados como “A Febre e “O Barco e o Rio”, a legenda da primeira foto protesta contra o protesto dela: “Anália Nogueira, também, protestou contra o “cabide de emprego” na Manauscult”. Estaria quem escreveu o texto discordando explicitamente da sua personagem? Em que momento o texto virou opinativo? 

O parágrafo seguinte é uma delícia: começa com “em pesquisas na Internet, a reportagem encontrou o perfil ‘Neon do Norte’ no Instagram”. Meio óbvio pesquisar na Internet para encontrar o Instagram, não? (Ok,  implicando). Não demora muito surge uma palavra que mata qualquer matéria: ‘aparentemente’. Se tem uma lição que Ivânia Vieira me ensinou na Ufam é ter a certeza no que estou escrevendo. Nada de ‘talvez’, ‘pode ser’, ‘provavelmente’. Isso se chama apuração, o básico do jornalismo. 

O uso de aspas de maneira questionável aparece mais abaixo quando escreve: “ela explica que a “série” de lives foi financiada com dinheiro público”. Ora, por que diabos a palavra ‘série’ está entre aspas?  

Aqui, denotam duas coisas:  

  • Primeiro: indica o total desconhecimento sobre o funcionamento de uma produção audiovisual como se só fosse ligar dois celulares e iniciar o bate-papo, esquecendo-se do processo de pesquisa, formulação de um roteiro, iluminação e sonorização, algo possível de ser feito até mesmo em uma live no Instagram;  
  • Segundo: indica uma possível conotação de desqualificar o projeto como se não precisasse daquela verba para ser feita nem que fosse um assunto importante a ser tratado. Isso fica claro quando o texto informa que Anália fez live com oito pessoas e não profissionais dos mais renomados do audiovisual do Brasil e mundial, como Adrian Teijido, diretor de fotografia da série “Narcos” e de filmes como “Elis” e “O Palhaço”. 

Como se não bastasse, a matéria volta a fazer a associação sem o menor sentido entre o assunto tratado e o pedido de saída de Reizo, Elias e Portta da Manauscult. O expediente pobre repete-se com a cantora Márcia Novo e a escritora Lívia Mendes. 

ALGUÉM VIU OS CONTRAPONTOS? 

Depois de tantas pancadas e aspas, finalmente, a matéria abre espaço para o contraditório. Em uma matéria tão equivocada era óbvio que não seria aqui que iriam acertar.  

De cara, a matéria quebra preceitos básicos do jornalismo: dos quatro citados com fotos, apenas João e Lívia tem espaço, enquanto Anália e Márcia são esquecidas totalmente sem qualquer menção para o leitor se foram procuradas ou não. 

O subtítulo ‘Sob Investigação do MP’ piora ainda mais a situação, pois, dá maior atenção e ênfase ao que destaca o Ministério Público do que a fala dos artistas citados. Isso seria facilmente contornado com uma boa edição do texto ao separar uma parte para o contraditório e outra para o posicionamento dos órgãos públicos.  

Da forma como ficou ainda permite a possível leitura de que os personagens da matéria são investigados, informação que o MP não deu. Aliás, a frase “o Ministério Público do Amazonas (MP-AM) informou que já possui denúncias contra a distribuição da verba municipal da Lei Aldir Blanc em 2020” é extremamente genérica, pois, quantas denúncias sobre quantos diversos assuntos o MP recebe diariamente?  

Para um material que pretende ser “reportagem”, seria preciso ouvir mais fontes, apurar mais para não ficar apenas no genérico e se dar por satisfeito com uma declaração superficial. 

RELEASÃO 

Para completar, claro, tinha que ter aquele release – texto enviado pelas assessorias à imprensa. O que seria dos portais de notícias sem eles? Sim, o Cine Set, vez ou outra, também faz – só não posto quando está escrito de forma horrível (divagando estou e ‘indiretando’ também…) 

Só acho curioso como a matéria não tem interesse, por exemplo, em buscar estes profissionais da cultura que recebem esta ajuda até mesmo para agradecer a Prefeitura de Manaus e a Manauscult pelo apoio. Quem sabe não ouviria mais apelos pela valorização da cultura local? 

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Que se um dia for comprovada qualquer irregularidade nos editais, punição exemplar a todos. A transparência absoluta só tem a beneficiar a sociedade e a classe artística como um todo.  

Por outro lado, factoides tão ridículos como estes, frutos de um jornalismo precário, precisam ser combatidos o quanto antes. Assim como o revanchismo (oi!). Nesta Manaus morta asfixiada, a última coisa que precisamos é colocar artistas tão importantes e a cultura como um todo expostos a tamanha pequenez e irresponsabilidade. 

Quanto ao jornalismo, não acho que tudo esteja perdido. Para um desastre deste, há iniciativas como a Amazônia Real e o Abaré – Escola de Jornalismo, além de profissionais responsáveis e excelentes como Ivânia Vieira, Kátia Brasil, Mário Adolfo Filho, Dante Graça, Andrezza Lifsitch, Fred Santana, Elaíze Farias, Raphael Alves, Bruno Kelly, Alberto Cézar Araújo, Nathalie Brasil, Camila Pereira, Isabela Pina, Thiago Guedes, Camila Henriques, Tiago Melo, Laynna Feitoza, Luciano Abreu, Alisson Castro, Aristide Furtado, Lúcio Pinheiro, Rômulo Araújo, Annyelle Bezerra, Larissa Balieiro, Paulo Paixão, Gabriel Veras, Jullie Pereira, Manuella Barros, Orlando Jr, Bruno Tadeu…. 

Cabe a nós valorizá-los.  

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