Gostando ou não de filmes de super-herois, blockbusters, ou do “cinemão norte-americano”, é preciso respeitar e reconhecer que Christopher Nolan fez um trabalho digno de elogios. Depois de ser achincalhada por Joel Schumacher, em dois filmes patéticos, a história do Homem-Morcego mostrava-se gasta e sem criatividade, parecendo ser improvável que dali surgisse filmes de qualidade.
Com Batman Begins (2005), Nolan mudou completamente esse cenário. Sendo contada de forma realista, com situações e personagens que, apesar de serem excêntricos ou caricatos, pareciam muito plausíveis, vimos ali algo que ultrapassava a linha de “filme de super-heroi”, e que se apresentava como um drama adulto, com personagens e situações muito bem elaboradas e densas.
Depois do estrondoso sucesso de Batman – O Cavaleiro das Trevas (2008), o último episódio da trilogia já nasceu sob a sombra de seu segundo filme, e teria que mostrar muito fôlego para fazer os fãs abraçarem este novo longa, e de certa forma, deixarem um pouco de lado as comparações com o filme anterior.
Apesar de ser um final digno para a trilogia, O Cavaleiro das Trevas Ressurge apresenta erros que incomodam, e que fazem com que este filme seja inferior ao episódio anterior da série.
A história começa oito anos depois dos eventos de O Cavaleiro das Trevas. Gotham City agora é uma cidade calma, com baixos índices de criminalidade, devido à lei Dent, que colocou na cadeia os principais responsáveis pelo crime organizado. Após isso, descobrimos que Bruce Wayne (Christian Bale) encontra-se recluso durante todo esse tempo, ainda sentindo a culpa pela morte de Rachel. Só que a calmaria acaba quando o mercenário Bane (Tom Hardy), e os seus fieis seguidores, aparecem com uma série de atentados à população, e com um plano que pode destruir a cidade. É nesse cenário de guerra iminente que também conhecemos o policial Blake (Joseph Gordon-Levitt), a sensual Selina Kyle (Anne Hathaway) e a milionária Miranda Tate (Marion Cotillard).
Antes de falar dos problemas apresentados pelo filme, tenho que ressaltar suas qualidades. A principal delas é o seu roteiro, que é realmente muito bom. Escrito por Nolan, e pelo seu irmão Jonathan (parceria que é recorrente na filmografia do diretor), a partir do argumento de David S. Goyer, o roteiro é bastante coeso e interessante, e sempre consegue dar várias dimensões aos seus personagens, o que não é fácil. Além disso, ele sabe como realizar bons diálogos (algo cada vez mais raro em filmes do gênero), e tem interessantes sacadas de humor.
E como o roteiro ajuda, e o filme possui atores talentosos, as interpretações também são um ponto a se destacar. Novamente Bale é muito feliz, e consegue fazer de Bruce Wayne um personagem multidimensional. Mesmo parecendo no início do filme um homem pessimista, infeliz, e que não tem muita esperança na vida, percebemos que no fundo Wayne ainda mantém o mesmo espírito de antes, e ainda crê que sempre há algo mais que possa ser feito para combater o mal em Gotham. E se ele reaparece imponente e grandioso no início do filme, também é bastante convincente ao ser mostrado frágil e debilitado durante o início do tempo que passou na prisão.
Sem dúvida, a missão mais espinhosa de todo o elenco era a de Tom Hardy, pois teria que conviver com a inevitável comparação com o trabalho de Heath Ledger. Apesar de Bane não nos fazer esquecer o Coringa, a interpretação de Hardy é muito boa. Apresentando um trabalho de corpo fantástico, e tendo na expressão facial e na voz criada para o papel os seus maiores destaques, conseguindo transmitir desde sentimentos mais exacerbados até sutilezas que contrastam com aquele brutamontes, vemos Bane como um ser cruel, raivoso, violento, mas ao mesmo tempo inteligente e surpreendentemente carismático. Um belo trabalho, que é finalizado de uma forma que nos permite observar o vilão novamente sob uma ótica diferente, e novamente com muita riqueza.
Novamente Gary Oldman está ótimo na pele do Comissário Gordon, que além da vivacidade e energia de sempre, dessa vez traz um ar de dúvida sobre as atitudes que tomou no passado, criando um conflito interno interessante de se ver. Já Anne Hathaway está deslumbrante como Mulher-Gato. Charmosa, atraente e inescrupulosa, sempre faz com que tenhamos uma ponta de dúvida sobre qual é a sua real intenção, e sempre faz com que a sua presença chame para si todos os holofotes.
O Blake de Joseph Gordon-Levitt apresenta-se como o policial idealista e corajoso, e que tem o Batman como uma espécie de modelo a seguir. Ele vai crescendo durante a história, até percebermos qual é a sua função naquilo, e se sai bem. Talvez o único problema ocorra com a personagem de Marion Cotillard. Passando pouco tempo em cena, quase esquecemos que ela existe, e mesmo que depois entendamos qual era o seu papel na história, fica parecendo que foi tudo jogado pro final o que deveria ter sido melhor desenvolvido durante o filme.
Tenho que fazer um parágrafo especial para a melhor atuação do filme, que é a de Michael Caine. Aqui ele tem um pouco mais de espaço em relação ao filme anterior, e com isso ele é o responsável pelas duas cenas mais emocionantes do longa. O que vemos ali é o amor de pai, o sentimento único de afeto que ultrapassa a barreira das convenções, e faz com que você faça escolhas duras, mas que são as que tem que ser feitas. E Caine faz essa função de maneira brilhante. Um trabalho digno de aplausos, e de lágrimas.
Novamente a direção de arte, e a direção de fotografia são competentes ao dar a Gotham City o costumeiro ar sombrio, escuro e sóbrio, contribuindo de maneira importante para que a cidade ganhe cada vez mais um ar realista e pessimista.
Também não se pode deixar de destacar o fato de Nolan ser um diretor que consegue criar muito bem cenas de suspense. Auxiliado pela ótima trilha de Hans Zimmer, o filme é bem sucedido ao criar uma atmosfera de suspense e apreensão, como por exemplo na cena em que o vilão entra na Bolsa de Valores, e logo no início do filme, quando a quadrilha de Bane invade o avião, na melhor cena de ação do longa.
Mas se o diretor é talentoso nesse ponto, ele apresenta deficiências enormes em outros fatores do filme.
O principal deles é, sem dúvida, o gravíssimo problema de ritmo apresentado pelo filme. Ele passa muito devagar. E não é por uma questão de estilo ou proposta, mas sim pela deficiência em se criar uma história que mantenha um ritmo fluido, que não seja prejudicada por um desfile de cenas de pouca relevância, que demoram muito tempo se explicando demais, que só causam lentidão, e brequem o desenvolvimento da história que vale a pena ser vista e que estava sendo bem desenvolvida.
E isso é algo recorrente na filmografia de Nolan. Acontece em O Cavaleiro das Trevas (naqueles quarenta minutos, da metade pro final do filme, em que o Coringa fica sem aparecer), em A Origem (2010) (naquela interminável sequência da neve, e que o carro demora uma eternidade pra cair na água) e tem o seu auge aqui.
O filme demora demais pra engrenar. Depois que tem um ritmo interessante, cai bruscamente logo depois da prisão de Wayne, e se reestabelece apenas no último ato.
É um filme de quase três horas, em que poderiam ser tirados 50 minutos, sem nenhum prejuízo.
Outro ponto em que Nolan é reconhecidamente incompetente: ele não sabe fazer cenas de luta. Isso pode parecer um problema menor, que não compromete o filme, mas não é, pois se trata de um filme de ação, em que há várias cenas do tipo, todas feitas de maneira completamente inverossímil.
Quando a Mulher-Gato é cercada, no alto do prédio, por vários homens armados, ela consegue se livrar de todos eles na porrada, mesmo estando cercada. Detalhe: nenhum deles teve a ideia de atirar nela! Mesmo armados até os dentes, preferiram ir tentar pega-la aos socos e pontapés! Quando o Batman salva Blake, perto do final, novamente eles não atiram. A cereja do bolo é quando, já no final, o Batman vai ao encontro de Miranda, que está sendo vigiada por um capanga de Bane armado, e este avista o heroi. O que ele faz? Atira, e busca uma forma de se livrar dos ataques do Batman? Não, corre em direção a ele para dar um soco (ou seja lá o que for). Chega um momento que parece que ele vai usar a arma como se fosse uma espada, pois ele corre em direção ao Homem-Morcego empunhando-a na frente do corpo. Inacreditável.
E não é apenas isso. As lutas são muito mal coreografadas, com soluções fáceis, óbvias. Chegam a ser patéticas. Perceba como foi ridiculamente fácil e inverossímil o Batman e a Mulher-Gato derrotarem os guardas que ficavam cuidando das entradas do Quartel General de Bane.
Com problemas assim, somos sempre tirados do filme, pela total falta de credibilidade dessas cenas.
O que pode ludibriar a plateia é o fato de que o final é realmente muito bom, e como a última impressão foi satisfatória, tendemos a esquecer os problemas vistos no meio do filme, pois quando o final chegou, “compensou” o que vimos de errado.
Não.
O Cavaleiro das Trevas Ressurge é um bom filme, e fecha com dignidade uma trilogia que tem muitas qualidades e méritos. Mas ao mesmo tempo, não deixa de ser levemente decepcionante saber que ele poderia ter sido bem melhor do que foi.
Ve-se logo que o amigo não é um leitor de hq, nem praticante de artes marciais, o batman do nolan é adepton do ninjistu, arte conhecida por primar pela eficiencia e não pela firula, esse tipo de comentario é do mesmo nivel das pessoas que falam que axam os filmes do steven segal chatos pelo fato das lutas não durarem muito, o aikido, arte que segal é mestre e, 7º dan, é rápido e eficiente, o estilo do batman é o mesmo, já pratiquei diversos estilos de lutas, ja vi lutas do ufc terminarem em segundos, então não critique conceitos marciais baseados em lutas a la power rangers, se se axa tão competente por que não realizou a trilogia no lugar do nolan? falar estando atraz dum pc é facil, agora vai lá fazer!!!
Realmente há um certo tempo no filme, em que se “enrosca” um pouco, demora para resolver alguns “assuntos” mas no geral o filme é primordial, desde a trilha a fotografia!
Não acho que essas cenas de luta tenham sido de todo o mal como disse o nosso amigo Diego… achei boas sem demora, sem muita enrolação.
E o final surpreendente, ficou de cair o queixo.
No geral é um filme que teria que ser assim para fechar com chave de ouro uma trilogia obrigatória para se ter em casa..
Abraço a todos
Bom Dia a todos.estou eufórico e desconcetrado por esta obra prima que Cris Nolan nos ofereceu.Assisti o filme ontem a noite e agora sofro um embate entre a razão e emoção.Meu lado emocional diz que o filme é perfeito,sem falhas e furos em nenhum momento da trama.Pórem meu lado racional diz que o filme comete uns erros,não é culpa do Nolan,nesse caso do Goyer,pois algumas perguntas ficam sem resposta.É triste ficar assim dividido,mas ,que se dane,deixando o lado crítico de lado.O Cavaleiro das Trevas Ressurge é magistral,instigante e emocionante.Meu coração frio não me permitiu emocionar-me,pois essa era minha intenção.pensei que teria um enfarto na sala de cinema,pois a possibilidade de um fim trágico para Bruce Wayne me entristeceu,as cenas de diálogo são incríveis e a trilha sonora é divina para este excelente produção e que em conjunto com Begins e Cavaleiro das Trevas formam sem sombra de dúvida,na minha opinião,a melhor trilogia de todos os tempos.ah,quem vos fala aqui é um fã de longa data do morcegão,em seu lado pessoal…Abraço a todos!
achei o filme magnifico,a mulher gato deixa qualquer um de queixo caído,o vilão Bane não fez esquecer o coringa do filme anterior,entretanto ficou muito bom,pois une a força com muita inteligencia, e quanto ao Batman,excelente,como nos filmes passados.Não vou negar que deixaram muito de lado a personagem Miranda,onde so quase no fim descobre que ela é peça chave na trama.Mas no geral uma obra,o melhor filme de super-herói já produzido.
“Outro ponto em que Nolan é reconhecidamente incompetente: ele não sabe fazer cenas de luta”
E você usa como exemplo o fato dos “vilões” não atirarem no Batman? Isso é “não saber fazer cenas de luta”?
Acredito que você não lembre da cena de Joseph Gordon-Levitt na “gravidade zero” em A Origem, ou não tenha notado os embates explícitos entre o Batman e Bane nesse terceiro filme. Também acredito que o que você quis dizer é que o Nolan tem certa deficiência em sua montagem, que, de fato, geralmente peca em cenas de ação, mas que neste terceiro filme se mostra MUITO mais eficiente que nos antecessores.
Mesmo com os pontos fracos, o filme é extraordinário e supera muitos de grande bilheteria!
em primeiro lugar o coringa é o pior vilão de batman e tbm o q ele mais “admira” nunca q bane vai ofuscar o corinha isso é fato.
segundo sobre a pause no meio do filme que vc falou sou totalmente contra pois se vc parar pra pensar ele esta desenrolando o filme pro final ali mostra a historia do bane, o q os policiais estão fazendo pra ajudar gothan e se for pensar na cena em q ele vão ate o FOX e os caras do bane sabem vc fica na duvida de quem é o traidor… não vejo como tempo perdido não…
pra mim i filme é nota 8,5 a 9.
Concordo Meinel.. é um tempinho que se desenrola, mas é necessário para a história!!
Nota 9
Meu caro amigo, o filme é Épico comparado a outros filmes de hq. Nolan conseguiu trazer maturidade e sutileza a um personagem que já estava batido comparado a filmes anteriores do Batman. Dos diálogos a fotografia, trilha… PelamordeDeus da onde você tirou nota 7 pra esse filme? é no mínimo 9… pra 10… temos vilões diferentes, situações diferentes… Vai me dizer que você gostou no Amazing Spider-Man… fala sério.
Épico, primoroso, Homérico, é a finalização de uma trilogia em forma de arte… é uma pintura… Não acredito que apareça um novo diretor com a capacidade de superar com qualquer outro herói de hq a qualidade e a primazia desta trilogia.
A propósito quando escrever uma crítica, tenha bom senso… você falou o filme inteiro… só não disse o final… lamentável.
SAUDADES DO CORINGA.
ótimo filme, ótima atuaçao de todo o elenco destacando Christian Bale e Tom Hardy, filme digno de se emocionar, sofrer junto com nosso herói, filme pra ficarmos pensando nele dias e dias. O primeiro foi muito bom, o segundo excelente e esse com certeza nao deixou a desejar em nada.Nao concordo em dizer q as cenas de lutas foram de baixo nivel pelo contrário muito realista e objetiva!
Que presente realmente nolan nos deu! esperamos agora Robin em sua jornada
Gostei muito do filme.
Mais vou listar aqui algumas coisas que ficaram mal explicadas.
1 – Qual a motivação do Bane? Apesar de não ser o cara fisicamente monstruoso dos quadrinhos, o uso da mascara deveria ser explicado.
2 – Cadê a familia Falcone? Será que todos os presidiarios ficaram felizes com o quadro da sua cidade?
3 – Lucios Fox não se demitiu? O que motivou a sua volta?
Critica:
1 – Lutas da mulher gato realmente foram muito sem graça. alguem aqui viu a exibição da Viuva Negra em The Avengers?
Golpes traumaticos, convincentes e sem frescura.
2 – Concordo com o Diego Bauer teve momentos em que o filme ficou paradão. É impossivel não comparar com o segundo filme.
O filme é muito bom, mas se você criar uma expectativa baseada no filme anterior, pode se decepcionar.
Uma perola como The Dark Knight só acontecem de 10 de 10.. [fato].
to louca pra ver o filme, batman pra mim é o melhor heoi, o cara é inteligencia pura sem poderzinho nenhum ,ainda ssim é o cara ! fantastico!rsrs
7,0 para “O CAVALEIRO DAS TREVAS RESSURGE”!!! Tá de sacanagem, o senhor é um fanfarrão!!!
Assisti ao Filme e considero um Épico,indispensavel na coleção de qualquer Cinéfilo,vai ser um Filme comentado e discutido durante algumas decadas,um verdadeiro “Filme Arrasa quarteirão” espero que a Academia acorde na proxima premiação do Oscar e façam justiça a Trilha Sonora,magnifica!,a direção de Fotografia;Efeitos Especiais;
a Direção do Filme;e ator Coadjuvante,pelo menos em cinco categorias acho que o Filme e merecedor de premiação do Oscar,sem contar que vai ficar eternizado na memória de todos que assistirem a esse Filmaço!
Primeiramente, não há como comparar com o Batman Cavaleiro das Trevas porque este é perfeito. Está muito acima de qualquer filme, sendo de super heróis ou não. Também não dá pra comparar o Bane com o Coringa. O Coringa foi o ápse que um ator poderia chegar para interpretar um psicopata. O Corginga está em um nível que dificilmente será alcançado.
O filme ótimo, mostrando realmente todas qualidades do Nolan, que é visível em outros filmes. Inclusive a trilha sonora e a fotografia em alguns momentos me lembrou “A Origem” (outro filmaço). Não achei o filme lento. Mas talvéz faça sentido. Mais um vez comparando com “A Origem”, que o Nolan passa a primeira metade do filme explicando a teoria e segunda metade a executando.
Realmente faltou mais evidência para a Miranda Tate, até pela importância que ela tem no contexto do filme.
O Bane está irretocável. Perfeito. O Batman e a mulher gato também. O Alfred, desta vez emocionou. O Michael Cane sempre executa muito bem seus personagens.
Sem dúvida, a trilogia terá lugar certo lá em casa.
Não importa qual é a crítica, é unânime que esse filme é simplismente perfeito, as pessoas estão mau acostumadas com as porcarias que aparecem por aew como vingadores, que nada mais é lutas desmedidas na qual o telespectador se pergunta no final: porque eles brigaram mesmo?
esse filme é 10, e doido quem diz o contrario.
Gente eu assisti ao filme ontem e tô com duas dúvidas quebrando a cabeça, não sei se deixei passar algo durante o filme.
Seguinte, quando Bruce fica fica naquela prisão, por que é que eles têm uma corda? E por que ao invés de ficar pulando naquelas pedras das paredes do poço, Bruce não agarra a corda e sobe escalando?
Outra coisa, a Miranda é filha de alguém que o Batman já matou, mas eu não lembro quem é esse cara, de qual filme ele é? Begins ou o primeiro Cavaleiro das Trevas?
Quanto à crítica sobre o fato dos aliados de Bane partirem pro soco ao inés de usar armas, acho que serve pra dar mais emoção! Batman não é um herói que usa armas, ele é contra isso e seria meio desvantajoso se os inimigos ficassem usando suas armas o tempo todo. Acho que isso foi proposital mesmo.
No mais, li um comentário em outro site e faço dele as minhas palavras: “Os fãs de Homem-Aranha que me desculpem, mas ESPETACULAR mesmo é o Batman.”
1. O Filme sem ritmo? Pode ser retirado 50mim sem fazer falta?
Penso o contrário, o ritmo do TDKR é bem mais acelerado que o dos anteriores, sinto até que poderia haver mais alguns minutos sem problemas, com as tramas secundárias, como a relação dos negócios entre o Daggett e a Miranda, o conflito do Alfred etc.
2. “desfile de cenas de pouca relevância”?
A relação e parte do Bruce querendo sair da prisão caverna, para mim, é o ápice do filme, creio também que em TDKR o Nolan consertou a parte enfadonha dos filmes, que ainda havia nos anteriores, Begins (a partir do momento em que Ras Al Gu retorna) e TDK (prisão do coringa e trama posterior).
3. As lutas?
Esse foi um problema que, após ser criticado pelO EXCESSO DE VEROSSIMILHANÇA no Begins, o Nolan corrigiu, o fato dos capangas não atirarem enfim é uma característica e nao influencia na luta em si.
Gente! Por que vocês não contam logo como é o final do filme. Fica esse lenga lenga de ótimo, genial, brilhante. Então, diz logo o que acontece no The And. Se o filme não é tão bom quanto o Diego diz, então, para que o mistério sobre o final. Digam logo que o Batman morre. Ops! Não morre não. Ele voltará na Liga da Justiça.
Nolan encerrou bem a trilogia. Mas, se somarmos a quantidade de tempo que o Batman aparece na tela, não ultrapassa 30 minutos, 30 de 120. Batman mas parece uma participação especial do que um personagem principal. A Saga de Bruce Wayne é muito boa, mas faltou Batman
Em relação aos elogios, concordo com tudo.
Já em relação as criticas, discordo de quase tudo. O primeiro corte do filme chegou a quase 4 horas, cortou-se 40 minutos, e saí do cinema querendo ter visto os outros 40 que se perdeu.
O fato de se esquecer um pouco a Talia, acredito que tenha sido proposital. Esquecemos dela, e tomamos um susto ao ver que na realidade uma personagem que mal apareceu no filme era a verdadeira vilã e que o tão falado Bane era apenas um pino no jogo dela.
Acredito ainda que a maior atuação do filme não foi a de Cane, mas sim a do próprio Bale. Neste filme, ele foi muito mais Wayne do que Batman, outra ousadia do diretor e roteiristas que na minha opinião deu muito certo.
E assim, juro que não me recordo de NENHUMA cena de pouca relevância.
E daria para cortar 50 minutos? Só pode estar de brincadeira. Logo se vê que nunca se quer tentou escrever um roteiro e muito menos decupar um vídeo.
Não sei se digo que esse foi melhor que os anteriores, prefiro nem pensar nisso. Prefiro dizer que foi um filme tão bom quanto os outros, fechando uma trilogia em que é complicado dizer qual foi o melhor.
E pra finalizar a minha humilde opinião, acho que o Nolan só errou em uma cena, quando ele poderia (e acredito que realmente ele queria ou pelo menos pensou em fazer) ter feito o que fez em Inception, na cena final onde fica a dúvida sobre o peão cair ou não cair: Na cena em que Alfred olha para a mesa e apenas acena, sem dizer nenhuma palavra, como ele já havia dito que sonhara um dia, não era necessário mostrar o Wayne a Kyle. A subjetividade cairia bem, assim como caiu em Inception. Uma curiosidade dessa cena, é que ela é exibida no mesmo tom de cores dos demais devaneios ou flashbacks do filme, em um tons fortes e vibrantes, diferentemente das demais cenas do filme, com cores frias e mortas.
Na boa vei… pra quem assistiu Batman o filme (com aquele batmóvel alegórico porém lindo), Batman o retorno (com a imortal Michele Pfeifer como Mulher Gato), Batman forever (que Gzuis me perdoe), Batman e Robin (que nem compensa comentar)… e finalmente os dois anteriores do Nolan… Perfeito nunca será… se quiserem agradar todos os fãs… mas uma coisa é certa… com todos os “erros”, independentemente de todas as críticas… O filme faz você se agarrar na cadeira do cinema, se emocionar, torcer, sentir raiva do vilão, vibrar com a recuperação do morcego, babar na mulher gato, … Não importa se o Coringa foi melhor que o Bane… assisti esse filme duas vezes e valeu cada centavo pago… é um filmão! A voz do Bane ficou sinistra e a expressão corporal ficou muito fera… Também tenho minhas críticas, mas gurado pra mim, pois eu não tenho competência para fazer melhor do que vi. Obrigado a todos que fizeram esta trilogia, vocês foram fantásticos!
Sobre as lutas eu concordo plenamente, também tive a sensação de fingimento nas lutas envolvendo + de 1 oponente.
Já nas lutas 1 x 1 eu as achei muito boas e realistas.
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Sobre o ritmo do filme, bom , o filme se passa em um período de 5 meses, eu não senti isso, acho que foi acelerado, uma cena em que fosse mostrado , as coisas gradualmente acontecendo na cidade, ao longo dos meses cairia bem.
Realmente o autor (fraco) deste artigo não entende nada de HQ, ou, mais especificamente, do universo do Batman. Querer comparar Coringa ao Bane é o fim da picada, não há comparação… E o terceiro filme de Nolan pode não ter sido o melhor da trilogia, mas pelo menos foi o filme DO BATMAN, alçado a personagem principal, finalmente, enquanto os anteriores focaram mais nos vilões e suas ideias loucas pra destruir Gotham City.
Me perdoe os fãs mas, comparado a HQ, o filme é uma porcaria.
A trilogia do Batman criada por Nolan foi a mais fiel aos quadrinhos (Batman Ano Um, Batman O Cavaleiro das Trevas, etc). Do começo ao fim (Begins ao Rises) os filmes foram fantásticos. Nolan conseguiu resgatar o melhor personagem da DC que estava fadado ao esquecimento, devido aos filmes de Joel Schumacher, que nunca deve ter lido um gibi do morcego(mamilos no uniforme?….fala sério!). O filme Batman o Cavaleiro das Trevas Ressurge terminou a trilogia com chave de ouro (finalmente Bruce Wayne vivendo uma vida feliz.
Legalzinho…
Não é o melhor filme do diretor…
Ainda fico com “A Origem”
Nota: 8,7
O engraçado é que eu gostei mais de Batman que meu marido, rsss… gostei mesmo, se houve esses erros, nesse gênero quase sempre isso tem (tipo, quando o mocinho ou herói do filme está em cena de luta, mesmo cercado por adversários, estes esperam um a um para lutar… e claro que isso não acontece na vida real..).. de qualquer forma esses deslizes citados pelos autor do post na minha simplória opinião não comprometeram a qualidade do filme.
Ah, e concordo com o Alex, quando comentou sobre a voz e expressão corporal.. (claro que assisti legendado, não sou louca de perder o áudio original em filmes)… enfim, valeu o ingresso!
As qualidades eu concordo , os defeitos não se fosse um filme ” enrroscado ” seria chato e não foi , foi um filme que em nenhum segundo tirei os olhos da tela e não me cansei de assistir . foi um filme que eu vi 2 vezes no cinema e verei mts e mts vezes, é o filme melhor filme de um herói na historia do cinema sem dúvida !
UM SENSACIONAL UM DOS MELHORES DO HOMEM MORCEGO PARABENS NOLAN PARABENS AO ELENCO TB SENSACIONAL MELHOR NEM PENSA ESSE É O MELHOR E OS ATORES SEM PALAVRAS
verdade mesmo o segundo da trilogia é o melhor e o vilão o melhor meu favorito ,e me atrevo a dizer melhor mesmo que o próprio batman
Existe algo pior que um psicopata?!
Sim!!!!!!!!!!!!!!!
Uma psicopata!!!!!!!(Aranha Armadeira)
Apesar de não refletir a opinião do grande público e já não me animar a ver “filmes de heróis de quadrinhos”. Achei esse filme um mocotó interminável e que reforça meu desejo de não ver mais filmes de super qualquer coisa e essas estórias de fraquinho-humilhado-fica-forte-quase-morre-na-mão-do- bandido-e-no-final-o-bandido-morre. Essa estória já deu…
para uma criatura que deu a mesma nota para amanhecer vc ñ entende de filme me poupe 7, esse filme é ótimo e a sua crítica é péssima.
Aquela cena do capanga usando a shotgun de espada… meu, dicas free pro Nolan: deleta o capanga; faz o batman entrar voando pela janela e desviar dos tiros na escuridão; faz ele jogar um bat-shuriken antes do tiro; MEU!!! Faz a mulher gato dar um gritinho e um monte de gatos domésticos atacarem os bandidos pelo telhado! Mas pqp não inventa de gente pelada dando hit kill em gente com arma! Parei de reclamar, filme ótimo, Alfred e eu choramos juntos issaê. Mas, é o seguinte: Luto Coringa Heath Ledger! Fidamãe precisava pintar a cara toda de branco só pra não fazer mais filmes épicos? Palhaço 😛 vlw vlw fuis
E mais uma coisa! André, vai ver terror trash e game of thrones vai fio, deixa estórias clássicas como elas sempre foram: clássicas. Umobuga fei di tau pros6 \lml