Woody Allen resolveu provocar o #MeToo. Em entrevista ao programação de televisão da Argentina, ‘Periodismo Para Todos’, o cineasta novaiorquino afirmou que deveria ser o garoto propaganda do movimento feminista. O motivo seria por ele não ter sido acusado de assédio por nenhuma atriz em sets de filmagens. As informações são do site da Variety.

“Eu trabalho com filmes há 50 anos. Já trabalhei com centenas de atrizes e nenhuma delas – as estrelas, as famosas ou as iniciantes – jamais sugeriram de alguma forma qualquer tipo de conduta inapropriada minha. Sempre tive um tempo maravilhoso de gravação com elas”, declarou. Woody Allen ainda admite que se estressa quando querem compará-lo a pessoas como Harvey Weinstein.

“Estas pessoas foram acusadas por 20, 50, 100 mulheres de diversos casos de abuso. Já eu fui acusado por uma única mulher em um caso de custódia de uma criança, o qual já se provou falso. Aí, tenho que me deparar com estas pessoas”, disse, fazendo referência à denúncia de assédio filha de Mia Farrow, Dylan, quando ela tinha sete anos de idade.

Desde o início do movimento #MeToo, diversos atores importantes afirmaram que não vão mais trabalhar com Woody Allen. Entre eles, estão Timothee Chalamet e Rebecca Hall protagonistas do novo longa do diretor, “A Rainy Day in New York”.