MELHOR FILME DO CINEMA EM 2017

  1. Blade Runner 2049 – 136 PONTOS
  2. Moonlight – Sob a Luz do Luar – 127 PONTOS
  3. mãe! – 82 PONTOS
  4. Corra! – 79 PONTOS
  5. Manchester à Beira-Mar – 78 PONTOS

Arthur Charles

  1. mãe!
  2. Corra!
  3. Moonlight: Sob A Luz Do Luar
  4. Fala Comigo
  5. Corpo Elétrico
  6. Moana – Um Mar de Aventuras
  7. Estrelas Além Do Tempo
  8. Bingo: O Rei das Manhãs
  9. O Estranho Que Nós Amamos
  10. Baby Driver: Em Ritmo De Fuga

Comentário

Sem dúvidas, o melhor filme para mim de 2017 foi Mãe! Ele é tão atual e trata de assuntos que precisam ser discutidos, como: a guerra, a insustentabilidade, ganância do humano e o desrespeito com o meio ambiente. É o filme que vai sempre gerar debate e permanecer atual por muito tempo. Corra! e Moonlight: Sob A Luz Do Luar merecem o destaque do ano também. São filmes diferentes, mas com a mesma proposta: trazer à luz diferença entre brancos e negros e como isso ainda está vivo na nossa sociedade. São, sem dúvidas, os melhores filmes de 2017. Fala Comigo merece um lugar na lista também, por tratar de assuntos que seriam considerados tabu na sociedade e que merecem ser discutidos. É um filme para se pensar e ficar revoltado. Nesse mesmo sentido está Corpo Elétrico, um filme engajado sobre a vida do proletariado LGBT. Um orgulho para o cinema brasileiro. Moana está em sexto lugar por ser a melhor animação do ano. O filme é diferente de tudo que a Disney já fez. É feminista e reflexivo. É o tipo de fórmula que poderia ser copiada sem se tornar cansativa. A trilha sonora é tão incrível quanto o visual do filme. As últimas posições estão com Estrelas Além Do Tempo, Bingo: O Rei das Manhãs, O Estranho Que Nós Amamos e  Baby Driver: Em Ritmo De Fuga. Foram filmes que movimentaram o ano e trouxeram reflexões e variedade para 2017.


La La LandCaio Pimenta

  1. La La Land – Cantando Estações
  2. Martírio
  3. Paterson
  4. O Apartamento
  5. Eu, Daniel Blake
  6. Como Nossos Pais
  7. Silêncio
  8. Na Praia à Noite Sozinha
  9. Blade Runner 2049
  10. O Cidadão Ilustre

Comentário

Trump, Brexit, Síria, Crise Econômica… “La La Land” foi um sopro do (bom) escapismo e esperança que o cinema pode proporcionar a mundo cada dia mais desanimador. Qual o pecado disso? “Martírio” e “Eu, Daniel Blake” são admiráveis pela visão de seus realizadores em defender causas de maneira tão honestas e apaixonadas. “Paterson”, “O Apartamento” e “Como Nossos Pais” são do meu time preferido: simples na execução e complexos no conteúdo. Se não é a melhor, “Silêncio”, sem dúvida, é a obra mais rica de Scorsese desde “Os Bons Companheiros”, enquanto “Na Praia à Noite Sozinha” consegue ser um dos grandes filmes dos últimos anos a falar de amor e desilusões amorosas sem mesmo precisar de uma cena de beijo ou coisa parecida. “Blade Runner 2049” consegue ser superior ao original e “O Cidadão Ilustre” deveria ser exibido para certos censores da arte no Brasil.


Camila Henriques

  1. Corra!
  2. Blade Runner 2049
  3. Bingo – O Rei das Manhãs
  4. Moonlight – Sob a Luz do Luar
  5. mãe!
  6. Star Wars – Os Últimos Jedi
  7. Fragmentado
  8. Toni Erdmann
  9. Grave
  10. Como Nossos Pais

Comentário

Foi um grande ano para o cinema de gênero. Corra!, mãe! e Fragmentado foram além do esperado em um thriller, enquanto Bingo mostrou que yes, nós temos cinebiografias. Como Nossos Pais e Toni Erdmann dissecaram as relações familiares e Grave talvez tenha feito isso quase que literalmente. Star Wars e Blade Runner nos levaram à infância e mostraram que ainda há fôlego para grandes franquias.


Danilo Areosa

  1. Manchester à Beira-Mar
  2. Os Cowboys
  3. La La Land
  4. A Criada
  5. Nocturama
  6. À Qualquer Custo
  7. Fragmentado
  8. Martírio
  9. Frantz
  10. Personal Shopper

Comentário

Na minha lista de melhores do ano, houve uma predominância de filmes que abordaram questões emocionais e comentários sociais. Em Manchester à Beira-Mar temos um raio-x dos nossos demônios internos, de confrontar o passado e entender as cicatrizes que deixam marcas significativas na alma humana. O mesmo acontece em Frantz e Personal Shopper. O primeiro perfaz as cicatrizes emocionais da guerra, enquanto o segundo provoca um sentimento de medo e tensão pela natureza como aborda o luto. As relações amorosas também fizeram a diferença. La La Land entrega uma odisseia romântica de coração enorme. A Criada valoriza o amor entre duas mulheres através do empoderamento feminino.

No campo social, Fragmentado aponta a glorificação do abuso no rito de passagem. Como retrato da juventude francesa revoltada em destruir o status quo do sistema, Nocturama ajuda entender o terrorismo presente na Europa. Dentro da América de Trump, A Qualquer Custo revela a América subversiva, onde “bandidos” e “mocinhos” lutam contra um inimigo maior, o sistema. Em Martírio, temos o documentário contundente para entender o papel do índio e o abismo enorme de injustiças que o povo sofre. E assistir Os Cowboys é acompanhar a jornada opressora do submundo do fanatismo religioso dentro do seio familiar. Foi uma das mais potentes experiências que tive o prazer de assistir em um cinema totalmente vazio.

Menções honrosas: Z – A Cidade Perdida; Star Wars – Os Últimos Jedi; Loving, Paterson e Columbus


Diego Bauer

  1. Bom Comportamento
  2. Manchester À Beira-Mar
  3. Na Praia À Noite Sozinha
  4. O Apartamento
  5. Toni Erdmann
  6. Paterson
  7. Blade Runner 2049
  8. A Tartaruga Vermelha
  9. Corpo Elétrico
  10. Era o Hotel Cambridge

Comentário

Interessante que filmes tão diferentes entre si componham esta lista. Um pouco a frente dos demais está a experiência cinematográfica que mais me impressionou não apenas em 2017, mas nos últimos anos. Bom Comportamento é raro, mostra Nova York de maneira suja e marginal, como cenário de uma trama acelerada do início ao fim, com um grande leading actor, Robert Pattinson. Manchester é a experiência mais dolorosa,  dura e bem atuada, seguida de um filme inteligentíssimo, que sempre surpreende através da simplicidade, Na Praia À Noite Sozinha. O Apartamento é a continuidade do cinema único do mestre Farhadi, que sabe como ninguém dar informações a conta-gotas, orquestrando tudo para um final impactante. E Toni Erdmann, assim como o personagem título, nos conquista devagar, transformando desconfiança em respeito a este filme que é diferente de tudo o que é oferecido por aí.


Gabriel Oliveira

  1. Manchester à Beira-Mar
  2. Moonlight – Sob a Luz do Luar
  3. Star Wars – Episódio VIII: Os Últimos Jedi
  4. Blade Runner 2049
  5. Your Name
  6. La La Land – Cantando Estações
  7. Corra!
  8. Grave
  9. mãe!
  10. Divinas Divas

Comentário

O top 3 foi complicado: duas histórias contadas de forma poderosa, Manchester à Beira-Mar e Moonlight ficam “praticamente empatadas” no primeiro lugar, e Star Wars – Episódio VIII: Os Últimos Jedi toma uma nova e segura direção no universo criado por George Lucas – e os rumos são absolutamente empolgantes, de deixar sem fôlego. As grandes audiências não estavam preparadas para Blade Runner 2049 – mas, embora não tenha conquistado as bilheterias, o filme de Villeneuve ganhou pelo menos seu espaço merecido nessa lista. O que a princípio parece um Se Eu Fosse Você em anime, Your Name se revela muito mais, com um coração que ficções científicas e romances em geral às vezes se esquecem de ter, aliado a uma tessitura narrativa impressionante. La La Land encanta em maior parte do tempo, assim como Corra! e Grave assustam na maior parte do tempo. Fechando o ranking, mãe! se assume como uma grande e bem feita alegoria que, em resumo, quer mostrar que (spoiler alert) a humanidade é uma merda e Divinas Divas mostra que, em meio a tanta merda, a arte ainda pode ser um instrumento poderoso de resistência.


Henrique Filho

  1. mãe!
  2. Blade Runner 2049
  3. Star Wars – Os Últimos Jedi
  4. Bom Comportamento
  5. Corra!
  6. Em Ritmo de Fuga
  7. A Criada
  8. Planeta dos Macacos A Guerra
  9. Logan
  10. Bingo – O Rei das Manhãs

Comentário

Eu sei, minha lista de menções dariam outro top, praticamente criei um top 21. Aliás por favor tirando “Mãe!” a ordem dos filmes adiante é aleatória, não estão em preferência acredite. Aliás ainda não vi um filme que mexeu tanto comigo esse ano quanto a confusão criada pelo diretor de “Cisne Negro”.

“Blade Runner 2049” e o novo “Star Wars” me deixaram com sorriso enorme ao sair do cinema. Bom Comportamento (não passou em Manaus), Robert Pattinson calando minha boca e fazendo eu colocá-lo na lista de melhor ator, esse ano o rapaz resolveu atuar, confira ele também no ótimo “Z – A Cidade Perdida”.

“Corra” é um fenômeno e não é à toa. O filme faz uma mistura de gêneros de maneira bem feita, que vai de terror, flertando até com ficção cientifica amarrada a um comentário político bastante atual. “Em Ritmo de Fuga” é um trabalho excepcional, um musical (sim, concordo com tal afirmação) com cenas de perseguição de carros que deixam qualquer uma da franquia Velozes e Furiosos no chinelo, além de fazer com que a equipe do novo Halloween verificassem as máscaras antes de iniciarem as filmagens (entendedores, entenderão). A Criada foi o primeiro filme que vi no cinema em 2017, saí do cinema com a certeza de que já tinha assistido um dos melhores desse ano.

“Planeta dos Macacos – A Guerra” fecha com chave de ouro a nova saga dos Símios no cinema, Andy Serkis comanda. “Logan” é adulto, maduro e é um final poderoso pro ciclo da Fox com os mutantes. “Bingo – O Rei das Manhãs”, único representante nacional na lista, Daniel Resende faz ótimo retrato dos bastidores da TV brasileira pós-censura, e um estudo de personagem fantástico.

Menções Honrosas: Ghost Story, A Cidade Perdida de Z, Moonlight, Até o Último Homem, A Qualquer Custo, Manchester A Beira-mar, Moana, Thor Ragnarok, It- A Coisa e Jogo Perigoso.


Ivanildo Pereira

  1. Blade Runner 2049
  2. Paterson
  3. A Criada
  4. Moonlight – Sob a Luz do Luar
  5. Z: A Cidade Perdida
  6. Bingo: O Rei das Manhãs
  7. Silêncio
  8. O Cidadão Ilustre
  9. Lady Macbeth
  10. Certas Mulheres

Comentário

Os dez melhores filmes vistos nos cinema nacionais em 2017, para mim, incluem o (merecido) vencedor do Oscar de Melhor Filme, duas obras daquela safra que merecem ser mais vistas (Silêncio e Z: A Cidade Perdida), um grande exemplar do cinema sul-coreano (A Criada), outro do cinema britânico (Lady Macbeth), outro do cinema argentino (O Cidadão Ilustre). Inclui também um brasileiro, o sensacional Bingo, e dois do cinema independente norte-americano (Paterson e Certas Mulheres). E também uma continuação/blockbuster que transcende ambas as denominações, um filme de ambição e ressonância emocional que deverá ter uma vida longa igual ao seu predecessor. Ele não precisava existir, afinal Blade Runner nunca precisou de sequência. Mas milagres acontecem na arte, ainda bem.


Lucas Jardim

  1. Blade Runner 2049
  2. Moonlight – Sob a Luz do Luar
  3. Star Wars: Os Últimos Jedi
  4. mãe!
  5. Your Name
  6. Manchester à Beira-Mar
  7. Com Amor, Van Gogh
  8. A Criada
  9. Como Nossos Pais
  10. Antes o Tempo Não Acabava

Comentário

Combinando o melhor do cinema blockbuster, dos motes da ficção científica e da bela fotografia, “Blade Runner 2049” foi o projeto que passou de filme que ninguém pediu a uma das melhores sequências da história do cinema. Também revitalizando uma propriedade intelectual antiga, “Star Wars: Os Últimos Jedi” conseguiu balancear nostalgia com a introdução de ideias novas desesperadamente necessárias na popular saga intergalática. O cinema nacional também não deixou por menos explorando com gosto o drama familiar (“Como Nossos Pais”) e a descoberta identitária e sexual (“Antes o Tempo Não Acabava”). Em suma, teve para todo mundo.


Natasha Moura

  1. Verão 1993
  2. Paterson
  3. Corpo e Alma
  4. Eu, Daniel Blake
  5. Uma Mulher Fantástica
  6. Eu, Olga Hepnarová
  7. Na Praia à Noite Sozinha
  8. Atômica
  9. Com Amor, Van Gogh
  10. Vermelho Russo

Comentário

“Verão 1993” leva o topo da lista pela simplicidade fascinante que explora um tema tão difícil e universal. A produção marca com sensibilidade a estreia da diretora espanhola. No mesmo caminho, “Paterson” é um conto moderno sobre o cotidiano e poesia escondida na vida comum. “Corpo e Alma” é uma história de amor (e não só isso) complexa e original e o grande retorno da veterana Ildikó Enyedi. Já em “Eu, Daniel Blake”, “Uma Mulher Fantástica” e “Eu, Olga Hepnarová” é exposto com força e atenção, questões humanas de extrema relevância. O longa protagonizado por Kim Min-hee é uma preciosidade disfarçada que revela uma obra complexa e contemplativa. E como não ficar extasiado com Charlize Theron quebrando tudo em um thriller de espionagem? “Com Amor, Van Gogh” emociona pela bela homenagem que é ao grande artista. E “Vermelho Russo” ao misturar ficção e realidade faz um belo tributo sobre o ser artista.

Menção honrosa: “Mulher-Maravilha” pelo conjunto da obra e a explosão que foi em 2017.


Pâmela Eurídice

  1. O Fantasma da Sicília
  2. Silêncio
  3. Moonlight – Sob a Luz do Luar
  4. Blade Runner 2049
  5. Mulheres do Século XX
  6. Dunkirk
  7. Toni Erdmann
  8. Eu não sou seu negro
  9. Manchester à Beira-Mar
  10. A Criada

Comentário

Houve bons filmes em 2017. Com histórias que nos fizeram imergir na experiência cinematográfica e ter sensações semelhantes aos personagens como em Moonlight, Dunkirk, Manchester a Beira Mar e Eu Não Sou Seu Negro. Ainda no ritmo de Eu não sou seu negro, Silêncio é um soco no estômago, enquanto Toni Erdmann denuncia a relação familiar de modo descontraído. Nesse âmbito das relações, Mulheres do Século XX é um interessante e divertido retrato da convivência de várias gerações que consegue ser eficaz e sensível devido ao seu roteiro sagaz e a montagem inteligente, o que acontece em A Criada e Dunkirk, é possível sentir o trabalho do montador e toda equipe por trás da obra.

Não é toda continuação que consegue ser tão boa quanto o filme original, mas Blade Runner 2049, o é e consegue ampliar as discussões filosóficas que suscitaram a 35 anos. O trabalho fotográfico e a ambientação futurística também exala o ótimo material que chegou a tela.

Mas o filme que conseguiu unir todas essas características presentes nos anteriores foi O Fantasma da Sicília, soando como uma fábula sobre a máfia siciliana, o filme consegue ser do início ao fim um mix de sensações, em parte devido ao grande poder da indústria cinematográfica italiana de casar o visual com o sonoro. Seus nuances o tornam um daqueles filmes que te fazem ansiar durante a projeção e a refletir sobre várias temáticas atemporais mesmo tempos depois da exibição.


Rebeca Almeida

  1. Mulheres do Século XX
  2. Corra!
  3. mãe!
  4. Moonlight: Sob a Luz do Luar
  5. Mulheres Divinas
  6. Blade Runner 2049
  7. Fragmentado
  8. Logan
  9. Dunkirk
  10. Com Amor, Van Gogh

Comentário

Mike Mills possui a tendência a retratar o cotidiano imerso em sutileza, marca registrada em “Toda Forma de Amor” que se repete com Mulheres do Século XX. O filme que ostenta o primeiro lugar desta lista possui diferentes caminhos para conduzir o espectador, se tornando o tipo de filme que sempre tem algo novo a dizer independente de quantas vezes é visto. Uma das maiores qualidades deste primeiro colocado é a forma de interligar situações do século passado com a atualidade, característica que se torna essencial para o desempenho positivo de Mulheres Divinas.

Moonlight é definitivamente o filme desta lista que consegue envolver seu público na trama mesmo sem maiores diálogos. Já mother! consegue realizar esta conexão com o outro de forma incomum, aqui a fotografia se torna essencial para que os elementos simbólicos do filmes sejam desenvolvidos com sucesso. Get Out e Fragmentado com certeza marcam minha predileção por temas envolvendo a psique humana, Get Out também ganha méritos por sua importante e bem utilizada direção de arte, enquanto Fragmentado nos brinda com diferentes sensações.

Blade Runner 2049 se destaca por lembrar o primeiro filme e aproveitar elementos visuais como a fotografia, mantendo o estilo adotado sem ter medo de se aventurar em uma nova narrativa. Logan foi para o hall dos melhores filmes de seu gênero, passando de um encerramento obrigatório e se tornando um grande homenagem, a qual explora problemáticas esquecidas nos outros vários filmes protagonizados por Wolverine.

Dunkirk consegue ser eficiente ao apresentar um ótimo trabalho técnico combinado com diferentes linhas temporais, elementos que conseguem se sobrepor às fragilidades de seu roteiro. Fechando a lista, Com Amor, Van Gogh é um dos filmes mais bonitos do ano, o primeiro longa realizado inteiramente em pintura a óleo além das reverências óbvias ao pintor holandês também explora o universo de seus quadros para construir um primoroso tributo.

Menções honrosas: A Criada, O Filme da Minha Vida, Lady MacBeth, Bingo: O rei das manhãs e O estranho que Nós Amamos.


Susy Freitas

  1. Moonlight – Sob a Luz do Luar
  2. A Criada
  3. Na praia à noite sozinha
  4. Your name
  5. Blade runner 2049
  6. Paterson
  7. Eu não sou seu negro
  8. Fragmentado
  9. Corra!
  10. Corpo elétrico

Comentário

“Moonlight” provou que consegue sobreviver ao hype cada vez mais chato de época de Oscar, mantendo-se uma obra essencial para além de suas conquistas históricas. Ignorado pela Academia, o excelente “A criada” pode pelo menos se consolar com a segunda posição na lista. Dentre os menos lembrados, mas excelentes, estão a animação “Your name” e o já clássico documentário “Eu não sou seu negro”. Os delicados “Na praia à noite sozinha”, “Corpo elétrico” e “Paterson” não poderiam também ser ignorados pelo alinhamento perfeito de direção, roteiro e atuação. Por fim, “Blade runner 2049”, “Fragmentado” e “Corra!” mostraram em 2017 como equilibrar o potencial de chamar a atenção do público com um produto final impressionante.


COMO FUNCIONA O SISTEMA DE PONTUAÇÃO DO CINE SET:

Cada um dos críticos do Cine SET elege o seu ‘TOP 10’. Critério leva em conta filmes lançados nos cinemas, streaming ou televisão no Brasil entre 1 de Janeiro e 31 de Dezembro de 2017.

Para cada lista, fizemos a pontuação semelhante à da Fórmula 1:

1º lugar – 25 pontos

2º lugar – 18 pontos

3º lugar – 15 pontos

4º lugar – 12 pontos

5º lugar – 10 pontos

6º lugar – 8 pontos

7º lugar – 6 pontos

8º lugar – 4 pontos

9º lugar – 2 pontos

10º lugar – 1 ponto

Depois, tudo é somado e chegamos ao resultado final!