Ryan Gosling esteve no Festival de Veneza para apresentar o aguardado “O Primeiro Homem”, nova parceria dele com o diretor Damien Chazelle, de “La La Land” e “Whiplash”. Apesar da adoração dos críticos em torno da produção, chamou a atenção um detalhe na cinebiografia do astronauta Neil Armstrong: a ausência da bandeira dos Estados Unidos na Lua. O astro defendeu a decisão do cineasta em entrevista coletiva. As informações são do site Indiewire.

Segundo o ator, a escolha de Damien Chazelle pela retirada do momento foi feita para focar na subjetividade do drama de Armstrong, simbolizando a conquista não como algo apenas americano, mas, sim capaz de transcender países e fronteiras. “Acho que isso foi amplamente considerado no final como uma conquista humana e é assim que escolhemos vê-lo. Neil foi extremamente humilde, assim como muitos desses astronautas e, de tempos em tempos, ele tirou  o foco de si mesmo para as 400 mil pessoas que tornaram a missão possível”, declarou Ryan Gosling.

“Ele estava lembrando a todos que ele era apenas a ponta do iceberg – e isso não é apenas para ser humilde; era a verdade. Então, eu não acho que Neil se via como um herói americano. De minhas entrevistas com sua família e pessoas que o conheciam, foi exatamente o oposto. E nós queríamos que o filme refletisse Neil”, completou o astro.

Com 37 anos, Ryan Gosling vive um dos melhores momentos da carreira ao emendar trabalhos elogiados pela crítica como “Blade Runner 2049”, a comédia Dois Caras Legais, além do próprio “La La Land”. “O Primeiro Homem” ainda traz no elenco nomes como Claire Foy, Jason Clarke, Kyle Chandler e Corey Stoll. Com toda boa repercussão, a produção fortíssima candidata ao Oscar 2019 estreia nas salas de exibição Brasil no próximo dia 11 de outubro.